Apenas para lembrar fatos históricos que jamais devemos esquecer... Faz parte da história do país, o repórter fotográfico Jesus Carlos tem um acervo sobre esta época tão triste em nosso país, que por pouco não volta a viver esses anos terríveis, a partir de 8 de janeiro passado. Intervenção Militar que esses sem-noção pediam é a volta do controle militar do país.
Em 1964, tivemos o golpe civil-militar e foi implantada por 21 anos a ditadura militar no Brasil.
Por que ditadura civil-militar se os presidentes eram militares? Porque havia conivência de empresários e empresas multinacionais com o golpe. Inclusive, com a conivência da grande imprensa. Emissoras de TV, como a Globo, que pediu desculpas pela conivência ao golpe.
Mas quando o regime militar ficou mais duro, a partir do AI- 5, Ato Institucional n.º 5, (o qual vimos os filhos de Bolsonaro defenderem) se deu em 13 de dezembro de 1968, implantado pelo General Costa e Silva, mas colocado em prática com todo o rigor pelo general que o sucedeu o Emílio Garrastazu Médici, em razão da morte de Costa e Silva, que de fato criou os chamados "Anos de Chumbo" quando a situação ficou mais grave, que acabou por tolher os direitos civis do cidadão. Houve mortes, a partir de torturas, de estudantes, jornalistas e dos cidadãos comuns. Homens e Mulheres.
Não se podia comentar nada sobre atuação do governo, nem na sua casa, pois o vizinho poderia ouvir e te denunciar como subversivo. Daí os militares invadiam a sua casa, sem mandato, sem sua autorização e era seu fim, não adiantava argumentar.
Houve o dito "Milagre Econômico", que nada mais era do que empréstimos do "Fundo Mundial", que ficava na França, não existia ainda o FMI nos EUA, em que o ministro da Fazenda, na época, Delfim Neto, sempre levava para seus bolsos os "dix pour-cents", ou seja, 10% de parte do empréstimo concedido ao Brasil.
Este foi um dos motivos que na ditadura militar a dívida externa teve um aumento assustador, com as obras nunca concluídas como a Transamazônica, dentre outras... Itaipu, a usina que tem a participação do Paraguai, que divide a energia elétrica entre o Brasil e o Paraguai que não tinha indústrias na época, houve diversas negociações obtusas pelos militares do Brasil e do país em questão. Foi o chamado "binacional" entre Brasil e Paraguai.
Assista algumas das empresas que tiveram conivência com a ditadura militar no Brasil
Cúmplices? - A Volkswagen e a Ditadura Militar no Brasil
Fonte:DW
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