Por Conrado Navarro – Dinheirama
“Se você tivesse que
fazer uma lista agora de tudo que tem na vida e pelo que gostaria de
ser grato, o que constaria nela? Acredito que você tenha pensado em
coisas que provavelmente estão acima de qualquer quantia financeira,
certo? Família, amigos, saúde, trabalho?
A maioria de nós se
esquece de agradecer, e isso não é balela nem tema de livros de
autoajuda (embora o assunto tenha ficado banalizado com a
proliferação de falsos gurus de todo tipo por aí).
Via de regra, somente
quando nos falta algo – desde dinheiro, até a voz ou uma palavra
amiga – é que nos damos conta de quanto essas coisas são
importantes.
Agimos assim e as
esquecemos porque o normal, afinal de contas, é que estejam sempre
lá. Nós sabemos que não é bem assim. Muitas vezes, se não
valorizamos o que temos, acabamos perdendo algumas coisas para que
possamos aprender com isso.
Gratidão e dinheiro
Do ponto de vista
financeiro, pense nas vezes em que ficou sem emprego ou sem dinheiro.
Certamente você passou não apenas a valorizar mais o que tinha,
como até entendeu que algumas coisas não eram tão ruins ou que só
aconteciam de determinado jeito porque era você quem deveria ter
mudado de atitude e não o fez.
Talvez aquele chefe não
fosse tão chato, o trabalho não fosse tão cansativo, e o salário
fosse suficiente para sobrar e ser investido inclusive, mas faltava
organização e conhecimento de sua parte.
Ah, se fosse hoje, não é
mesmo? Mas calma lá, lembre-se que a cada minuto que passa já não
somos os mesmos que éramos, por isso, não se culpe. Apenas esteja
aberto para aprender!
O pote da gratidão
Dar valor ao que temos é
algo sempre muito importante se quisermos conquistar uma vida plena.
Você já ouviu ou leu algo a respeito do chamado “pote da
gratidão”?
Não sei bem onde essa
história começou, mas o fato é que nas mais diversas redes de
pessoas esta ideia está presente. Há recomendações de uso até
para as crianças. Talvez porque o ser humano realmente precise de
coisas assim para se lembrar do que é simples, mas pouco valorizado.
Que tal começar um
processo de abundância pensando em tudo que já conquistou até
aqui? Se quiser aderir, basta separar um pote, uma caixa ou qualquer
coisa do tipo (pode ser até um caderno ou, se for mais tecnológico,
um arquivo no computador) e diariamente anotar coisas pelas quais é
grato.
Além de tudo que você
pensou naquela lista lá no começo do texto, anote situações que
ocorreram no dia ou na semana pelas quais você deveria agradecer.
Pode ser uma proposta de trabalho, uma reunião com um amigo, uma
viagem legal, uma caminhada no parque no final da tarde e por aí
vai.
Tenho certeza que, ao
final de um mês, ao reler tudo aquilo novamente, você perceberá
que aconteceram muito mais coisas positivas do que negativas, o que
lhe dará forças para seguir adiante em seus propósitos de vida.
Afinal, percebemos que
tudo passa e cada dia é um aprendizado único. Aliás, aprendemos em
cada situação e com toda pessoa que passa pelos nossos caminhos,
seja como uma referência do que deve ser feito, seja como modelo do
que não deve ser feito.
Agradecer e retribuir
sempre!
Um ponto importante neste
aspecto é que, se você não está em condições financeiras de
doar dinheiro, você pode doar um pouco do seu tempo, seu trabalho,
seu amor.
Servir faz parte do
aprendizado para receber dos outros e do universo também, por isso é
importante mudarmos a mentalidade baseada em escassez para uma
mentalidade de abundância e plenitude. Vamos comigo?
Quero lembrar que, além
de doar, é fundamental estar aberto para receber o que chega até
você. Nesta questão, a frase “É dando que se recebe” é mais
do que certa.
Você pode até não
receber das mesmas pessoas (aliás, provavelmente não receberá),
mas quando se dispõe a ajudar fazendo a sua parte, certamente o
universo te ajuda a receber a parte que lhe cabe também. Cada um de
nós tem potencial para receber, basta estar aberto a isso.
Lembre-se também que
muitas vezes carregamos crenças limitantes que vêm lá da infância
(como aquela avaliação de que todo rico é rico porque é ladrão,
e etc.) e elas atrapalham a nossa prosperidade.
Se agora, independente da
quantia financeira que tiver na conta, você consegue ser grato e
ajudar, imagine o que poderia fazer tendo muito mais dinheiro no
bolso?
E como falei lá atrás,
a falta de dinheiro não pode ser desculpa para a falta de ajuda.
Você pode doar seu tempo ou até mesmo uma palavra amiga em um
trabalho voluntário. São muitos os locais e projetos que precisam
de alguém exatamente como você para fazer a diferença no trabalho
que elas fazem.
Com isso, você ganhará,
no mínimo, uma experiência bastante útil, uma nova rede de
contatos, e uma confiança que ninguém tira, pois saberá que tem
muito valor para muita gente.
Conclusão
E quando acreditamos em
nosso próprio valor, caro amigo, ninguém no mundo poderá nos
convencer do contrário! Conte comigo para percorrermos juntos um
caminho de muito aprendizado e prosperidade, sempre aprendendo a
agradecer. Obrigado por estar aqui e até a próxima!”
Fonte: Dinheirama
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