sábado, 8 de janeiro de 2022

"Se Há Humanidade, Há Conflito"

 

"O impulso de tentar resolver problemas pelo uso da força é fora de moda e ultrapassado. Desde que nós somos todos tão interdependentes, a solução apropriada é o engajamento no diálogo – é algo para o qual todos nós podemos contribuir.”                                                                           Dalai Lama


Talvez você conheça alguém que tenha Prosopagnosia. As pessoas que possuem esta característica não conseguem reconhecer os rostos humanos, incluindo os próprios. Como não percebem os rostos, muitas não conseguem reconhecer as emoções que surgem nos rostos alheios. Ou seja, literalmente elas não têm medo de cara feia, pois sequer conseguem discernir se a pessoa está furiosa, triste ou alegre.

As pessoas com Prosopagnosia aprendem a reconhecer as pessoas com as quais convivem pelos gestos, vozes, tipos de cabelo, formas de se movimentar, pelo perfume. Mude o penteado e quem tem Prosopagnosia pode não lhe reconhecer. E quem possui Prosopagnosia pode passar a vida inteira sem saber que possui esta diferença em relação à grande maioria das pessoas. Ela pode, simplesmente, ganhar fama de distraída ou, quem sabe, de “fria” por não reconhecer as emoções que os rostos transmitem. Mas não deixam de se relacionar com outras pessoas por causa disto.

Estima-se que 5 milhões de pessoas possuem Prosopagnosia apenas no Brasil.

Tomei conhecimento desta particularidade do ser humano (recuso-me chamar a Prosopagnosia de ‘doença’) ao ler um artigo, há muitos anos. Imediatamente pus-me a imaginar como seria viver sem reconhecer os rostos das pessoas próximas a mim. E dei-me conta da quantidade de mal-entendidos que uma pessoa com Prosopagnosia poderia ter que lidar, simplesmente por não reconhecer alguém pela qual passara na rua, por um motivo muito mais forte que sua vontade. Mesmo que esse alguém fosse sua esposa ou marido.

Para evitar maiores complicações, os que apresentam Prosopagnosia justificam eventuais falhas em reconhecer as pessoas explicando a sua condição, evitando que eventuais desconfortos gerem consequências mais profundas que um mero arranhão no ego alheio.

Sempre que me lembro da Prosopagnosia eu reflito sobre o desafio que é conviver com nossos semelhantes. A convivência foi uma das grandes conquistas humanas. Habitando um mundo hostil, os nossos antepassados perceberam que poderiam aumentar as chances de sobrevivência individual caso trabalhassem em conjunto. Esta percepção foi extremamente eficaz em diversas situações, como o incremento da segurança quanto da possibilidade de encontrar alimento. Outros benefícios apareceram, como o compartilhamento de conhecimento, e as bases das estruturas sociais humanas estavam lançadas.

A convivência com outras pessoas trouxe consigo uma série de benefícios, mas também trouxe uma série de demandas. Como decidir ou escolher quais os responsáveis por determinadas tarefas? Quem pode ser considerado o proprietário ou proprietária de um objeto? Por que não posso colocar música no volume máximo em minha casa às 23 horas da noite?

Quando uma situação entre integrantes de um grupo se torna divergente está instaurado o conflito. O dicionário Houaiss nos mostra que conflito é definido como “profunda falta de entendimento entre as partes”, “choque, enfrentamento”, “discussão acalorada, altercação”.

Se não há entendimento entre os integrantes de um grupo, temos uma situação de conflito, que traz tensão e desconforto. Em uma relação, qualquer situação desconfortável ocasiona um desequilíbrio no relacionamento dos integrantes do grupo. E para que o equilíbrio seja restaurado, as causas que geraram o desconforto para um ou mais envolvidos precisam ser eliminadas. Caso contrário, a relação pode se deteriorar até o grupo acabar.

E assim temos o grande desafio dos agrupamentos humanos, o de estabelecer mecanismos que possibilitem a resolução dos conflitos. Estes mecanismos foram mudando e evoluindo ao longo do tempo, mas foram a base de algo absolutamente essencial em qualquer sociedade: as leis. Basicamente, uma lei é uma diretriz aos integrantes de um grupo sobre como se comportar para evitar situações de conflito (como não tocar música alta de madrugada) ou como resolver situações que ocasionam algum desequilíbrio (como decidir quem é o proprietário ou proprietária de um imóvel). As regras também impedem que alguém ache por bem eliminar fisicamente o vizinho que escuta seu estilo predileto às 3 horas da manhã em alto e bom som, pois aponta quais as etapas que precisam ser seguidas para que o barulhento volte a se comportar conforme a lei.

Acontece que o ser humano possui a subjetividade, fonte das bênçãos e maldições que assolam a espécie. Afinal, o que é um “som tocado em volume elevado”? Se meu vizinho for surdo, isto me dá o direito de tocar a música no volume que eu desejar, na hora que eu quiser?

Além disso, as leis precisam mudar e evoluir conforme mudam e evoluem as sociedades que as criaram. É preciso, portanto, que se tenha formas que as leis possam ser debatidas, elaboradas, implementadas e alteradas quando a sociedade assim desejar.

É neste ponto que podemos perceber o poder do diálogo. Quando alguém com Prosopagnosia compartilha sua condição com alguém, torna possível que esta pessoa tome contato com uma nova forma de percepção do mundo, alterando desta forma o nível de convivência. Quando alguém se posiciona a respeito do som tocado por um vizinho, abre a chance para que a relação encontre um equilíbrio que seja adequado a ambas as partes.

A questão é que nem sempre o diálogo acontece. Seja por qualquer motivo, há aqueles que optam por fugir ou ignorar o conflito, esperando que este se resolva sozinho. Há também aqueles que simplesmente ignoram ou fingem ignorar as regras de convivência existentes, gerando tensão e desgaste desnecessários, e colocando a existência do grupo em risco, ignorando os riscos que traz a si mesmo.

E finalmente, há aqueles que ainda acreditam no uso da força como a solução de problemas. A Lei do Mais Forte é algo ultrapassado, buscam resolver o próprio desconforto utilizando remédios vencidos ou ineficazes, pois se a vontade da Força resolvesse adequadamente as questões humanas, o planeta seria um paraíso, tantas vezes ela foi usada.

É impossível conviver sem conflitos. E da mesma forma que os bons navegantes não controlam a direção dos ventos, mas são hábeis em manejar as velas, as sociedades que evoluem são aquelas que sabem manejar os conflitos de maneira a alcançar os objetivos sobre os quais ela foi baseada – de preferência, o bem comum.

Utilizando os conflitos como bons ventos, seremos capazes de definir regras e leis que sustentam a possibilidade de desenvolvimento do potencial de todos os integrantes da sociedade. E, dialogando e confiando nas regras que florescem deste diálogo, fomentaremos o que torna uma sociedade verdadeiramente forte: a Cooperação.


Maurício Luz
Maurício Luz escreve a Coluna "Frases em Nosso Tempo", aos sábados para O Guardião da Montanha.

Ele é carioca e ganhou prêmios:

1º Belmiro Siqueira de Administração – em 1996, na categoria monografia, com o tema “O Cliente em Primeiro Lugar”. 

E o 2ºBelmiro Siqueira em 2008, com o tema “Desenvolvimento Sustentável: Desafios e Oportunidades Para a Ciência da Administração”..

Ex-integrante da Comissão de Desenvolvimento Sustentável do Conselho de Administração RJ. 

Com experiência em empresas como SmithKline Beecham (atual Glaxo SmithKline), Lojas Americanas e Petrobras Distribuidora, ocupando cargos de liderança de equipes voltadas ao atendimento ao cliente.

Maurício Luz é empresário, palestrante e Professor. Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997). 

Mestre em Administração de Empresas pelo Ibmec (2005). Formação em Liderança por Condor Blanco Internacional (2012). 

Formação em Coach pela IFICCoach (2018). Certificado como Conscious Business Change Agent pelo Conscious Business Innerprise (2019). 

Atualmente em processo de certificação em consultor de Negócios Conscientes por Conscious Business Journey.

Política: "Como Bolsonaro aprimora a arte de destruir a economia, a renda e o emprego"

O presidente Jair Bolsonaro e o secretário especial de desburocratização, Paulo Uebel. Até agora, o governo agravou ainda mais os problemas que já existiam e criou novos. Do que eles estariam rindo? (Crédito: Wilson Dias/Agência Brasil)
 

Por Hugo Cilo, IstoÉ Dinheiro

"Os governos petistas, principalmente os mandatos da ex-presidente Dilma Rousseff, foram responsabilizados pela destruição da economia brasileira a partir de 2015. E tiveram culpa. A corrupção nas estatais, a promiscuidade na relação do governo com grandes empresas, a intervenção excessiva na economia e a inabilidade em manter em pé os pilares macroeconômicos empurram o País para o centro de uma espiral de problemas. A roubalheira generalizada fez surgir a Lava Jato. A Lava Jato derrubou as empresas. A crise alimentou o impeachment de Dilma. O impeachment e o antipetismo criaram o ambiente perfeito para o agravamento do radicalismo. O radicalismo levou à presidência o que hoje está aí. Sem que a maioria percebesse, a economia foi, pouco a pouco, corroída.

Os equívocos de Lula e Dilma, inegáveis para quem analisa sem paixão, têm sido aprimorados com excelência por Jair Bolsonaro. A cada nova declaração, a cada nova live nas redes sociais, a cada piada irônica para os fãs no cercadinho do Palácio do Planalto, Bolsonaro mostra que tem o dom de piorar o que já está ruim. O PIB está parado. A inflação, fora de controle. O desemprego estagnado em patamares elevados. Os juros em trajetória de alta traçam um cenário de mais dificuldade nos próximos meses. Ainda assim, o Messias segue firme em sua destruição.

Na sexta-feira (7), Bolsonaro deu mais uma canetada errada. Ele vetou integralmente o projeto que previa a criação de um programa especial de parcelamento para as empresas do Simples Nacional. O projeto criava o Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos (Relp), que permitia o parcelamento dos débitos tributários das empresas do Simples em até 180 meses.

A iniciativa era vista por vários setores da economia, como o de bares e restaurantes e outros prejudicados pelas restrições impostas pela pandemia, como um meio de manter os negócios em funcionamento em meio à crise. A estimativa é que o programa de parcelamento tinha potencial para renegociar R$ 50 bilhões em dívidas acumuladas por 16 milhões de micro e pequenas empresas.

A decisão é trágica para a economia, para as empresas, para o ambiente de negócios. O fechamento de micro e pequenas empresas representa mais desemprego e o adiamento da recuperação. O veto traz ainda mais incertezas para 2022, ano em que a corrida eleitoral vai contaminar, em alguma medida, a performance econômica. Sob Bolsonaro, a arte de destruir a economia ganha novos significados."

Fonte: IstoÉ Dinheiro         

Cultura: "Como diz Leila Diniz, homem tem que ser durão...." "Coqueiro Verde" - Erasmo Carlos

"No final de 1970, grávida de sua primeira filha, foi fotografada usando um reduzido biquíni, passeando nas areias da praia de Ipanema, o que provocou um choque para a sociedade conservadora da época."

"Elas querem é poder!

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz"

(Rita Lee – música: Todas as mulheres do mundo)


   
Fonte: Antonio Duarte

Por CRISTINA SERRA - Folha de S. Paulo

"O filme "Já que Ninguém Me Tira para Dançar", da cineasta Ana Maria Magalhães, apresenta às gerações mais jovens a atriz Leila Diniz, personagem quase legendária que escancarou as portas para a revolução sexual em um Brasil falsamente moralista, nos anos 1960. Por isso mesmo, Leila incomodou a ditadura e foi perseguida pelos militares.

A chegada do filme para o público em janeiro, com acesso gratuito por meio do streaming do Itaú Cultural Play, coincide com os 50 anos da morte da atriz, em um desastre de avião, em junho de 1972, quando ela voltava de um festival de cinema na Austrália. Leila tinha 27 anos.

A proximidade das datas não foi intencional, já que o documentário começou a ser gravado em 1982, com pouco dinheiro e uma câmera emprestada. Uma primeira versão foi editada, mas nunca chegou aos cinemas e o material original quase se perdeu.

Fonte: Granuhha

Em 2015, a diretora começou a restaurar as gravações, acrescentou depoimentos inéditos e, já em meio à pandemia, conseguiu concluir o trabalho. "É o mesmo filme, mas é um filme diferente", reflete Ana Maria Magalhães, muito amiga de Leila. O longa foi exibido recentemente em sessões especiais dos festivais de cinema de Brasília e do Rio de Janeiro.

A passagem do tempo deu à cineasta o distanciamento para abordar a trajetória de Leila Diniz sob uma acentuada perspectiva política. "Eu percebi que o que aconteceu com a Leila não foi aleatório. Em 1969, ela já estava com dificuldade de conseguir emprego na TV, apesar de ser uma atriz muito popular. Nessa época, ela deu a entrevista para O Pasquim e a ditadura entrou pesado mesmo. No meu entendimento, houve uma trama contra a Leila, para quebrar a base econômica dela", avalia a diretora.

A entrevista ao jornal alternativo enfureceu os militares. Nela, a atriz falou sobre amor, sexo, desejo, prazer e infidelidade, com muitos palavrões, todos substituídos por asteriscos na edição.

Leila chegou a ficar algum tempo escondida porque havia uma ordem de prisão contra ela. Esse período é reconstituído a partir do valioso depoimento do cunhado da atriz, Marcelo Cerqueira, ex-advogado de presos políticos. Ele considera que Leila foi vítima de "macarthismo" na televisão e fala em perseguição à carreira da atriz.

O advogado conseguiu que o então ministro da Justiça, Alfredo Buzaid, revogasse a ordem de prisão, mas Leila teve que assinar um termo de responsabilidade comprometendo-se a não falar palavrões em público. "Ela chegou em casa arrasada naquele dia porque assinar o termo foi uma autonegação dos valores dela, e a Leila era uma pessoa muito honesta", conta a diretora.

Dois meses depois da entrevista, em janeiro de 1970, o ditador Emílio Médici publicou o Decreto-lei 1.077, que instituiu a censura prévia à imprensa e às editoras, sob a alegação de proteger a moral, os bons costumes e a família.

A norma ficou conhecida como "decreto Leila Diniz". "Muita gente não tem ideia do que é viver sob uma ditadura, um Estado policial. Diante do que nós estamos vivendo no Brasil, é o momento de contar a história da Leila, de entender tudo o que aconteceu com ela, o que está acontecendo agora e que pode ser ainda pior se o atual presidente se reeleger e esse grupo político continuar no poder", avalia Ana Maria Magalhães.

Leila, contudo, não era de levantar bandeiras, nem políticas nem comportamentais. "Ela era muito espontânea, independente, sempre trabalhou muito, tinha um compromisso com a verdade e a igualdade. Isso era muito forte na relação dela com as pessoas. Nas nossas conversas, ela sempre pregou a igualdade na relação entre homens e mulheres. Não tinha essa coisa 'ele pode, eu não posso'. Isso não existia para a Leila", observa Ana Maria Magalhães.

A imagem de Leila como mulher liberada e dona de si ficou cristalizada na fotografia em que ela aparece de biquíni, na ilha de Paquetá, grávida de seis meses de sua única filha, Janaína, com o cineasta Ruy Guerra. A foto também provocou críticas a Leila, mas com o tempo, inspirou outras mulheres, e as brasileiras passaram a exibir as barrigas de gravidez com total naturalidade nas praias.

Por meio de muitos depoimentos de amigos, amores, atores e diretores, e trechos de filmes em que Leila atuou, o longa realça a estatura e consistência de sua carreira. Traz ainda fatos desconhecidos, como uma situação de violência sexual da qual Leila conseguiu se livrar de forma inusitada.

Um dos momentos mais arrebatadores do documentário é a sequência em que Leila e Ana, muito jovens, dançam para a gravação de um filme, "As Bandidas", que não chegou a ser concluído. A alegria transborda da tela.

A caminho da Austrália, de onde nunca voltou, Leila mandou um cartão postal para Ana, ao fazer uma escala no Taiti. Como endereço do remetente, escreveu a expressão em francês "un peu partout" --um pouco por toda parte.

Ao mostrar a coragem com que Leila enfrentou a vida, quebrou tabus e influenciou tantas mulheres, o filme transmite exatamente essa sensação: Leia Diniz continua aí, "um pouco por toda parte" e um pouco em todas nós."

JÁ QUE NINGUÉM ME TIRA PARA DANÇAR

Produção: Brasil, 2021

Direção: Ana Maria Magalhães

Quando: Sáb. (15) e dom. (16), das 19h às 23h

Onde: Itaú Cultural Play

Link: Itaú Cultural

Saúde: Brasil já tem a autonomia de vacina 100% nacional

A decisão conclui o processo da Fiocruz para que o Brasil tenha uma vacina 100% nacional (Crédito: Tânia Rêgo / Agência Brasil )

Por Ana Lúcia Dias

Essa autonomia foi conquistada pela Fiocruz - Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro e aprovada pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Isso irá proporcionar a fabricação de insumos da FIOCRUZ-AstraZeneca - A vacina 100% nacional, com todas as etapas de produção realizadas no Brasil contra a covid-19, que infelizmente não tem data para acabar.

O Brasil cumpre o papel que o país sempre teve na Ciência, embora negligenciada pelo governo Bolsonaro, o fortalecimento em termos de vacinas.

Nós temos Ciência no Brasil

O país passou os anos de 2020/21 quando o país encontrava-se à mercê  dos insumo farmacêutico ativo (IFA), para a distribuição da vacina por falta de insumos criados pela China e Índia. E mais as complicações políticas causadas, em especial pela família Bolsonaro (Eduardo Bolsonaro que desrespeitou a China nas redes sociais) o que causou mais demora do governo Chinês para liberar o IFA para o país. Época em que o Brasil perdeu mais gente pela covid. 

Essa autonomia se deve aos cientistas brasileiros da FIOCRUZ que sempre acreditaram na Ciência brasileira ser capaz de, em tempo recorde, em apenas um ano desenvolverem essa vacina nacional contra a covid. Parabéns, Ciência Brasileira e Cientistas da FIOCRUZ. A vacina 100% nacional deve chegar aos postos de saúde em fevereiro. Está previsto que sejam entregues ao Ministério da Saúde 130 milhões de doses nos próximos cinco meses.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Saúde: "Consequências de não dormir"

 Por Showbizz Daily

Sete horas de sono por dia

"Um adulto precisa de sete horas de sono por dia para manter seu corpo saudável e 100% funcional. Obviamente, nem todo mundo consegue cumprir este tempo de descanso.

Preocupações do dia a dia

Trabalho, família, estudos, estresse ou qualquer outro motivo relevante podem atrapalhar as horas de sono, reduzindo-as significativamente.

Telas e festas

Televisão, redes sociais ou vida noturna também são causas comuns de perda efetiva de sono.

A questão é: você sabe quais são as consequências de não dormir o que deve? Descubra por que você deve respeitar suas horas de sono para cuidar de si mesmo.

Aumento de peso

Por não descansar o suficiente, a leptina, hormônio que controla o apetite e regula o gasto energético, entre outras funções, reduz em 15% sua eficiência. Isto significa comer fora de hora e aumentar nosso Índice de Massa Muscular, garante um estudo da Universidade de Wisconsin-Madison (Estados Unidos).

Aumento comprovado

Um estudo realizado pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, concluiu que adultos que não dormem o suficiente têm um índice de massa corporal 3,6% superior à média.

Cérebro danificado

Se o cérebro não tem o descanso necessário, é impossível remover as proteínas que formam as placas que causam o Alzheimer e a demência. Ou seja, não dormir aumenta a possibilidade de ter essas doenças.

Perda de atenção


A falta de sono influenciará, diretamente, na atividade normal da pessoa, no dia seguinte. Perda de memória, desatenção, incapacidade de concentração e uma série de problemas que, a longo prazo, levam à aceleração da deterioração do cérebro.

Não dormir é equivalente a estar bêbado

A revista Nature publicou números sobre o que significava ficar 24 horas sem dormir e como isso afetava o desempenho cognitivo e motor do corpo. Concluiu que um adulto nestas circunstâncias teria a mesma funcionalidade que outro que tomou cinco taças de bebida alcoólica. 

Dirigir com sono

Fonte: OGM

Sistema imunológico

Não descansar as horas necessárias também enfraquece o sistema imunológico. Por isso, e você deve ter notado, quando você não descansa o que deve, a gripe torna-se recorrente.

Problemas cardiovasculares

Quem dorme menos horas do que o indicado tem mais probabilidade de que a pressão arterial suba e as artérias fiquem entupidas. Isso aumenta o risco de problemas cardiovasculares e até mesmo de ataque cardíaco.

Pressão arterial sistólica disparada

A pressão arterial deve estar abaixo de 120, mas as pessoas que não dormem todo o sono necessário têm uma média de 132.

Esterilidade em homens


Está comprovado cientificamente que homens que não dormem as horas recomendadas têm menor quantidade de espermatozoides. Isso resulta em maior dificuldade na fertilização.

Sem sono, sem festa

Também está comprovado (e publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism) que a falta de sono diminui a libido, limitando o interesse nas relações carnais, algo que também acontece com homens que sofrem de apneia do sono.

Danos ao pâncreas

A prestigiosa Escola de Medicina da Universidade de Yale demonstrou que não dormir as sete horas indicadas tem efeitos diretos no pâncreas. Dobra-se a possibilidade dessa pessoa sofrer de diabetes, independente de sua idade ou de quão ativa seja sua vida.

O que fazer para melhorar e aumentar suas horas de sono?

Basicamente, localize o motivo dessa falta de sono e corrija-o. Se for uma questão de tarefas, será necessário organizar melhor o dia e ter em conta que a hora de dormir é sagrada. Crie uma rotina pré-sono que o ajude a relaxar, até a música indicada para relaxar pode ajudar.

Música indicada para relaxar

Fonte: Wanda Alves, escritora

Conforto

Outras dicas são: tentar trocar o travesseiro e o colchão, desligar as luzes e, se houver muito barulho, usar tampões de ouvido. Ler um livro." 

Fonte: Showbizz Daily  

Medicamentos naturais para insônia

Chá de camomila - Faça um chá forte (no mínimo 3 saquinhos)

Flor de maracujá - que pode ser a conhecida "maracugina",

ou cápsulas com o extrato de maracujá (que podem ser adquiridas em farmácias de manipulação).

Melatonina - que ajuda a relaxar (que pode ser encontrada em farmácias de manipulação)


Então para te ajudar a dormir melhor, aqui vão algumas dicas:

Por Janary Damacena

- Evite luz à noite: O corpo funciona como um relógio, então quando chega a hora de dormir ele prefere ambientes que relaxem. Assim o ideal é ter pouca ou nenhuma luz antes e durante o sono.

- Cama é lugar de dormir: Evite ficar na cama para realizar atividades que não relaxem o corpo, pois o cérebro pode associar o ambiente com preocupações.

- Não use celular ou tablete: Mesmo os aparelhos com luz noturna atrapalham o organismo e afetam o sono. Evite usar esses dispositivos, pelo menos, 30 minutos antes de dormir. Se possível deixe os alarmes de mensagens e redes sociais no modo silencioso. TV também atrapalha 

- TV também atrapalha: É comum as pessoas ficarem mais eufóricas com sons e imagens, pois o cérebro trabalha mais em um momento que deveria estar descansando. 

- Cuidado com a alimentação: A última refeição deve ser duas horas antes de dormir e, de preferência, evitando comidas pesadas e muito gordurosas, durante a noite a digestão é mais lenta"

 Blog da Saúde         

"Lote de vacinas infantis da Pfizer chega ao Brasil na madrugada do dia 13"

28 out. 2021 - Frascos com doses pediátricas da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19
Imagem: Divulgação/Pfizer
 

Por Folha de S.Paulo

"O primeiro lote de vacinas infantis da Pfizer contra a Covid-19 chegará ao Brasil às 3h40 (de Brasília) do dia 13 no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Serão entregues 1,2 milhões de doses. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde. 

As vacinas serão distribuídas a estados e municípios para a imunização de crianças de 5 a 11 anos. A aplicação de doses pediátricas da Pfizer foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 16 de dezembro, mas o Ministério da Saúde demorou quase três semanas para incluir crianças na campanha nacional de vacinação. 

Em 20 de dezembro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que "não havia pressa" para vacinar crianças de 5 a 11 anos. A fala foi amplamente criticada por especialistas, secretários de Saúde e governadores, que cobravam agilidade do governo federal. 

Para a tomada de decisão, a Anvisa analisou um estudo feito com 2.250 crianças que comprovou que o imunizante da Pfizer é seguro e eficaz, com benefícios que superam os riscos. Mesmo assim, o Ministério da Saúde decidiu fazer uma consulta pública sobre a vacinação de crianças, que recebeu críticas de sociedades médicas e científicas. 

No questionário, encerrado no domingo (2), a maioria dos participantes rejeitou a obrigatoriedade de prescrição médica para vacinar crianças, como propôs o Ministério da Saúde. 

Antes de anunciar que incluiria crianças na campanha de vacinação, a pasta ainda promoveu uma audiência com a participação de três médicos contrários à vacinação de crianças eles foram convidados pela deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL). 

Mesmo com o aval da Anvisa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já se manifestou contra a vacinação de crianças contra a Covid-19 em diversas ocasiões. Em 16 de dezembro, durante uma de suas lives semanais, ele anunciou ter pedido os nomes dos técnicos da agência responsáveis por aprovar a vacina ao público infantil, dizendo querer "divulgar o nome dessas pessoas". 

Três dias depois, durante conversa com apoiadores em Praia Grande (SP), Bolsonaro voltou a criticar a Anvisa, questionou supostos efeitos adversos da vacina sem, no entanto, apresentar dados e repetiu ser a favor da "liberdade" de não se vacinar, ainda que isso represente um risco a outras pessoas. 

"Nem a tua [vacina] é obrigatória. É liberdade", afirmou. "Criança é uma coisa muito séria. Não se sabe os possíveis efeitos adversos futuros. É inacreditável, desculpa aqui, o que a Anvisa fez. Inacreditável."

Fonte: Folha de S. Paulo             

O Brasil tem cerca de 20 milhões de crianças na faixa etária de 5 a 11 anos. 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

O Brasil ficará sem os dados de desmatamento do cerrado por falta de verba federal

Fonte: Jornal da Cultura, SP

"O motivo é a falta de verbas. Sem dinheiro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) terá que desmobilizar a equipe de pesquisadores responsáveis pelo monitoramento do cerrado."

Fonte: TV Cultura, SP

Infectologista Rosana Richtmann diz que é um risco assumir que ômicron é...

Fonte: TV Cultura, SP

"Bolsonaro distorce dados sobre vacinação infantil"

O médico Rodolfo da Silva e a filha Alícia, que morreu aos 7 anos com Covid-19 em Ribeirão Preto — Foto: EPTV/Reprodução

Por Matheus de Souza e Izael Pereira - Estadão 

"Um dia depois de o Ministério da Saúde anunciar o início da vacinação infantil no País, o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta quinta-feira, 6, a imunização de crianças com idade entre 5 e 11 anos contra covid-19, e chamou técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de "tarados por vacina". No mês passado, quando o órgão deu aval à aplicação de doses nesta faixa etária, o presidente ameaçou divulgar os nomes dos servidores responsáveis pela decisão, o que foi considerado uma tentativa de intimidação.

Ao colocar em dúvida a importância da vacinação das crianças, o presidente alegou, sem apresentar qualquer dado ou exemplo, que se "algum moleque que morreu de covid" tinha "outra comorbidade qualquer". "Quando se trata de criança, não se deixe levar pela propaganda", disse o presidente durante entrevista à TV Nova Nordeste, de Pernambuco. "Qual interesse da Anvisa? Qual interesse daquelas pessoas taradas por vacina?", completou, dizendo não conhecer nenhuma criança que morreu de covid.

Um presidente que cancela todas assinaturas de mídias informativas para o planalto, realmente não pode saber de mortes de crianças de 5 a 11 anos no país que governa!

Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do o Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe) apontam que ao menos 560 crianças entre 5 e 11 anos morreram de covid-19 no País, segunda maior causa de óbitos na faixa etária, atrás apenas de acidentes de trânsito.

O presidente, que diz não ter se vacinado, afirmou que sua filha, Laura, de 11 anos, também não será imunizada. "A minha filha não será vacinada. Uma das questões que a gente colocou, no Ministério da Saúde, e que você pai tem que saber: a Pfizer, dona dessa vacina, não se responsabiliza por efeitos colaterais. E a própria Anvisa, que autorizou a vacina, diz que a criança logo após a vacinação pode sentir falta de ar e palpitações", disse. 

Tratamento precoce e passaporte

Quase dois anos após o início da pandemia, Bolsonaro voltou a pregar tratamento precoce e uso de medicamentos comprovadamente sem eficácia contra covid e respondeu às críticas sobre suas constantes falas negacionistas. Disse que não poderia ser considerado um negacionista porque autorizou a compra de vacina.

O presidente voltou a se colocar contra a adoção do passaporte vacinal. "Da nossa parte jamais exigirei passaporte vacinal, até porque, você tá vendo gente com a terceira dose de vacina morrendo. Você viu agora pouco alguns navios de cruzeiro no Brasil, todos 100% vacinados, onde um número considerável de pessoas foram contagiadas pelo vírus", questionou.

O chefe do Executivo chamou de autoritária a ação de governadores que determinaram a necessidade do documento. "Nunca se viu isso antes". De acordo com o presidente as vacinas compradas até o momento "é pra quem quiser tomar, em nenhum momento eu exigi que qualquer cidadão viesse a tomar a vacina"."

Fonte: Estadão

"Brasil tem primeira vítima confirmada pela variante ômicron da Covid-19"

 

Por SARA BAPTISTA - Folha de S.Paulo 

"O Brasil registrou nesta quinta-feira (6) a primeira morte causada pela variante ômicron da Covid-19. O óbito foi confirmado pela secretaria municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, em Goiás. 

A vítima era um homem de 68 anos que estava internado e era portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial. 

Ele estava vacinado com as duas doses do imunizante contra a Covid-19 e a dose de reforço. 

O homem tinha tido contato com uma pessoa que havia testado positivo para a doença e cuja infecção pela variante já havia sido confirmada."

Fonte: F. de S. Paulo          

"Devo ou não mandar meu filho para a escola antes de vaciná-lo contra a Covid? Especialistas explicam"

Menino recebe dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em Roma, na Itália, em 15 de dezembro — Foto: Andrew Medichini/AP

"Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (5) as regras para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos e abriu mão da exigência de receita médica para imunização dessa faixa etária."

Por Emily Santos, g1 — São Paulo

"Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (5) que a previsão é que as crianças de 5 a 11 anos de idade comecem a ser imunizadas contra a Covid-19 neste mês. Como o ano letivo deve começar nas próximas semanas, surge a dúvida entre pais e responsáveis: afinal, é preciso esperar até que a criança esteja vacinada para mandá-la à escola? Para especialistas, a resposta é não (veja mais abaixo).

O governo divulgou as regras de vacinação desse público e abriu mão da exigência de receita médica para imunização dessa faixa etária.

De acordo com o ministério, a vacinação será feita em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente.


Até o fim de janeiro, a estimativa é que 3,7 milhões de doses cheguem ao país. 


No entanto, segundo o IBGE, o Brasil tem cerca de 20,5 milhões de crianças 

nessa faixa etária.


A aplicação da vacina da Pfizer para este público está autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 16 de dezembro.


Confira abaixo o que dizem especialistas sobre as seguintes perguntas:


  1. 1-Devo esperar a vacina antes de enviar meu filho para a escola?

Para Marcelo Otsuka, pediatra e infectologista, a resposta é não. "Se não há nenhum quadro respiratório na família, se a criança está clinicamente saudável, se não for uma criança com quadro de câncer ou alguma doença imunossupressora, acredito que ela deva ir à escola, sim".

"As crianças precisam ir para a escola. Elas estão sendo extremamente prejudicadas por não irem. Grande parte delas não tem o acesso adequado à internet ou sequer tem acesso à internet", explica.

Segundo o especialista, que coordena o Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), os prejuízos em deixar os estudantes fora da escola vão além da questão educacional.

"Para muitas crianças, a refeição mais importante do dia é a que fazem na escola. E, mais do que isso, os casos de agressão contra a criança aumentaram muito nos últimos meses. Então, é muito ruim falar que ela não deve ir pra escola porque o prejuízo que já teve é irremediável", completa.

Além disso, na opinião dele, aguardar até que a criança esteja com o esquema vacinal completo - duas doses da vacina e aguardar duas semanas após a aplicação da segunda dose -, pode aumentar ainda mais o abismo educacional que já cresceu nos últimos dois anos.

2. É seguro mandar as crianças para a escola?


Para a pediatra e professora da Faculdade de Medicina da USP Ana Escobar, a escola pode ser um ambiente mais seguro "do que a própria casa das crianças, portanto não há razão para não mandar seus filhos para a escola".

"A escola é segura no momento em que professores, funcionários, estão vacinados e seguindo os protocolos de segurança, como uso de máscara, lavagem de mãos, e as escolas estão fazendo isso", afirmou em entrevista ao programa GloboNews em Ponto na terça-feira (4).

"Mesmo que a vacinação esteja demorando para acontecer, a escola é mais importante e o ambiente escolar é seguro."

A epidemiologista e professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Ethel Maciel, avalia que o ambiente escolar estará mais seguro para o ano letivo de 2022.

"Com a comunidade adolescente e adulta já vacinada, a não ser que os indicadores municipais sejam muito ruins e haja muita contaminação nas escolas, vamos ter um ambiente muito mais seguro do que no ano passado", analisa.

3. Quais cuidados devem ser tomados?


Otsuka concorda que manter os cuidados contra a doença, principalmente por parte dos adultos, mas também das crianças, é importante para fazer da ida à escola mais segura possível. Manter o distanciamento, revezar os horários de intervalo, estimular que as crianças lavem as mãos e não troquem material escolar são alguns destes cuidados.

"As secretarias de educação já determinaram estes protocolos e várias outras medidas que reduzem a chance da criança contrair a doença, portanto este risco não deve ser usado como desculpa para não mandá-la a escola", finaliza ele.

4. Qual a importância da vacinação em crianças?


Imunizar crianças da faixa etária entre 5 anos e 11 anos vai colaborar com a redução de formas graves e óbitos pela doença, além de ser capaz de reduzir a transmissão do vírus, diz nota técnica divulgada pela Fiocruz em 28 de dezembro.

De acordo com a nota, "embora crianças adoeçam menos por Covid-19 e menos frequentemente desenvolvam formas graves da doença, elas transmitem o vírus na comunidade escolar e também fora dela".

Além disso, a taxa de mortalidade da doença também é preocupante. Um levantamento recente da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 mostrou que, do início da pandemia no Brasil até 6 de dezembro, cerca de 301 crianças de 5 a 11 anos morreram após serem diagnosticadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid. Ou seja, uma morte infantil foi registrada a cada dois dias desde 2020. Mas entre os  jovens adolescentes desde do início da pandemia tivemos 2.500 vítimas da covid.

Segundo Otsuka, existe no cronograma de vacinas para crianças a imunização contra doenças que são menos letais. "O Programa Nacional de Imunizações (PNI) adota várias vacinas para infecções que não matam tanto quanto coronavírus matou, como a meningite, que é gravíssima, mas mata muito menos", compara.

Neste panorama, para o especialista é fundamental que as crianças sejam vacinadas neste momento pandêmico, e, se necessário, volte a se vacinar contra a Covid periodicamente."

Fonte: G1/Educação

vacinação contra a Covid-19, nesta quinta-feira, 6 de janeiro 2022, em Poços de Caldas

 Não esqueça da máscara mesmo estando imunizado com as duas doses e, não esquecer  do prazo de duas semanas para estar totalmente imunizado. E agora, em função da ômicron, a nova variante, temos de nos prevenir tomando a 3a dose da vacina contra a covid-19 

Quinta-feira (06/01)

2ª dose –  Pessoas que receberam a 1ª dose da Coronavac até 09/12 (Somente na sala de vacina da Urca)   

–Pessoas que receberam a 1ª dose da Astrazeneca até 11/11 (Somente na sala de vacina da Urca

–Pessoas que receberam a 1ª dose da Pfizer até 16/12 (Somente na sala de vacina da Urca);


As 2as doses serão aplicadas apenas na sala de vacina da Urca.


As 3ª Doses:

3ª dose – Pessoas a partir de 18 anos que receberam a 2ª dose até dia 06 de setembro;

3ª dose será aplicada em todos os postos de vacinação COVID-19 nos bairros, das 08h às 13h e na Sala de Vacina da Urca (acesso pela porta giratória), das 08h às 17h.

O Drive thru segue somente para a aplicação em pessoas com 60 anos ou mais.


DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA 2ª e 3ª doses

Para imunização é necessária apresentação de um dos seguintes documentos: Identidade, CPF, Cartão do SUS, Carteira de Vacinação. E comprovante de residência


Locais de Vacinação apenas para as 3ª Doses:

-Drive Thru (exclusivo para pessoas com 60 anos ou mais) – 08h às 17h

Sala de Vacina da Urca ( Acesso pela porta giratória)– 08h às 17h

UBS Regional Leste – Rua Cecília Fischela, 63 – Estância São José – 08h às 13h

–UBS Regional Sul – Av. Antônio Marinoni, 125 – São Sebastião – 08h às 13h

–UBS Jd. Country Club – Rua José Mendonça 131 – Jd. Country Club – 08h às 13h

– PSF Parque Esperança – Rua Lázaro de Lima, 280 – 08h às 13h.

Fonte: Prefeitura de Poços de Caldas


quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Opinião | Negacionismo histórico | reapresentação

Fonte: TV Cultura, SP

"O Opinião desta semana discute o negacionismo histórico, algo que não é uma novidade. Através dos anos, o ato de rejeitar dados históricos e científicos sempre esteve presente e continua sendo uma ameaça para o avanço social como um todo.
Para falar sobre o assunto, o programa conversa com os historiadores Jaime Pinsky e Marcos Napolitano."

Fonte: TV Cultura, SP

"Covid-19: Governo desiste de exigir receita médica para vacinar crianças"

Turma da Mônica reforça a importância da vacina de 5 a 11 anos

Por ANAÍS MOTTA - Folha de S.Paulo

"O Ministério da Saúde incluiu nesta quarta-feira (5) crianças entre 5 e 11 anos no plano nacional de vacinação contra a Covid-19, mas sem a exigência de prescrição médica, como havia antecipado o ministro Marcelo Queiroga em dezembro. O anúncio acontece em meio à pressão de especialistas, secretários de Saúde e governadores, que vinham cobrando agilidade do governo federal. 

A vacinação do público infantil contra a Covid-19 foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) há quase três semanas, em 16 de dezembro de 2021. Para a tomada de decisão, a agência analisou um estudo feito com 2.250 crianças que comprovou que o imunizante da Pfizer é seguro e eficaz, com benefícios que superam os riscos. 

Mas o Ministério da Saúde resolveu adiar a decisão de incluí-las na campanha nacional para esta quarta, depois de elaborar uma consulta pública — encerrada no domingo (2) — sobre o tema. No questionário, que recebeu críticas de sociedades médicas e científicas, a maioria dos participantes já havia rejeitado a obrigatoriedade de prescrição médica para vacinar crianças. 

"Tivemos, senhores, 99.309 pessoas que participaram nesse curto intervalo de tempo no qual documento esteve para consulta pública. Sendo que a maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade de prescrição médica no ato de vacinação", disse ontem a secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, Rosana Leite de Melo. 

Mesmo com o aval da Anvisa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já se manifestou contra a vacinação de crianças contra a Covid-19 em diversas ocasiões. Em 16 de dezembro, durante uma de suas lives semanais, ele anunciou ter pedido os nomes dos técnicos da agência responsáveis por aprovar a vacina ao público infantil, dizendo querer "divulgar o nome dessas pessoas". 

Três dias depois, durante conversa com apoiadores em Praia Grande (SP), Bolsonaro voltou a criticar a Anvisa, questionou supostos efeitos adversos da vacina — sem, no entanto, apresentar dados — e repetiu ser a favor da "liberdade" de não se vacinar, ainda que isso represente um risco a outras pessoas. 

"Nem a tua [vacina] é obrigatória. É liberdade", afirmou. "Criança é uma coisa muito séria. Não se sabe os possíveis efeitos adversos futuros. É inacreditável, desculpa aqui, o que a Anvisa fez. Inacreditável."

Fonte: Folha de S. Paulo

Agora, vamos ver se haverá tempo hábil para vacinar todas as crianças para irem às aulas presenciais. São necessárias duas doses para a criança fique imune à covid. Apenas um dado já tivemos cerca de 2500 crianças vítimas da covid, desde o começo da pandemia.

"Depois de apontarem esvaziamento do Arquivo Nacional por decreto de Bolsonaro, chefes são exoneradas"

Fachada do Arquivo Nacional. Foto: Guilherme Pinto/28-12-2017

 Chico Otavio, O Globo

"Medida foi anunciada no último dia de 2021 depois de novo reunião com diretor, praticante de tiro que tem currículo na área de segurança do BB e do DF."