sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Hoje será divulgada outra pesquisa Datafolha, depois do 7 de setembro, em que o presidente utilizou para fazer sua campanha eleitoral

Bolsonaro e o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, após o desfile cívico-militar em Brasília nesta quarta-feira, 7. Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão 

Por 
Leon Ferrari
"Uma nova rodada da pesquisa Datafolha para presidente deve ser divulgada na noite desta sexta-feira, 9. O levantamento mais recente, do dia 1º de setembro, mostrou estabilidade após o começo do horário eleitoral e do primeiro debate entre presidenciáveis. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manteve na liderança, com 45%, seguido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), com 32% das intenções de voto.

A pesquisa começou a ser feita nesta quinta, 8, e será finalizada na sexta. O levantamento será o primeiro a medir a intenção de voto e a avaliação da gestão Bolsonaro após o 7 de Setembro, data em que foi comemorado o Bicentenário da Independência.

Em meio às celebrações cívico-militares, Bolsonaro discursou para pedir votos, mas também fez críticas a adversários, como Lula, e a instituições que considera “inimigas”, como o Supremo Tribunal Federal (STF).

“A vontade do povo se fará presente no próximo dia 2 de outubro. Vamos todos votar. Vamos convencer aqueles que pensam diferente de nós, vamos convencê-lo do que é melhor para o nosso Brasil”, falou, em Brasília, para apoiadores reunidos na Alameda das Bandeiras, nas proximidades do Congresso Nacional.

Cientistas políticos ouvidos pelo Estadão divergem quanto à possibilidade de os atos causarem oscilação na intenção de voto e de tirar a pesquisa da tendência de estabilidade. No entanto, concordam que as falas e atitudes de Bolsonaro focaram principalmente em um eleitorado já “convertido”.

O cientista político e professor da FGV-SP Marco Antonio Carvalho Teixeira acredita que o 7 de setembro teve “um potencial enorme para provocar oscilações até fora da margem de erro” na pesquisa, pois foi marcado por “situações inusitadas”."

Fonte\: Estadão  

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