sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Jornal da Cultura | 30/09/2022

Fonte: Jornal da Cultura, TV Cultura, SP

De Olho no Voto: governadores de Minas, Rio de Janeiro, São Paulo.

"O Jornal da Cultura desta sexta-feira, você vai ver: Exército indica que não deve contestar resultado das eleições; presidenciáveis vão às ruas na reta final antes da votação de domingo; Exército faz transporte de urnas para regiões do interior do Brasil; Programas de combate ao feminicídio ficam praticamente sem recursos para 2023; Vladimir Putin assina acordo para anexação de 4 regiões ucranianas.

Para comentar essas e outras notícias, Karyn Bravo recebe a jornalista da Folha de S. Paulo e pesquisadora da Universidade Columbia, Patrícia Campos Mello, e do professor de direito constitucional da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Oscar Vilhena."

#JornaldaCultura              

Meio ambiente em MG: "bastidores do favorecimento à mineração no governo Zema"










"UM SOLDADO DAS MINERADORAS NA CHEFIA DA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL"

"Em Minas, governo Zema nomeou para comandar setor um ex-funcionário de mineradora que, no cargo, se notabilizou por cancelar autos de infração"

Por Allan de Abreu, Revista Piauí

"tensão era quase palpável na ampla sala do segundo andar do prédio Minas, um dos dois edifícios ondulados que formam a Cidade Administrativa, sede do governo mineiro em Belo Horizonte, naquela manhã de 10 de junho passado, uma sexta-feira. De um lado da mesa, cinco integrantes da direção da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Semad), incluindo Charles Soares de Sousa, então chefe da superintendência central, subdivisão da Semad responsável pela fiscalização ambiental na capital e cidades do entorno; de outro, cinco fiscais da pasta.

Sousa, um homem de 31 anos, corpo esguio e cabelo cortado muito rente ao crânio (herança dos tempos em que era soldado da Polícia Militar mineira), estava visivelmente contrariado com o trabalho dos fiscais. Dias antes, em 30 de maio, dois dos cinco servidores haviam determinado a suspensão das atividades da mineradora Gute Sicht e multado a empresa em 107 mil reais por extrair minério de ferro ilegalmente de uma área protegida na Serra do Curral, encravada ao Sul de Belo Horizonte e cartão-postal da capital mineira. Desde 2021 a empresa de origem alemã tinha uma autorização provisória para extrair 1,5 milhão de toneladas de minério de ferro por ano nas imediações da serra, mas em um local diferente de onde vinha operando. Daí a autuação.

Serra do Curral, a degradação 
Em 3 de junho, antes mesmo de a empresa se defender no processo administrativo, Sousa cancelou o auto de infração contra a mineradora baseado em parecer da Semad que afirmava não haver “certeza absoluta” se a extração minerária ocorria dentro de área protegida. Três dos técnicos rebateram o argumento com um extenso estudo comprovando, por meio de georreferenciamento, que a mina da Gute Sicht estava dentro da área protegida da Serra do Curral.

A mineração na Serra do Curral já é uma realidade











Diante do impasse, Sousa convocou a reunião na Cidade Administrativa. A simples convocação já soou insólita, já que, historicamente, o corpo técnico da Semad tinha total autonomia para autuar empresas por infração ambiental. Irritado, Sousa ignorou todos os argumentos dos fiscais e manteve o cancelamento da autuação, “pois não considerava oportuno, naquele momento, manter o auto [de infração]”, conforme informa a ata do encontro (em protesto, nenhum dos cinco fiscais assinou o documento). Além disso, o superintendente determinou sigilo sobre o processo administrativo contra a Gute Sicht. Três meses depois, a servidora Priscilla Martins Ferreira, que encabeçou a ação contra a mineradora, foi nomeada para um posto burocrático, bem longe da fiscalização ambiental. Procurada pela piauí, ela não quis se manifestar.

Bolsonaro e Zema "passando a boiada"
No governo de Romeu Zema (Novo), órgãos ambientais têm sido ocupados por pessoas ligadas direta ou indiretamente a mineradoras, que respondem por 16% do PIB do estado, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pelo menos dois dos doze membros da Câmara de Atividades Minerárias do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) são ligados ao setor, segundo reportagem da revista Carta Capital, enquanto a subsecretária de Regularização Ambiental da Semad, Anna Carolina da Motta dal Pozzolo, presente na reunião com os cinco fiscais na Cidade Administrativa, já advogou para dezenas de mineradoras no estado. Um claro conflito de interesses, em que o caso de Charles Soares de Sousa é exemplar. 

Graduado em engenharia ambiental, Sousa tornou-se soldado da PM mineira em 2017. Três anos depois, licenciou-se do posto para trabalhar como consultor na Fleurs Global Mineração, empresa de capital indiano. Em relatório de investigação sobre o setor minerário em Minas, a Polícia Federal aponta indícios de que a Fleurs e a Gute formem, na prática, uma única empresa, já que tiveram ao menos um sócio em comum e compartilham alguns consultores terceirizados.

Como funcionário da Fleurs, Sousa aproximou-se do deputado estadual Noraldino Júnior (PSC), aliado de Zema na Assembleia Legislativa de Minas. Conhecido lobista tanto da Fleurs como da Gute Sicht, o parlamentar tem emplacado várias indicações para cargos na Semad (a subsecretária Pozzolo é uma delas). Em julho de 2021, por indicação de Noraldino, Sousa tornou-se superintendente de fiscalização da Semad. Mas a nomeação gerou constrangimento na Polícia Militar: no novo cargo, o soldado Sousa, da mais baixa hierarquia da PM, passaria a coordenar ações de fiscalização em conjunto com o setor de meio ambiente da PM. Assim, na prática, teria poderes superiores aos oficiais da corporação, em uma instituição fortemente hierarquizada. Após pressão da PM, Sousa acabaria exonerado dois meses depois. 

Mineradora Gute Sicht que responsável pela destruição da Serra do Curral acertou um 
TAC - Termo de Ajuste de Conduta - , mas não cumpriu com apoio do Estado. 














Mas, segundo servidores da Semad ouvidos pela piauí sob condição de anonimato para evitar retaliações, o soldado Sousa continuou a trabalhar clandestinamente na pasta. Um relatório de fiscalização da Semad na mineradora Fleurs, aquela em que Sousa havia trabalhado como consultor em 2019, cita o policial militar como “assessor” do superintendente. Ou seja: Sousa fiscalizou seus antigos patrões.

Mas esse não seria o único ato de Sousa em favor da mineradora. Entre 11 e 14 de julho deste ano, a Semad fez uma grande operação de fiscalização na Serra do Curral. No total, foram oito autos de infração, um deles contra a Gute, desta vez por desmatamento ilegal de 1,34 hectare. Mais uma vez as atividades da mineradora foram embargadas. Mas não por muito tempo. Na semana seguinte, Sousa assinou um aditivo no acordo com a Gute para explorar minério de ferro na Serra do Curral, ampliando a área de lavra com o objetivo de abarcar o terreno onde houve o desmatamento. Na prática, era uma tentativa de se legalizar um crime ambiental.

Serra do Curral                             Imagem: g1/Minas Gerais











Enquanto favorecia algumas mineradoras, Sousa atrapalhava a vida de outras. Quando um dos sócios da Mineração Alto Palmital discutiu com um aliado do deputado Noraldino Júnior, o ex-PM passou a atravancar o andamento de um pedido de licenciamento ambiental da Palmital para a extração de minério em uma região de Mata Atlântica. O processo administrativo só voltou a tramitar na secretaria nesta semana.

Em 15 de setembro, a Procuradoria do Município de Belo Horizonte protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de revogação da decisão do Tribunal de Justiça de Minas impedindo que o Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep) deliberasse sobre o tombamento da Serra do Curral. No pedido a Procuradoria cita as ações controversas de Sousa em defesa da Gute Sicht como exemplos dos riscos a que a Serra do Curral está submetida devido à desproteção legal da área. Cinco dias depois, em 20 de setembro, Sousa foi exonerado da superintendência.

Mineração na Serra do Curral, BH

Na quinta-feira, 29, dias após parlamentares de oposição a Romeu Zema e ONGs de defesa do meio ambiente protocolarem representação contra Sousa no Ministério Público, a Semad decidiu revogar o cancelamento da autuação contra a Gute Sicht feito pelos cinco fiscais em 30 de maio. Assim, a empresa voltou a ter as atividades suspensas na Serra do Curral.

Em nota, a assessoria da Semad disse que no currículo de Sousa, apresentado no ato da nomeação para o cargo de superintendente, “não constava nenhuma relação” com a Gute Sicht ou a Fleurs. A assessoria também ressalva que não houve nenhuma decisão administrativa do ex-servidor em processos de regularização da Fleurs Global Mineração. Em relação a integrantes do Copam ligados a mineradoras, a Semad limitou-se a dizer que o órgão “observa a representação paritária entre o poder público e a sociedade civil” e que em 2020 o conselho ganhou um novo assento, destinado a entidades ligadas à defesa do meio ambiente.

Procurados pela piauí, o PM Sousa e o deputado Noraldino Júnior não se manifestaram, bem como as mineradoras Gute Sicht e Fleurs. O espaço segue aberto para eventual pronunciamento."

Fonte: Revista Piauí


Allan de Abreu 

É repórter da Revista Piaui, é autor dos livros O delator, cocaína: A Rota Caipira e Cabeça Branca (Record)

Revelações exclusivas sobre a Lava Jato. Entrevista concedida a Jamil Chade e Petra Costa

 

Fonte: Eduardo Moreira

"Entrevista INÉDITA de Gerson Machado, ex-delegado da PF, para Jamil Chade e Petra Costa, mostra detalhes assustadores da operação que mudou os rumos do país."

Entrevista completa

Fonte: Eduardo Moreira

Notícias locais: caminhada da Vitória neste sábado, 1º de outubro

Vamos com a certeza de voltar ser feliz de novo já no 1º turno, confie!!!  

Fonte: PT de Poços de Caldas, MG

Assistam o "padre" Kelmon trocando "figurinhas" com Bolsonaro no debate de ontem na Globo

Andréia Sadi

Por Andréia Sadi

Bastidores do intervalo: 40 segundos antes de voltar para o último bloco, Kelman e Bolsonaro:

Na cara dura!

Fonte: Twitter


"Governo Bolsonaro propõe 94% menos de recursos no Orçamento para combate à violência contra mulheres"

Valores propostos: 1

Por Alexandro Martello, g1 

"O governo do presidente Jair Bolsonaro, nos quatro anos de gestão, propôs no Orçamento da União 94% menos de recursos para políticas específicas de combate à violência contra a mulher do que nos quatro anos imediatamente anteriores.

Os números fazem parte de um levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), uma organização não governamental sem fins lucrativos. Os valores foram corrigidos pela inflação no período.

Entre 2020 e 2023, anos que englobam os projetos de Orçamento enviados ao Congresso pela atual gestão, foram indicados R$ 22,96 milhões para políticas específicas (recursos carimbados) de combate à violência contra a mulher.

Nos quatro anos anteriores, ou seja, no Orçamentos de 2016 a 2019 (que não foram enviados por Bolsonaro) esses recursos eram de R$ 366,58 milhões. A queda é de 94%.

Após serem propostos, os valores podem ser ajustados pelo Congresso nas discussões da lei orçamentária anual. Os números mostram que os parlamentares geralmente elevam as dotações propostas pelo Executivo. Ao governo, porém, cabem as últimas etapas: autorização para empenho (reserva dos valores) e gastos propriamente ditos.

No Orçamento para 2022, por exemplo, o governo propôs R$, 6,3 milhões para políticas específicas de combate à violência contra a mulher. O Congresso elevou o valor para R$ 44, 3 milhões. Até aqui, foram efetivamente gastos R$ 32,3 milhões (Veja na ilustração no topo da matéria)

Rede de proteção


Carmela Zigoni, assessora política do Inesc, explica que esses recursos de enfrentamento à violência contra mulheres – agora reduzidos no Orçamento – são usados para fomentar a rede de proteção, que vai desde convênios para organizações locais, prefeituras, assim como para serviços públicos de modo geral.

"O Ligue 180 é o primeiro contato da vítima, mas depois ela tem de ser acolhida pela polícia, para saúde, para assistência social ou Judiciário. Ela precisa ter condições de trabalhar, formas para não estar mais vulnerável. Muitas acabam retornando ao agressor pois são dependentes economicamente. Os recursos vão para a alimentação da rede de proteção à violência", afirmou.

De acordo com a especialista, mesmo tendo orçamentos próprios, a polícia e o Judiciário podem recorrer a essas rubricas orçamentárias se tiverem, em seus organogramas, um núcleo específico para mulheres.

O que diz o governo


O governo alega que está prevendo mais recursos para a área por meio dos "planos de Orçamento".

Esses planos, no entanto, não constam no projeto do Orçamento. Consistem em intenções do governo, mas não são recursos indicados oficialmente na proposta orçamentária para um setor.

Um plano orçamentário pode prever recursos, mas eles não estão de fato destinados a esse setor no projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso Nacional.

"Os planos orçamentários não são um atributo legal, não estão na lei. Mas você tem, quando a proposta é enviada, o detalhamento gerencial nesses planos. Esses valores podem mudar, e o governo não precisa pedir autorização para o Congresso. As secretarias têm a promessa que o dinheiro vai para elas, tem o compromisso de gastar lá, mas não tem essa obrigatoriedade. Pode remanejar internamente", explicou Júlia Rodrigues, consultora de Orçamento da Câmara dos Deputados.

Assim, o governo argumenta que, observando os "planos de Orçamento", os valores propostos para combate à violência contra a mulher entre 2020 e 2023 são maiores que os R$ 22,96 milhões expostos nos projetos do Orçamento enviados ao Congresso nos últimos quatro anos.

Nessas contas do governo, o valor total seria de R$ 39,86 milhões. Ainda assim, 89,1% menor que o dos quatro anos anteriores.

Segundo o Inesc, entretanto, a destinação de recursos por meio de planos orçamentários dificulta ainda mais a execução — o que traz "fragilidade total" para a política pública, avaliou o Inesc.

A partir do momento que a ação não está 'carimbada', fica mais difícil a alocação acontecer. Mesmo a ação orçamentária não garante a execução, mas garante a alocação. O recurso está ali para ser gasto. Se não gasta, é um problema de eficiência da gestão. Aí, a gente faz a crítica de 'por que não está gastando?'", explica Carmela Zigoni, assessora política do Inesc.

Na avaliação do instituto, a proposta de orçamento de 2023, enviada ao Congresso no fim de agosto, traz "expressivos cortes nas políticas sociais em detrimento da garantia de direitos e dos investimentos necessários para nos tirar da atual crise econômica e social".

O Inesc concluiu que a proposta de orçamento contempla um "desmonte generalizado das políticas sociais".

"O próximo governo terá um enorme desafio para conseguir combater as desigualdades sociais que se aprofundaram nos últimos anos e garantir os direitos humanos", acrescentou.

Em nota, o Ministério da Economia afirmou que reservou R$ 52,2 milhões no Orçamento 2023 para ações de "Promoção e Defesa de Direitos Humanos" – e que, dentro dessa rubrica, há "planos orçamentários" para políticas setoriais de "direitos das mulheres".

Dentro de um plano orçamentário genérico, para "Operacionalização e Aperfeiçoamento do Sistema Integrado Nacional de Direitos Humanos", o Ministério da Economia informou que constam também R$ 33 milhões para o Disque 180 (canal que recebe denúncias de violência contra as mulheres)."

Fonte: g1/Política   

QUEM É ESSE PE. KELMON?

Fonte: Meteoro Brasil

DEBATE AGRESSIVO NA GLOBO TEM BAIXARIAS; PADRE FAKE PLANTADO POR ROBERTO...

Fonte: Desmascarando

Para quem esqueceu, neste vídeo estão os sigilos por 100 anos decretados por Bolsonaro

 

Fonte:blog do Miro

"O jornal Estadão publicou nesta terça-feira (26) um detalhado levantamento sobre os segredos do fascista no poder. O candidato Lula tem prometido em todos os eventos de sua campanha que uma das primeiras medidas do seu governo será acabar com esses segredinhos, o que deve apavorar o “capetão” e assustá-lo ainda mais com o fantasma de sua prisão, dos seus filhotes e até da primeira-dama – carinhosamente apelidada de Micheque Bolsonaro.

Assinada pelo jornalista Francisco Leali, a reportagem mostra que, “entre 2019 e 2022, o governo Jair Bolsonaro (PL) impôs segredo de 100 anos a informações que deveriam ser públicas em ao menos 65 casos. Sob alegação de que os documentos continham informações pessoais, o governo rejeitou pedidos apresentados por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) em 11 diferentes ministérios”."

Fonte: blog do Miro

A partir deste ano a urna eletrônica está mais exigente para que não haja dúvidas!

Fonte: TSE - Tribunal Superior Eleitoral

Ah, não se esqueça de levar uma "colinha"

"No dia 2 de Outubro:  É importante observar que a ordem de votação é:
1. Dep. Federal 
2. Dep. Estadual 
3. Senador
4. Governador
5. Presidente

1. 🔲🔲🔲🔲
2. 🔲🔲🔲🔲🔲
3. 🔲🔲🔲
4. 🔲🔲
5. 🔲🔲

Por favor, façam suas colas NESSA ORDEM, especialmente para os mais idosos, para evitar confusões e até anulação de seus votos por distrações."  

Fonte: whatsApp

Previsões astrológicas para as eleições 2022

© Pexels Mercúrio Retrógrado de setembro de 2022 
"Dia pode ter um tom festivo de rever amigos e conhecidos, mas, para muitos eleitores, pode haver sensação de dúvida e baixa clareza"

Por Vanessa Tuleski,  Personare

"A Astrologia não deve ser usada para escolher seu voto, mas as previsões astrológicas para as eleições 2022 podem ser úteis para você se preparar para esse dia importante e evitar problemas.

Até porque, apesar de Mercúrio retomar o movimento direto exatamente no dia 2 de outubro, ainda podemos ter as confusões da retrogradação no 1º turno.

O que pode indicar Mercúrio Retrógrado até as eleições?

Fonte: Personare

Porém, um bom aspecto entre Marte e Saturno poderá ajudar a contornar problemas, desde que haja calma e treinamento prévio. 

A Lua estará em Capricórnio, signo associado a cumprir um dever, que é o intuito do dia para parte dos brasileiros.

Já a oposição de Vênus com Júpiter traz um tom festivo para muita gente. Por outro lado, a oposição entre Mercúrio e Netuno pode deixar eleitores confusos e incertos.

Veja a seguir mais detalhes sobre o céu geral e as previsões astrológicas para o 1º turno das eleições 2022. 

Quadratura Saturno/Urano nas eleições

Trânsito mais importante de 2022, a quadratura Saturno/Urano (entenda melhor aqui) vai estar bem marcada durante todo o mês de outubro, porque atinge o grau exato.

Este aspecto esteve presente desde o ano passado e está ligado a instabilidades mundiais. Por exemplo, ao impacto inflacionário no mundo inteiro, e também à forte polarização, levada para as nossas eleições.

Inclusive, se você está sentindo mais ansiedade, medo e negatividade, veja aqui dicas para manter a saúde mental durante as eleições.

Mercúrio Retrógrado ainda traz confusões

Conhecido pelos atrapalhos, Mercúrio Retrógrado acaba exatamente no dia do 1º turno das eleições (2/10). No entanto, no dia 2, Mercúrio ainda está estacionário, ou seja, o planeta ainda não está na velocidade “normal”, de quando está em movimento direto. 

Por isso, então pode trazer, sim, confusões para o dia do pleito, como urnas que quebram e outros imprevistos. 

Marte, porém, vai estar ainda em bom aspecto com Saturno, o que é um ponto positivo para os procedimentos previamente treinados para resolver imprevistos e problemas.

Atenção: a troca do movimento retrógrado para o direto implica em revisão e mudança de ideia. Assim, é possível que no próprio dia de votar várias pessoas mudem de ideia quanto a candidato(s) ou, ainda, que isso aconteça depois de votar.

Baixa clareza e confusão mental

Uma eleição para presidente, governador, senador e deputados implica em várias e complexas escolhas. No dia da eleição, Mercúrio estará oposto a Netuno, aspecto que traz confusão e demora.

Este mesmo aspecto dificulta também a clareza para o voto, seja por não conseguir enxergar com objetividade, seja pelo efeito de informações falsas e ilusórias. É como se houvesse uma nuvem borrando a visão.

Mercúrio, contudo, vai estar em um bom aspecto com Plutão, ajudando quem fez pesquisas mais profundas sobre candidatos – ao invés de apenas ouvir as promessas (associado a Netuno) – e assim votar com mais segurança.

Dever X prazer Nnas previsões astrológicas para as eleições 2022

Mercúrio/Netuno, para muitos eleitores, vai trazer uma sensação de decepção, algo como ter de procurar o que é “menos pior” em todas ou quase todas as opções. A Lua transitando por Capricórnio, para este público, traz um ar mais de dever do que de prazer.

É possível que esta Lua inspire uma redução no número de abstenções, ou seja, que menos eleitores deixem de ir votar, justamente por inspirar este sentido de dever.

Vênus, porém, vai estar em oposição com Júpiter, combinação festiva associada a entusiasmo e prazer. Ou seja, muitos eleitores estarão entusiasmados, certos de estarem fazendo a melhor escolha. 

Para este grupo, o domingo de eleição vai ter cara de final de campeonato, ou seja, vai ser um dia animado, de festa e comilança. Depois da Lei Seca, a partir das 17h, muita gente vai querer beber, curtir e comemorar vitórias no primeiro turno ou idas ao segundo turno.

Pelo lado sociável de Vênus em Libra, o dia da votação poderá ser um dia de rever amigos e conhecidos e, na oposição deste planeta com Júpiter, de busca de prazer e compensação no final do dia."

Fonte: Personare