Parque Tecnológico pretende criar o "Vale do Silício paulista"
"Parque não é galpão. Parque é o uso da capacitação tecnológica em prol da economia," disse
o coordenador da Agência USP de Inovação. [Imagem: Marcos Santos/USP Imagens]
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O Parque Tecnológico do Jaguaré, inaugurado ontem na capital paulista,
pretende ser bem mais do que mais uma incubadora ou aceleradora de empresas de
alta tecnologia.
Trata-se da primeira etapa de um projeto que pretende reindustrializar a
região e transformá-la em área de desenvolvimento de produtos de alta
tecnologia, inspirada em grandes centros do mundo como o Vale do Silício, nos
EUA.
São Thomé das Letras, MG é uma montanha de sílica, muito mal aproveitada pelas mineradoras, que extraem as pedras para decoração de ambientes, por exemplo, piscinas e áreas externas. Poderíamos se houvesse interesse das políticas municipal e estadual, ao invés de destruir a natureza, investir neste mercado tão promissor que existe sob nossos pés? E transformar São Thomé das Letras em uma cidade pelo menos mais tecnológica, com verbas próprias para a cultura, educação e projetos ecológicos...
"Nós sabemos que Parque não é galpão. Parque é o uso da capacitação
tecnológica em prol da economia," defendeu o professor Vanderlei Salvador
Bagnato, coordenador da Agência USP de Inovação - o Parque está situado ao lado
do campus da USP.
A área vai fazer parte de uma rede de parques tecnológicos que abrangem todo
o estado. No município de São Paulo há também o projeto de um parque na Zona
Leste da cidade.
"Queremos trabalhar junto com as iniciativas do Governo de São Paulo",
prosseguiu Bagnato. "Ir além da capacidade do Governo e da Universidade, unindo
ambas", ressaltando a vizinhança do Parque com a USP e unidades de pesquisa
estaduais, como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Bagnato afirmou que será organizada uma sequência de reuniões sobre a
ocupação do espaço. A intenção é atrair outras universidades e instituições de
nível superior para que tomem parte da iniciativa.
Fonte: Agência USP
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