Reunião do Conselho de Segurança na ONU |
Por Ana Lúcia Dias
Não adiantou nada o ministro Mauro Vieira sugerir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), um corredor humanitário, como havia pedido o Presidente Lula, a fim de proteger os civis, especialmente mulheres e crianças.
O Conselho rejeitou o pedido do Brasil, que está responsável pela presidência rotativa do Conselho de Segurança apenas neste mês de outubro. Vamos torcer para continuar com está proposta de corredor humanitário, disse o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, que esteve em Nova Iorque na última sexta-feira, 13 para propor o corredor humanitário que além de Israel, deixar passar os civis, ainda seria responsável pelo trânsito de mantimentos, água potável, medicamentos para o povo na Faixa de Gaza.
Israel, recentemente antes do Hamas atacar Israel, cortou o fornecimento de combustível, água (cimentando todas as nascentes de água) responsável pela água potável e pela agricultura do povo da Faixa de Gaza. Israel, sobre o comando do ultra-direita Benjamin Netanyaho sabendo da possibilidade da ONU aprovar esse corredor humanitário, deu 24h para que as cerca de 1 milhão de pessoas civis deixassem a faixa de Gaza, com caminhos totalmente destruídos pelos bombardeios, sem água e energia elétrica (quer dizer fica impossível ir ou vir).
Foi o que aconteceu com o ônibus que iria pegar os brasileiros, no norte da Faixa de Gaza, nesta sexta-feira, 13, cerca de 22 brasileiros, entre mulheres e crianças, para serem repatriados, atendendo um pedido do governo federal, ainda em negociação com a única saída, Rafah que é pela fronteira do Egito com a faixa de Gaza. Deixaram para hoje, sábado, 14 para brasileiros saírem de Gaza. Os brasileiros já pegaram o ônibus e estão esperando a liberação da fronteira de Rafah com Egito. E de acordo com Itamaraty, estão abrigados em lugar "seguro".
Entenda o conflito do ponto de vista histórico:
Fonte: g1/mundo
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