Utilidade financeira: "Banco Central tem novas regras para transações via PIX"

 Por Thatyana Costa, Catraca livre

"O Banco Central do Brasil publicou novas regras para transações realizadas através do sistema de pagamento instantâneo, o PIX. A principal mudança é a limitação dos valores que podem ser transferidos por celulares ou computadores não cadastrados previamente no sistema. A medida procura aumentar a segurança dos usuários e prevenir fraudes, que têm se tornado uma preocupação crescente desde a implementação do PIX em novembro de 2020.

Limitações de valor e cadastro prévio

De acordo com a nova regulamentação, transações realizadas por dispositivos que não foram cadastrados previamente terão um limite máximo significativamente reduzido. O valor máximo permitido para essas transações ainda não foi divulgado, mas a expectativa é que seja um valor bastante inferior aos limites atuais, que podem chegar a R$ 5.000,00 por transação.

Os usuários que desejarem realizar transferências de valores maiores terão que cadastrar seus dispositivos no sistema do banco. Esse cadastro poderá ser feito através do aplicativo do banco ou diretamente nas agências bancárias. A medida visa garantir que apenas dispositivos seguros e conhecidos do sistema possam realizar transações de alto valor, minimizando o risco de fraudes e atividades criminosas.

Medidas de segurança adicionais

Além da limitação de valores, o Banco Central também anunciou outras medidas de segurança para reforçar a proteção dos usuários. Entre elas está a implementação de um período de espera de 24 horas para o aumento de limites de transação, permitindo que os bancos verifiquem a solicitação antes de aprová-la. 

Outra medida importante é a obrigatoriedade de notificações em tempo real para os usuários sobre qualquer atividade suspeita ou tentativa de transação não autorizada." Fonte: Catraca Livre

"Novas medidas para tornar PIX mais seguro entram em vigor em 16 de novembro, anuncia BC"

"Segundo o Banco Central, entre as mudanças, estão o bloqueio preventivo de recursos e o envio de notificações de transações rejeitadas por suspeita de fraude.

O Banco Central (BC) divulgou na segunda-feira, 22 novas regras para transações financeiras feitas via Pix. Segundo a instituição, as alterações visam garantir mais segurança nas operações.

Medida vale a partir de 1º de novembro, só para aparelhos que nunca tiverem feito PIX. Limite de R$ 200 por transação e R$ 1 mil por dia valerá até cliente confirmar cadastro no banco.

Por Lais Carregosa, g1 — Brasília

"As novas regras para transações via PIX, que limitam os valores transferidos por celulares ou computadores não cadastrados.

Ou seja, se o aparelho nunca realizou uma transação via PIX, as transferências serão limitadas a:

✅ R$ 200 por transação;

• ✅R$ 1.000, somando todas as transações no dia.

🔹Os limites valem até que o usuário confirme, junto ao banco, que aquele novo aparelho pode ser liberado para transações maiores.

🔹As regras valem a partir de 1º de novembro, e só para aparelhos novos.

🔹Quem já usa o PIX em um celular ou computador atualmente não terá impacto, a menos que troque de aparelho ou queira usar outra chave.

"Essa medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix", explicou o Banco Central em nota.

Com as novas regras, mesmo com login e senha, o fraudador não conseguirá realizar transferências maiores que R$ 1.000 ao dia a partir de um celular ou computador novo.

Recebi um PIX por engano: e agora?

• Mais segurança

A norma também determina algumas medidas de segurança para os bancos, que deverão:

• ✔ gerenciar riscos de fraude, identificando transações via PIX atípicas ou diferentes do perfil do cliente;

✔disponibilizar em seus sites informações sobre como evitar fraudes;

✔verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se os seus clientes têm marcação de fraude junto ao BC.

O Banco Central espera que, em caso de cliente que tenha cometido fraudes anteriormente, os bancos:

• ✔encerrem o relacionamento; ou

✔usem limite diferenciado para autorizar transações iniciadas, além de bloqueio para transações recebidas.

Fonte: g1/Economia