Câmara dos Deputados em Brasília |
Em uma democracia, decisões que afetam diretamente a estrutura do Congresso Nacional deveriam ser submetidas à vontade popular. A proposta de aumentar o número de deputados federais, por exemplo, poderia ser tema de um referendo. Afinal, são os brasileiros que arcam com os custos desses parlamentares.
Hoje, um deputado federal recebe cerca de R$ 47 mil de salário, além de benefícios que elevam a remuneração mensal para R$ 95 mil. São 513 deputados em atividade, que comparecem à Câmara, em geral, apenas três vezes por semana. A presença em plenário é esporádica e, em muitos casos, pouco representativa.
Um exemplo é o deputado mineiro Aécio Neves, que tem tido presença discreta ou a não tem comparecido nas votações e debates relevantes, tanto para Minas Gerais quanto para o país. Ainda assim, segue recebendo os vencimentos integrais.
Apesar desse cenário, discute-se agora a ampliação do número de cadeiras na Câmara para 531 deputados. A proposta levanta questionamentos sobre a efetiva representação dos eleitores. Em vez de reduzir o número de parlamentares, parte da Casa defende o aumento. Setores da esquerda se posicionaram contra a medida, criticando o acréscimo de gastos sem garantia de maior compromisso com os interesses da população.
Essa decisão deverá passar pelo Senado, para ser aprovada ou não. O presidente do senado, Davi Alcolumbre volta apenas da viagem que está fazendo à China e Rússia com o Presidente da República, Lula, na quinta-feira, 15.
Vamos ver quando o Alcolumbre coloca esse assunto em pauta para votação do Senado.
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