Com
a morte
de Eduardo Campos nesta
quarta-feira (13) em um acidente de avião, o PSB poderá escolher em
até dez dias um novo nome para concorrer à Presidência da
República pelo partido PSB - Partido Socialista Brasileiro - .
A legislação eleitoral, é “facultado ao partido ou
coligação substituir candidato que for considerado inelegível,
renunciar ou falecer após o término final do prazo do registro ou,
ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado”. A lei, o registro do novo candidato precisa ocorrer até dez
dias depois do fato que deu origem à substituição. De acordo com
dois ministros do Tribunal Superior Eleitoral ouvidos peloG1,
a Executiva do PSB deverá se reunir para escolher o substituto e
apresentar o novo registro à Corte.
A
ex-senadora Marina Silva, que era candidata a vice-presidente na
chapa de Eduardo Campos, poderá ser mantida na mesma posição na
disputa ou se tornar a candidata do partido à Presidência.
"A
substituição deverá fazer-se por decisão da maioria absoluta dos
órgãos executivos de direção dos partidos coligados, podendo o
substituto ser filiado a qualquer partido dela integrante, desde que
o partido ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de
preferência", diz a lei.
A
lei determina ainda que a troca do candidato seja amplamente
divulgada pelo partido político e coligação do substituto, para
esclarecer o eleitorado. A própria Justiça eleitoral poderá
divulgar a substituição, inclusive nas seções eleitorais, se o
TSE autorizar.
Notas
de pesar
A direção do PSB afirmou, por meio de nota, que todos estão de luto na legenda por conta da morte de seu presidente nacional. O comunicado oficial, assinado pelo primeiro vice-presidente do partido, Roberto Amaral, destacou a trajetória política de Campos e disse que o Brasil perdeu "um jovem e promissor estadista".
A direção do PSB afirmou, por meio de nota, que todos estão de luto na legenda por conta da morte de seu presidente nacional. O comunicado oficial, assinado pelo primeiro vice-presidente do partido, Roberto Amaral, destacou a trajetória política de Campos e disse que o Brasil perdeu "um jovem e promissor estadista".
"Não
é só Pernambuco e sua gente que perdem seu líder; não é só o
PSB que perde seu líder. É o Brasil que perde um jovem e promissor
estadista", diz a nota.
O
texto também ressalta que o candidato morreu no "auge" de
sua carreira política e comenta a coincidência de o acidente que
tirou a vida de Campos ter ocorrido exatamente nove anos depois da
morte de seu avô, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes.
Nota no site do PSB sobre Eduardo Campos (Foto: Reprodução)
A Rede Sustentabilidade, partido fundado por Marina Silva,
manifestou profundo pesar pela morte de Campos e dos outros
assessores e pilotos que acompanhavam o candidato do PSB. "A
Rede se solidariza com seus familiares, amigos e assessores e convida
a todos a manter Eduardo Campos e sua equipe em seus pensamentos",
diz o texto.
Morte
Campos estava a bordo de um avião, com outras seis pessoas, a caminho de Santos (SP) quando a aeronave caiu em cima de uma casa. Pelo menos dez pessoas ficaram feridas com o acidente e foram levadas para a Santa Casa de Santos.
Campos estava a bordo de um avião, com outras seis pessoas, a caminho de Santos (SP) quando a aeronave caiu em cima de uma casa. Pelo menos dez pessoas ficaram feridas com o acidente e foram levadas para a Santa Casa de Santos.
Marina
Silva e familiares do ex-governador de Pernambuco não estavam no
avião. Além de Campos, estavam na aeronave o fotógrafo Alexandre
da Silva, os assessores Carlos Augusto Leal Filho, conhecido como
Percol, e Pedro Valadares Neto, o cinegrafista Marcelo Lira, e o
piloto Geraldo da Cunha.
Fonte: G1.com
Fonte: G1.com
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