sábado, 2 de novembro de 2013

Será que as mulheres precisam mesmo usar sutiã?


Pesquisador francês classificou, recentemente, o item como uma falsa necessidade

Por Daiana Geremias

Meninas, mulheres e senhoras, vocês já devem ter ouvido várias opiniões a respeito do sutiã, item que já serviu como símbolo da luta feminista em diversos protestos ao redor do mundo, principalmente depois da famosa queima de sutiãs, na década de 1960 – esse manifesto não foi o primeiro, mas o de maior impacto.
A relação com as lutas feministas não é por acaso, afinal, o movimento batalha por igualdade de direitos, basicamente, e o desconforto causado pelos antigos espartilhos, que vieram a se transformar em sutiãs no início do século passado, é algo que merece questionamentos e reflexões.

O item é tão comum no cotidiano de mulheres em todo o mundo que a sua utilidade nem sempre é discutida: afinal, as mulheres precisam mesmo usar sutiã?

Falsa necessidade

De acordo com o professor francês Jean-Denis Rouillon, que estuda seios femininos há 15 anos, após um ano usando sutiã, os seios tendem a cair 7 mm a mais do que os de quem não usa o acessório. O cálculo pode não funcionar para as mulheres que já estão na meia-idade ou já são mais velhas – Rouillon fez sua pesquisa com mulheres mais jovens.

O fato é que se uma mulher nunca usar sutiã na vida, ela provavelmente não terá seus seios caídos, como temem as mocinhas de todo o mundo. Após estudar 330 mulheres, Rouillon definiu o sutiã como “uma falsa necessidade”. As voluntárias que não usavam sutiãs apresentavam seios menos caídos e mais firmes.

Mesmo com todas essas informações positivas a respeito do não uso de sutiãs, o pesquisador não aconselha que as mulheres que vestem o acessório simplesmente deixem de fazê-lo. Seios acostumados com o suporte de sutiãs parecem não ter a mesma “desenvoltura” quando ficam sem este acessório. Isso acontece porque a musculatura do peito de mulheres que usam sutiã está condicionada a ser suportada e não a promover uma espécie de auto sustentação.

Fonte: Brasil Escola Super

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