quarta-feira, 7 de maio de 2025

Brasília: deputados federais querem aumentar o número de cadeiras na Câmara, ao invés de diminuir

Câmara dos Deputados em Brasília 
Por Ana Lúcia Dias, OGM 

Em uma democracia, decisões que afetam diretamente a estrutura do Congresso Nacional deveriam ser submetidas à vontade popular. A proposta de aumentar o número de deputados federais, por exemplo, poderia ser tema de um referendo. Afinal, são os brasileiros que arcam com os custos desses parlamentares.

Hoje, um deputado federal recebe cerca de R$ 47 mil de salário, além de benefícios que elevam a remuneração mensal para R$ 95 mil. São 513 deputados em atividade, que comparecem à Câmara, em geral, apenas três vezes por semana. A presença em plenário é esporádica e, em muitos casos, pouco representativa.

Um exemplo é o deputado mineiro Aécio Neves, que tem tido presença discreta ou a não tem comparecido nas votações e debates relevantes, tanto para Minas Gerais quanto para o país. Ainda assim, segue recebendo os vencimentos integrais.

Apesar desse cenário, discute-se agora a ampliação do número de cadeiras na Câmara para 531 deputados. A proposta levanta questionamentos sobre a efetiva representação dos eleitores. Em vez de reduzir o número de parlamentares, parte da Casa defende o aumento. Setores da esquerda se posicionaram contra a medida, criticando o acréscimo de gastos sem garantia de maior compromisso com os interesses da população.

Essa decisão deverá passar pelo Senado, para ser aprovada ou não. O presidente do senado, Davi Alcolumbre volta apenas da viagem que está fazendo à China e Rússia com o Presidente da República, Lula, na quinta-feira, 15.

Vamos ver quando o Alcolumbre coloca esse assunto em pauta para votação do Senado. 

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