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Em Poços de Caldas - Foto: Marcos Corrêa
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Acompanhe em Poços de Caldas, Sul de Minas
Fonte: Rafael Martins Neves
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Em Poços de Caldas - Foto: Marcos Corrêa |
Por Ana Lúcia Dias
As carreatas em todo o país, no sábado, 23 de janeiro foram escolhidas como forma de manifestação, em função da pandemia, do distanciamento necessário. As manifestações foram suprapartidárias, de brasileiros(as) de diversos segmentos da sociedade, de quase todos os partidos, movimentos sociais e sindicatos.
Os poços-caldenses e moradores do município abraçaram a causa como a maioria dos brasileiros e brasileiras, também não poderia ser diferente. Participaram da carreata em Poços de Caldas cerca de 500 carros que foram da zona leste da cidade até o centro, com bandeiras, adesivos e folders buzinando como em toda a carreata.
O brasileiro(a) já não aguenta ver tanto descaso de Bolsonaro (sem partido) com a saúde do povo, a começar pela demora da vacina em plena pandemia, o Brasil já é o segundo país com mais vidas perdidas.
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No Amazonas |
O descaso com o oxigênio no Amazonas, um insumo primordial para evitar mortes horríveis por asfixia, como acabou acontecendo naquele estado, foi o estopim causador de muita revolta, acarretando essa onda de protestos, que não vai parar por aí. Ainda mais quando ficou evidenciada a total inércia por parte do governo.
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Falta de oxigênio no Amazonas
Sabe-se que o ministro da Saúde Eduardo Pazuello já tinha a informação de que faltaria oxigênio naquele estado com antecedência de duas semanas. Mesmo assim, ele nada fez. A solidariedade falou mais alto. Somos todos brasileiros. Como fazer o país vencer a crise sanitária e econômica sem a imunização coletiva? – Vacinação contra a covid-19 com mais eficiência; – Mais amor, menos armas; – Auxílio emergencial até que haja a imunização coletiva; – Mais atenção às famílias dos brasileiros(as), que não têm culpa da pandemia.
Há cada vez mais evidências de que a destruição do meio ambiente pode provocar o aparecimento dos vírus, e não será diferente por aqui, se o governo brasileiro continuar permitindo a devastação da Amazônia e do Pantanal. Essa também é uma das bandeiras de luta de grande parte dos movimentos ambientalistas e da sociedade.
Todos os políticos são funcionários do povo, pois quem paga seus salários somos nós. E quando um funcionário não trabalha direito, manda-se embora. É isso que o povo brasileiro está querendo fazer com o presidente Bolsonaro , na verdade com toda a sua equipe de governo.
Acabou o tempo de experiência do "candidato à presidência da república". Vamos ver se os deputados federais, que deveriam ser os nossos representantes fazem cumprir o que diz a Lei 1079 de 1950, incorporada à Constituição de 1988, a lei do impeachment. A sociedade brasileira está buscando soluções para a crise sanitária e econômica pela qual o país passa, já que, para o chefe da nação, a pandemia não passava de uma "gripezinha", mas que já levou cerca de 220 mil vidas. Só com a vacinação mais eficiente é que conseguiremos assegurar a imunidade coletiva à pandemia. Por enquanto, não há outra solução. Para isso temos o SUS – Sistema Único de Saúde – que sempre assegurou ao país maior competência nessas questões.
Precisamos pressionar os deputados para que façam o dever de casa, ou seja, que façam cumprir o que diz a Carta Magna: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição." O atual presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o cargo em vigência até 31 de janeiro, deve pautar (colocar em votação) os cerca de 60 pedidos de impeachment do Bolsonaro. Depende dele!
As palavras de ordem desse movimento são: FORA, BOLSONARO. IMPEACHMENT JÁ! |
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