Com informações da Agência Brasil
"O
número de casos suspeitos de febre amarela em Minas Gerais chegou a
110 neste ano, de acordo com o último boletim epidemiológico
divulgado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
Destes,
20 são tratados como casos prováveis, cujos pacientes apresentaram
exame laboratorial preliminar positivo. No entanto, a confirmação
final demanda investigação de outros fatores. Os outros 90 casos
ainda estão sendo analisados.
O
número de óbitos suspeitos subiu para 30, sendo que 10 já são
considerados prováveis. As mortes ocorreram nos municípios de
Ladainha, Ubaporanga, Ipanema, Itambacuri, Malacacheta e Piedade de
Caratinga.
Vacinação
A
recomendação para a população é manter em dia a vacinação
contra febre amarela, disponibilizada gratuitamente nos postos de
saúde através do Sistema Único de Saúde (SUS). A aplicação
ocorre em dose única, devendo ser reforçada após 10 anos.
No
caso de recém-nascidos, é administrada uma dose aos nove meses e
um reforço aos quatro anos. Mas, como se trata de uma situação
atípica, que inspira cuidados, nas regiões afetadas, bebês com
seis meses estão recebendo duas doses com intervalo de 30 dias. A
região
mais afetada está recebendo vacinação domiciliar.
A
SES-MG alerta que pessoas que nunca se imunizaram contra a febre
amarela e moradores das áreas suspeitas devem se vacinar com
urgência. Quem for viajar a estes locais deve ir ao posto de saúde
com 10 dias de antecedência.
Febre
amarela rural
A
febre amarela é causada por um vírus da família Flaviviridae
e ocorre em alguns países da América do Sul, da América Central e
da África. No meio rural e silvestre, ela é transmitida pelo
mosquito Haemagogus. Já em área urbana, o vetor é o Aedes
aegypti, o mesmo da dengue, zika e febre chikungunya.
Segundo
o Ministério da Saúde, a transmissão da febre amarela no Brasil
não ocorre em áreas urbanas desde 1942. Até o momento, todos os
casos suspeitos em Minas Gerais são considerados de transmissão
silvestre.
As
primeiras manifestações da doença são repentinas e
caracterizadas por febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça,
dor muscular, náuseas e vômitos. Segundo a Fiocruz, a maioria das
pessoas infectadas apresenta melhora após três dias, se recupera,
e cria imunidade contra o vírus.
A
forma mais grave se manifesta após o paciente apresentar um breve
período de bem-estar. Nesses casos, podem ocorrer insuficiências
hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados),
manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.
O
número de casos suspeitos de febre amarela em Minas Gerais chegou a
110 neste ano, de acordo com o último boletim epidemiológico
divulgado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
Destes,
20 são tratados como casos prováveis, cujos pacientes apresentaram
exame laboratorial preliminar positivo. No entanto, a confirmação
final demanda investigação de outros fatores. Os outros 90 casos
ainda estão sendo analisados.
O
número de óbitos suspeitos subiu para 30, sendo que 10 já são
considerados prováveis. As mortes ocorreram nos municípios de
Ladainha, Ubaporanga, Ipanema, Itambacuri, Malacacheta e Piedade de
Caratinga.
Vacinação
A
recomendação para a população é manter em dia a vacinação
contra febre amarela, disponibilizada gratuitamente nos postos de
saúde através do Sistema Único de Saúde (SUS). A aplicação
ocorre em dose única, devendo ser reforçada após 10 anos.
No
caso de recém-nascidos, é administrada uma dose aos nove meses e
um reforço aos quatro anos. Mas, como se trata de uma situação
atípica, que inspira cuidados, nas regiões afetadas, bebês com
seis meses estão recebendo duas doses com intervalo de 30 dias. A
região mais afetada está recebendo vacinação domiciliar.
A
SES-MG alerta que pessoas que nunca se imunizaram contra a febre
amarela e moradores das áreas suspeitas devem se vacinar com
urgência. Quem for viajar a estes locais deve ir ao posto de saúde
com 10 dias de antecedência.
Febre
amarela rural
A
febre amarela é causada por um vírus da família Flaviviridae
e ocorre em alguns países da América do Sul, da América Central e
da África. No meio rural e silvestre, ela é transmitida pelo
mosquito Haemagogus. Já em área urbana, o vetor é o Aedes
aegypti, o mesmo da dengue, zika e febre chikungunya.
Segundo
o Ministério da Saúde, a transmissão da febre amarela no Brasil
não ocorre em áreas urbanas desde 1942. Até o momento, todos os
casos suspeitos em Minas Gerais são considerados de transmissão
silvestre.
As
primeiras manifestações da doença são repentinas e
caracterizadas por febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça,
dor muscular, náuseas e vômitos. Segundo a Fiocruz, a maioria das
pessoas infectadas apresenta melhora após três dias, se recupera,
e cria imunidade contra o vírus.
A
forma mais grave se manifesta após o paciente apresentar um breve
período de bem-estar. Nesses casos, podem ocorrer insuficiências
hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados),
manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.”
Fonte: Diário da Saúde
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