“Sintomas, vacinas, transmissão, tratamento... Conheça a doença que vem assustando diferentes estados brasileiros – e que pode se espalhar ainda mais”
Já são cerca de 700 casos de sarampo no país.
Por Da Redação saúde-Abril
Algumas regiões do Brasil voltaram a sofrer com surtos de sarampo. O que fazer? (Foto: CDC/Divulgação) |
“Já há surtos de sarampo no Amazonas e em Roraima. O Rio Grande do Sul, por sua vez, confirmou alguns casos, enquanto o Rio de Janeiro investiga uma série de quadros suspeitos. Mas o que é sarampo? Como ele é transmitido? Quem deve tomar a vacina e como evitar a doença? SAÚDE explica tudo.
O que é sarampo e quais seus sintomas
É uma doença infecciosa por um vírus altamente contagioso – falaremos da transmissão mais pra frente. Parte das pessoas que o contraem lidam com ele sem manifestar quaisquer sintomas. Outras sofrerão com:
• Manchas no corpo e no rosto
• Coceira
• Conjuntivite
• Febre
• Tosse persistente
• Infecção no ouvido
O maior problema, no entanto, envolve as crianças, que têm o sistema imunológico mais frágil. Entre elas, quadros de pneumonia, convulsões e morte são mais comuns.
Pois é: o sarampo está longe de ser uma doença leve, como às vezes se propaga. Tanto que, antes do surgimento da vacina e das campanhas subsequentes, ele foi uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo.
Como essa infecção é transmitida
O vírus é facilmente passado de um indivíduo para outro através de secreções. Ou seja, um espirro ou um beijo são mais do que o suficiente.
A enfermidade é transmitida durante a fase mais ativa do problema, em que o paciente apresenta febre alta e mal-estar, por exemplo. “Isso costuma durar uns quatro dias.”
A vacina contra o sarampo: em gotinhas ou injeção?
“Conheça a forma de aplicação das vacinas tríplice viral e tetraviral, que protegem contra o sarampo e estarão disponíveis na campanha de imunização de 2018”
“A vacina contra o sarampo é administrada por injeção subcutânea. Não confunda com as gotinhas que são dadas para evitar a poliomielite (embora já exista uma versão injetável para esse problema, até mais moderna). Mas atenção: o imunizante contra o sarampo está incluído tanto na vacina tríplice viral quanto na tetraviral. E qual dar para a criança ou mesmo tomar depois de adulto
“Vamos por partes. A tríplice viral (SCR) contém vírus vivos enfraquecidos (atenuados, como dizem os especialistas) de sarampo, rubéola e caxumba. Já a tetra (SCR-V) ainda possui resquícios do Varicela zoster, o inimigo por trás da catapora e que, em adultos mais velhos, eventualmente deflagra o doloroso herpes zóster.
O Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, prevê o seguinte esquema gratuito de vacinação:
• Primeira injeção, aos 12 meses de vida, com a versão tríplice viral.
• A segunda dose, com 1 ano e 3 meses de idade, com a tetraviral.
Assim, a criança recebe as duas doses necessárias para evitar o sarampo (e caxumba e rubéola), ao mesmo tempo que se previne da catapora, que exige apenas uma picada. Ainda assim, há a opção de, nas clínicas privadas, tomar duas doses da tríplice viral e completar com uma vacina apenas para a catapora.
Fora isso, o sistema público oferece de graça a vacinação contra sarampo para crianças, adolescentes e adultos de até 29 anos que não foram imunizados nem pegaram a doença. Nesse caso, são duas doses com intervalo mínimo de 30 dias. Brasileiros dos 30 aos 49 anos também podem se vacinar – mas o governo oferece uma dose apenas.
Se você não sabe se tomou a vacina, o ideal é receber a injeção. Aproveite e atualize a sua caderneta para evitar futuras confusões.
Por outro lado, quem já teve sarampo não precisa mais receber a agulhada. Só é importante ter certeza do diagnóstico. Caso contrário, não há problema em, por via das dúvidas, buscar o posto de saúde.”
Fonte: Saúde.abril
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