quarta-feira, 1 de julho de 2015

Poluição sonora é considerada crime ambiental

Há leis coibindo todos os abusos da poluição sonora, mas um pouco de bom senso dos que provocam o barulho já seria suficiente para reduzir o sofrimento que causam a bebês, jovens e adultos, idosos e por que não, aos cães e gatos, que suam e se escondem debaixo de algum móvel. Eles por terem sua audição de dar inveja a qualquer pessoa, sofrem muito com o barulho.



A vida de qualquer pessoa vira um inferno no momento em que ela começa a perceber um barulho que a incomoda. As cidades, principalmente as grandes são o santuário do barulho, e a poluição sonora está conosco durante as 24 horas do dia. Vivemos tão expostos a ruídos que nos habituamos a escutá-los como parte da vida. 
Até o dia em que um desses ruídos se singulariza, seja pela intensidade, pela repetição ou por ser muito diferente de todos os outros. Capta sua atenção, entra na sua mente – e aí o seu inferno começa. Tem gente que recorre a tranquilizantes para enfrentar o problema. Tem gente que procura a polícia, o Ministério Público, a prefeitura. Tem gente que briga, tem gente que se desespera e, em casos extremos, tem gente que até mata. A poluição sonora tornou-se uma doença social.”

Todos os barulhos são ruins, mas os piores são os noturnos, quando o seu organismo pede repouso e tudo que você deseja na vida é um sono sossegado.

Recorrer a todos os órgãos públicos possíveis para coibir o abuso – a casa de shows ou o bar é fechado. 

E nem sempre as vítimas são apenas os adultos; há muitas que sofrem e externam seu sofrimento chorando, por não saber falar: são os bebês. Nestes, o ruído os faz acordar abruptamente ou provoca susto.


Um dos maiores vilões desse tipo de delito são as motos com escapamento adulterado, que faz com que elas produzam um barulho muito maior do que o normal. Se cada motociclista assim soubesse quantos sustos já pregou em crianças a partir das 22 h e até o início da manhã, pensaria duas vezes antes de dar aquelas arrancadas.


O fato é que bebês, crianças, idosos, adolescentes, homens e mulheres, todos sofrem com o barulho. Cada um tem seu grau de sensibilidade ao barulho. Todos nós um dia ou outro, ou muitos, já acordamos antes da hora por causa do som de buzinas dos carros. Ou com o som dos que tem a péssima ideia de colocar alto falantes no carro todo e com os próprios carros.


Ou fomos incomodados com os bares madrugada adentro, em lugares inapropriados para isso.

Ou com vizinhos que têm o hábito de fazer a faxina da casa a partir das 23 h, ou de assistir televisão com o volume em 25. Ou com manifestações religiosas.

Podemos recorrer até com um abaixo-assinado endereçado ao Ministério Público Estadual ou Federal. 

Por exemplo: “um edifício com 20 andares e dois apartamentos por andar, se cada família contar com apenas um automóvel, teremos 40 automóveis entrando e saindo, pelo menos uma vez ao dia, ou seja, pelo menos 80 disparos dos alarmes sonoros, numa estimativa bastante modesta”.


Está comprovado que a poluição sonora é capaz de provocar diversos problemas físicos e psicológicos: agressividade, perda de memória, dores de cabeça, aumento da 
pressão arterial, cansaço, queda 
de rendimento escolar, baixa produtividade no trabalho, insônia, problemas nervosos, estresse e a  depressão.


E conforme demonstra o Ministério Público, o sossego do cidadão é assegurado pela “Constituição Federal, pelo Código Civil, por Lei estadual, municipal, penais e finalmente, leis trabalhistas e convenções internacionais”. O cidadão está acobertado para buscar o fim dos abusos por vias legais.

Muitas manifestações da poluição sonora, porém, poderiam ser evitadas de forma mais simples, se as pessoas que as provocam tivessem um mínimo de bom senso. Quem tem bar, casas de shows respeite ao próximo coloque o isolamento acústico. 
                                              O que é isolamento acústico


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