segunda-feira, 21 de outubro de 2013

STF seleciona três jornalistas. Todos com diploma

STF  lança concurso para selecionar três jornalistas. Todos com diploma.

O Supremo Tribunal Federal lançou, no dia 14/10, edital de concurso público e, dentre as diversas atividades, três vagas para jornalistas profissionais estão sendo ofertadas. 

É muito estranho, pois foram os seus membros que em 2009 jogaram o nosso diploma no lixo, desqualificando o diploma para o exercício da profissão. 

Este concurso do STF vinha sendo aguardado por Jornalistas há anos. No passado remoto, cerca de 80 vagas chegaram a ser criadas para substituir a mão de obra terceirizada que atuava nas mídias do STF: TV, Rádio e Agência. 

O edital que foi publicado agora está longe, contudo, de preencher todas estas vagas. As provas serão aplicadas pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) da Universidade de Brasília (UnB), na data prevista de 15 de dezembro. 

As três vagas se destinam a Jornalistas. Os candidatos deverão possuir diploma de nível superior em Jornalismo e registro profissional emitido pelo Ministério do Trabalho, o MTB, que é requerido com o diploma devidamente registrado no MEC - Ministério da Educação e Cultura - e o histórico escolar da faculdade cursada. O Registro Profissional é colocado na Carteira de Trabalho.

O salário inicial é de R$ 7.506,55. De acordo com o edital, os três jornalistas profissionais selecionados deverão ser capazes de realizar atividades de natureza técnica relacionadas ao planejamento, organização, coordenação, supervisão, assessoramento, estudo, pesquisa e execução de tarefas que envolvam todas as etapas de uma cobertura jornalística integrada: produção, redação, reportagem e edição de conteúdos para mídias eletrônicas como rádio, TV, internet e imprensa escrita. É o que se aprende nos bancos da faculdade de Comunicação Social - habilitação: jornalismo.


Infelizmente, a Câmara dos Deputados, ainda não aprovou em 2. turno a "Proposta de Emenda Constitucional", a "PEC do Diploma"  que foi aprovada em agosto de 2012 no Senado. Os deputados, eles que foram unanimes na aprovação da PEC do diploma para o exercício da profissão em 1. turno. 

Essa demora em aprovar a PEC em 2. turno, está prejudicando a atuação dos jornalistas "profissionais"  em todos os sentidos, tanto que o senador Roberto Requião pediu a aprovação dos deputados do "direito de resposta" para imprensa em caráter de urgência. Muito mais interessante seria os deputados federais fossem mais coerentes e aprovassem a exigência do diploma para o exercício da profissão, o que pela lógica, nem seria tão necessária a emenda do "direito de resposta", proposta por Requião. Emenda que foi aprovada em 18 de setembro


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