O País ficou em 12. Lugar em 2013, subindo duas posições no ranking de atratividade de energias renováveis.. A partir de 2013, o Brasil conquistou um lugar de destaque no que diz respeito as energias renováveis.
O Brasil foi um dos países a apresentar um aumento no índice de atratividade para energias renováveis divulgado pela Ernst & Young nesta terça-feira (25), acompanhado também de outras nações em desenvolvimento, como a China.
No último ano, o país realizou cinco leilões de energia renovável, incluindo o primeiro exclusivamente de energia solar, que aprovou seis projetos num total de 123 megawatts (MW) a uma média de US$ 96 por megawatt-hora (MWh).
Isso pode abrir caminho para um boom solar, que até agora estava sendo ofuscado pelo preço relativamente baixo da energia eólica. A eólica, aliás, continua a dominar os projetos de energias renováveis no Brasil, embora ainda haja dúvidas de que possam ser mesmo entregues.
Em novembro, o país aprovou 39 projetos eólicos num total de 830 MW e assegurou mais 2,3 gigawatts (GW) no leilão A5 de dezembro, a um custo médio de US$ 51 MWh. Em dezembro, também foram concedidos 1 GW de hidroeletricidade e 160 MW de biomassa. O leilão A5 atraiu 35 GW em propostas.
A China manteve seu segundo lugar no índice em relação a 2012, mas apresentou grande desenvolvimento do setor renovável, se aproximando dos Estados Unidos, que ficaram com a primeira posição.
Esse avanço se deve em parte ao aumento de 12 GW na capacidade solar e de 14 GW na capacidade eólica do país em 2013. Neste ano, a China pretende implementar mais 18 GW de energia eólica, e as instalações offshore devem ganhar prioridade.
O Japão também subiu do 5º para o 4º lugar no índice, apresentando um desenvolvimento em seu setor renovável principalmente devido ao fechamento de usinas nucleares e ao alto custo de importação do gás natural e do carvão. No país, a capacidade renovável cresceu 7 GW no último ano, e a energia solar, em especial, apresentou um rápido crescimento.
As grandes potências estabelecidas da energia renovável, como os EUA, a Alemanha , o Reino Unido e a Espanha, não apresentaram um 2013 tão bom. No caso dos norte-americanos, isso ocorreu devido a incertezas políticas, ao preço barato do gás de xisto e ao lapso de créditos para a energia limpa.
A Alemanha apresentou uma terceira posição menos sólida devido ao corte de subsídios do governo para algumas tecnologias renováveis, sugerindo que o desenvolvimento de nova capacidade no país pode se tornar mais difícil de agora em diante.
Na Espanha, a determinação de reduzir o déficit orçamentário do país levou a medidas dramáticas, como limites de rentabilidade, ajustes monetários em tarifas feed-in e impostos fixos na geração de energia elétrica.
Em relação às tendências de crescimento, a pesquisa apontou Uruguai, Malásia, Indonésia, Quênia e Etiópia como países a serem observados neste ano devido à expansão de seus mercados, que têm chances de “substituírem os mercados europeus, que terão potencial limitado de crescimento” em 2014.
A, ‘eficiência’ e ‘eficácia’ precisam ser as palavras de ordem deste ano. O mercado deve focar em: integração da cadeia de valores, consolidação em uma escala global, operação e eficiência de capital e melhorias de tecnologia”, colocou Ben Warren, líder de transações globais em tecnologia limpa da Ernst & Young.
“As energias renováveis são agora um mercado verdadeiramente global, e os interessados devem desenvolver estratégias e uma cadeia de suprimentos abrangentes, serem flexíveis a mudanças de mercado e estarem dispostos a procurar novos mercados”, concluiu Warren.
Fonte: Instituto CarbonoBrasil
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