"Lula passaria o feriado de Carnaval na Bahia. Interrompeu a estadia no Nordeste para acompanhar situação no litoral paulista." |
Por Caio Spechoto, Poder 360
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um contraponto velado a seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), durante o anúncio de medidas para minimizar a destruição causada pelas chuvas no litoral de São Paulo. A fala foi na cidade de São Sebastião, uma das mais atingidas.
Ao lado do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), eleito com o apoio de Bolsonaro, e do prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), Lula disse que políticos unidos para resolver problemas era algo que não se via há tempos. Os governos federal e estadual já haviam declarado calamidade pública na região.
“Acho que essa parceria que estamos fazendo aqui é uma fotografia boa para o nosso país”, disse Lula. Ao dizer isso, pediu para o governador e para o prefeito se aproximarem.
“Eu queria mostrar para vocês uma cena que há muito tempo vocês não viam no Brasil. O governador, o presidente e um prefeito, sentados numa mesa ou na frente de um microfone, em função de uma coisa comum que atinge a todos nós”, declarou o presidente.
“A presença do governador Tarcísio, do companheiro Felipe, prefeito da cidade, e do governo federal, é uma demonstração específica de que é possível a gente exercer a nossa função na democracia mesmo quando a gente pertence a partido diferente ou a gente pensa diferente ideologicamente”, acrescentou.
Ao longo da campanha, e depois de eleito, Lula pregou que não daria tratamento diferente a governadores e prefeitos de grupos políticos adversários dos seus. Era uma forma se contrapor a Bolsonaro, que teve atritos públicos com diversos governadores durante sua gestão. Dizia que o país precisava “voltar à normalidade”.
As declarações foram dadas depois de uma reunião com Tarcísio e Felipe Augusto. Os 3 acertaram que:
Moradias – a reconstrução das moradias será coordenada pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional e pelo Ministério das Cidades. Caberá à prefeitura encontrar terrenos fora de áreas de risco para as novas construções;
Donativos – a ajuda humanitária será centralizada no Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e do município de São Sebastião."
Fonte: Poder 360
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