O museu recebe o grupo de teatro Laboratório de Técnica Dramática (LABTD) para a realização de leituras dramáticas das três peças que compõem o projeto Mural da Memória. Os espetáculos buscam manter vivo um debate fundamental: a ditadura civil-militar e os reflexos que ela deixou em nossos corpos e subjetividades. Por que ela ainda define a política de nosso país? As peças têm dramaturgia de Ave Terrena Alves.
A leitura da primeira peça, O corpo que o rio levou, aconteceu no dia 26 de abril.
Confira as próximas apresentações:
As 3 Uiaras de SP City
10 de maio | 15h | Lugar de Encontro (3º andar)
Miella e Cínthia, interpretadas pelas atrizes trans Danna Lisboa e Verônica Valenttino, moram em SP City e trabalham em salões de cabeleireiro, fazem programa e performam em boates. A dupla decide fazer um show musical e, para viabilizar a infraestrutura da apresentação, entram em contato com Valéria, que é militante feminista. No entanto, a Operação Rondão, comandada pelo delegado Rochetti, agrava a violenta realidade das travestis, mulheres trans e prostitutas da região, com prisões e agressões.
E lá fora o silêncio 24 de maio | 15h | Lugar de Encontro (3º andar)
A peça retoma a memória da ditadura brasileira a partir da história de Crístofer, que está de mudança e encontra cartas enviadas de dentro da prisão para sua irmã na época em que esteve encarcerado. Escritas em código, como forma de burlar a repressão, essas correspondências narram a vida de presas políticas com quem ele convivia no presídio, até que os fragmentos começam a se embaralhar e criam uma confusão entre tempos.
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Crédito: Primeiro Congresso da Mulher Metalurgica, 1978 | Foto: Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP).
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Sábado Resistente Mulheres na Luta por Memória e Justiça 24 de maio | 14h | Auditório (5º andar) |
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A próxima edição do Sábado Resistente discute o papel das mulheres na luta por memória e justiça, seja no período encerrado da ditadura civil-militar, seja nas permanentes violações de direitos por parte do Estado. Através de uma perspectiva feminista, iremos analisar lugares de memória significativos para as lutas das mulheres.
Para debater sobre o assunto, contaremos com a presença de Maria Cláudia Badan Ribeiro, pesquisadora e autora do livro “Mulheres na luta armada: protagonismo feminino na ALN (Ação Libertadora Nacional)”; e Gabrielle Abreu, historiadora e gerente de memória no Instituto Marielle Franco. A mediação do evento será realizada por Rita Sipahí, advogada e ex-presa política.
Em 2025, a programação dos Sábados Resistentes tem como tema central “Brasil que Resiste: Lugares de Memória e Lutas por Justiça”, destacando a importância dos lugares de memória como espaços de preservação da história e de mobilização social.
A atividade não precisa de inscrição. |
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Lançamento do livro: "Crianças e Exílio — Memórias de infâncias marcadas pela ditadura militar" Organizado pelas professoras Nadejda Marques e Helena Doria Lucas de Oliveira 10 de maio | 10h30 | Auditório (5º andar) |
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O Memorial da Resistência recebe o lançamento do livro Crianças e Exílio - Memórias de infâncias marcadas pela ditadura militar.
A publicação reúne uma coletânea de depoimentos de 46 brasileiros, filhas e filhos de militantes e intelectuais de esquerda, que tiveram seus pais perseguidos, presos, torturados, assassinados ou exilados pela ditadura militar.
A atividade é gratuita e não precisa de inscrição. |
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Minicurso para Educadores Desenvolvimento e Aplicação de Ferramentas de Acessibilidade para a Educação em Direitos Humanos 12 e 13 de maio | 14h | Online
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Voltado a educadores interessados em qualificar suas práticas pedagógicas a partir de uma perspectiva inclusiva, o minicurso apresenta a experiência do projeto de acessibilidade Memorial ParaTodos.
A atividade compartilhará com educadores do ensino formal e não formal, e interessados em geral, as práticas acessíveis desenvolvidas sobre os temas abordados pelo museu, e as metodologias de criação e aplicação de recursos de acessibilidade utilizados nas exposições e nos percursos educativos, com foco em roteiros voltados à educação em direitos humanos para pessoas com deficiência. |
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Memorial da Resistência recebe Urban Sketchers São Paulo
17 de maio | 10h | Térreo (área externa) |
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O Urban Sketchers São Paulo realiza no Memorial da Resistência uma tarde de desenhos ao ar livre.
Aberto ao público, o encontro propõe a realização de desenhos de observação do edifício que abriga o museu, apoiando a missão do coletivo em divulgar, valorizar e promover os valores artísticos, descritivos e educacionais da arte de urban sketching.
A atividade é gratuita e não precisa de inscrição. |
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Programação do mês
Lançamento do livro "Crianças e Exílio - Memórias de infâncias marcadas pela ditadura militar" 10 de maio | 10h30 | Auditório (5º andar)
Leitura dramática da peça "As 3 Uiaras de SP City", do grupo LABTD 10 de maio | 15h | Lugar de Encontro (3º andar)
Minicurso para Educadores 12 e 13 de maio | 14h | Online
Memorial da Resistência recebe Urban Sketchers São Paulo 17 de maio | 10h | Térreo (área externa)
Tarde de Memórias 17 de maio | 15h | Espaço expositivo (térreo)
Sábado Resistente — Mulheres na Luta por Memória e Justiça 24 de maio | 14h | Auditório (5º andar)
Leitura dramática da peça "E lá fora o silêncio", do grupo LABTD 24 de maio | 15h | Lugar de Encontro (3º andar) |
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#EducAtivoIndica
Hércules 56 Direção: Silvio Da-Rin O documentário reúne entrevistas com cinco ativistas revolucionários que sequestraram o embaixador americano Charles Embrick no Rio de Janeiro em agosto de 1969, e alguns dos presos políticos que foram libertados em troca do diplomata. Os dissidentes políticos foram levados ao México em uma aeronave de carga do exército chamada Hércules 56. O encontro discute a luta armada da época, e suas causas e consequências.
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