O jornalista, Audálio Dantas, Clarice e Ivo Herzog falam dos 40 anos do assassinato do jornalista, Vladimir Herzog, morto sob tortura em 25 de outubro de 1975, no Doi Codi - O "Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) de São Paulo, foi um órgão subordinado ao Exército, de inteligência e repressão do governo brasileiro durante o regime inaugurado com o golpe militar de 01 de abril de 1964, a ditadura militar, também chamada de "Anos de Chumbo". Fonte: wikipedia.
Falam em entrevista ao "Programa Diferente" da situação que se encontra o Brasil atualmente. Vale a pena assistir.
Passadas
quatro décadas do assassinato do jornalista Vladimir Herzog pela
ditadura, ocorrido em outubro de 1975, e no ano em que a
redemocratização do país completa 30 anos, com a eleição de
Tancredo Neves em 1985 para substituir o último dos generais que se
sucederam como presidentes da República nos 21 anos do regime
militar, o que representa para o Brasil este emblemático
episódio da morte de Vlado, 40 anos depois.
Clarice
Herzog, publicitária, formada em Ciências Sociais pela USP, mulher
de Vladimir Herzog, é a Clarice da música "O Bêbado e a
Equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc, eternizada na voz
de Elis Regina, um símbolo da resistência militar. "... choram Marias e Clarices no solo do Brasil..."
Ivo
Herzog, engenheiro naval, é filho do jornalista Vladimir Herzog e
diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog; tinha 9 anos quando o
pai foi assassinado, aos 38, em 1975.
Audálio
Dantas, jornalista, 86 anos de idade e mais de 60 de profissão, um
dos mais respeitados nomes da imprensa brasileira; era o presidente
do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo à época do
assassinato de Vladimir Herzog e é o autor do livro "As Duas
Guerras de Vlado".
Assista
a íntegra desta entrevista sobre os 40 anos da morte de Vladimir Herzog, as
lembranças dos familiares, a importância dos atos de protesto e de
indignação após a sua morte, a lei da anistia, a comissão da
verdade, os direitos humanos, o processo movido contra a União, a
retificação do registro de óbito com o reconhecimento oficial de
que a morte foi decorrente de lesões e maus tratos nas dependências
do 2º Exército, os movimentos atuais, a crise do governo e a eterna
luta pela democracia.
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