quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Meio Ambiente: Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira insiste em retomar as obras da Usina NUCLEAR de Angra 3

  

O ministro de Minas e energia, Alexandre Silveira, defende a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3, para termos mais energia elétrica e não precisarmos mais das termoelétricas, mas por que não investirmos mais em energia renovável como energia solar fotovoltaica e as eólicas, já que o Brasil têm sol e vento durante todo o ano. São energias limpas. 

Por que não há um financiamento das placas solares para que todos os lares brasileiros tenham essa energia limpa? Daí, sim, o país seria um exemplo para o mundo em termos de preservação do meio ambiente. E se gastaria praticamente a mesma quantia ou até menos que 23 bilhões de reais. As mudanças climáticas já podem ser sentidas por cada um de nós.    

CNPE – Conselho Nacional de Política Energética não tem consenso e adia decisão sobre conclusão de Angra 3. Será que vale a pena onerar o consumidor, nós bem sabemos que tudo é cobrado do consumidor, desta vez seria cobrada mais uma taxa extra na conta de energia elétrica. 

Por Geraldo Campos Jr., da Agência iNFRA 

"CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) decidiu adiar a decisão sobre a retomada das obras de Angra 3, segundo disseram fontes. A reunião da última terça-feira (10) não chegou a um consenso sobre a emissão da outorga para a usina, diante das divergências dentro do governo sobre a continuidade da usina nuclear.

Houve um “pedido de vista coletivo” com a alegação de que seriam necessários estudos mais aprofundados sobre o impacto fiscal da conclusão da usina, como para buscar fontes de financiamento alternativas para a obra. O tema deve voltar à pauta em uma reunião extraordinária do CNPE pré-agendada para a última semana de janeiro de 2025.

O MME (Ministério de Minas e Energia) defendeu a aprovação de uma resolução que liberava o empreendimento, mas a área econômica do governo se posicionou contra as obras por causa dos custos elevados. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não participou da reunião e foi representado pelo secretário-executivo, Dario Durigan. 

Foram colocadas duas condicionantes para a aprovação. A primeira, que a Casa Civil apresente um modelo para aperfeiçoar a governança da Eletronuclear visando a dar mais segurança sobre a gestão da obra. E a segunda, que seja elaborado um estudo complementar pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento para buscar possíveis fontes de financiamento que não sejam o orçamento público.

Um estudo realizado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) apontou que o investimento necessário para conclusão da usina será de R$ 23 bilhões. Já o custo para abandonar as obras ultrapassaria os R$ 21 bilhões. A tarifa da energia gerada está calculada em R$ 640 MWh (megawatt-hora).

Empréstimo
Foi aprovado pelo órgão um pedido para que a Caixa e o BNDES adiem o prazo de pagamento de uma parcela do empréstimo já feito para as obras executadas em Angra 3.

Há um waiver de R$ 750 milhões que deveria ser pago pela Eletronuclear em janeiro de 2025. Ficou acordado na reunião que o Ministério da Fazenda buscará os bancos credores para tentar adiar o prazo para dezembro de 2025.

Belo Monte
O CNPE também adiou a votação para reconhecer a importância estratégica da hidrelétrica de Belo Monte para o suprimento de energia elétrica no país. O órgão pediu mais informações ao grupo de trabalho sobre o tema e acordou que o item também voltará à pauta em uma reunião extraordinária de janeiro.

O reconhecimento é importante para manter o hidrograma da usina e a atual vazão de água que sai para o rio Xingu, o que garante a manutenção dos atuais patamares de geração. 

O Ibama tem requerido uma mudança no hidrograma para aumentar a vazão, o que poderia diminuir o montante de energia produzida a partir do ano que vem, alegando a necessidade de aumentar a oferta de água para as comunidades ribeirinhas abaixo da usina."

Fonte: Agência iNFRA  

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