quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Médica brasileira assume diretoria da OMS

Mariângela Simão, diretora para Medicamentos,
Vacinas e Produtos Farmacêuticos da OMS. 
[Imagem: Unaids]

Com informações da Agência Brasil

Acesso universal à saúde
“A médica brasileira Mariângela Simão tomou posse nesta semana, em Genebra (Suíça), como a primeira diretora-geral-assistente para Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ela chegou à OMS após vários anos de experiência no Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), em Genebra, e no Ministério da Saúde do Brasil.

A nova diretora afirma que o acesso universal à saúde criado pelo Brasil e outras nações serve como inspiração para novas políticas de acesso a medicamentos contra doenças. Segundo ela, a OMS, aprendeu várias lições positivas com os programas de acesso a tratamento antirretrovirais contra HIV/Aids.

Concorrência nos medicamentos
Para Mariângela Simão, que tem 30 anos de experiência na área de saúde e políticas públicas, o sucesso de programas contra o HIV/Aids devem ser uma fonte de inspiração para tornar medicamentos contra outras doenças também acessíveis a quem precisa.

"Eu diria que a gente aprendeu muitas lições, como o acesso como direito, uma maior transparência nos preços, em ter ajuda internacional para compra de medicamentos. Apesar de o problema da Aids não ter sido resolvido na sua totalidade, ele está caminhando na direção certa. Isto a gente não vê, por exemplo, com as doenças que a gente chama de crônico-degenerativas. A gente não vê o mesmo acontecendo com medicamentos essenciais, como por exemplo, para pressão alta e para outra grande causa da mortalidade, que são os diferentes tipos de câncer," afirmou.


Mariângela Simão defende também o aumento de mais medicamentos genéricos no mercado. Segundo ela, a competição é útil. A nova diretora-geral-assistente afirmou que trabalhará de perto com os governos e parceiros dos países de língua portuguesa, especialmente na relação de qualidade dos medicamentos.”


Fonte: Diário da Saúde

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