O
secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e a Diretora-Geral da Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco, Irina Bokova,
pediram no dia 2 de maio, que todos os países reforcem a segurança para que os
jornalistas possam trabalhar sem medo.
Fonte: Chico Sant'Anna e a Info Com
De acordo com a Unesco, mais de 600 jornalistas foram
mortos na última década, muitos trabalhando fora de zonas de conflito. A
organização também divulgou que nove em cada 10 casos de assassinatos desses
profissionais ficam impunes.
“Todo dia, a liberdade de expressão enfrenta novas
ameaças. Os jornalistas são alvos frequentes porque ajudam a garantir a
transparência e a prestação de contas nos assuntos públicos”, disseram em uma
mensagem que marca o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, comemorado todo dia 3
de maio.
Brasil entre países mais
perigosos
Levantamento do Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ)
colocava o Brasil como o 18° país mais perigoso para o exercício da profissão em
2010. Dois anos depois, já estava em quarto lugar, com quatro assassinatos em
represália a reportagens – perdendo apenas para a Síria, Somália e
Paquistão.
O perigo cresce tão rapidamente que, segundo informações
da imprensa brasileira, mais quatro profissionais de mídia foram assassinados de
janeiro a abril deste ano. Em geral, são profissionais que vivem em cidades
pequenas e trabalham em veículos de comunicação de abrangência
local.
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