Ditadura a la 1964

 A ditadura instaurada pelo golpe de 1964 foi assim com tanques nas ruas, em   especial das maiores capitais do país.  

Por Ana Lúcia Dias

Depois do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes disponibilizar cerca de 900 páginas das investigações realizadas pela Polícia Federal (PF) que investigou em ordem cronológica desde 2018 até 2022, quando surge a "Ação Punhal Verde-Amarelo", que propunha assassinar o Presidente Lula, PT, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral à época Alexandre de Moraes, que hoje é ministro do STF.

Bolsonaro queria um golpe militar à la 1964 decretado por ele com a conivência dos militares de alta patente, como o general Heleno, general Braga Neto e o que seria o vice do Bolsonaro se ele não tivesse sido derrotado nas eleições de 2022. 

Movimento contra a ditadura que matou, por exemplo, Rubens Paiva e até hoje deixa famílias sem saber o que aconteceu com filhos, pais, mães e amigos que desapareceram.

Foram presos quatro militares do Exército ligados aos "kids pretos", que é um grupo especial do exército que atuou na guerrilha do Araguaia, como o general da reserva Mario Fernandes, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira. O policial federal Wladimir Matos Soares também foi detido na operação.

“As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE)”, disse a PF na nota informativa da operação." 

Fonte: Gazeta do povo

Conclusão:

• "Relatório final da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 revela que Bolsonaro não assinou o decreto de golpe por falta de suporte armado. 

• Ao todo, sete militares de alta patente se opuseram ao plano. Os principais foram Freire Gomes, do Exército, e Baptista Jr., da Aeronáutica.

• Em reuniões realizadas em dezembro de 2022, os comandantes do Exército e da FAB expressaram sua oposição ao plano golpista, com ameaças de prisão a Bolsonaro e rejeição do documento golpista.

Após as negativas, o grupo golpista pressionou os comandantes e descredibilizou-os nas redes sociais, chamando-os de "melancias" e coordenando ataques virtuais.

Expectativa era de que o plano fosse consumado em 15 de dezembro de 2022. Depois da diplomação do Presidente Lula

No dia 15, Bolsonaro voltou a se reunir com os militares no Palácio da Alvorada, e Freire Gomes reforçou sua oposição a uma tentativa de golpe. Sem as tropas do Exército e da Aeronáutica, houve o recuo." 

Fonte: g1 

Com certeza foi o Bolsonaro que articulou e comandou, mesmo dos Estados Unidos, para onde fugiu, o ataque os Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. A fim de desestabilizar o Estado Democrático de Direito.