Por Carta Capital
"Entidades ligada à educação criticaram pontos do projeto que regulamenta o novo Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) - , aprovado na quinta-feira 10, na Câmara dos Deputados.
"O texto-base do projeto de regulamentação do Fundeb, principal mecanismo de financiamento da educação básica. O texto-base do relator, o deputado Felipe Rigoni (PSB-ES), estabelece regras para a distribuição dos recursos do fundo a partir de 1º de janeiro de 2021, quando o Fundeb passa a ser permanente."
"O Fundo foi renovado neste ano a partir de emenda constitucional que ampliou a sua previsão de recursos. A União, que hoje repassa 10% para o Fundeb, aumentará sua participação de maneira escalonada até atingir 23%.
O texto-base indica como será feita a distribuição dos recursos e foi finalizado após negociações com diversos partidos. Dos recursos extras, 2,5% serão destinados às redes educacionais que tiverem melhorias nas taxas de atendimento, no aprendizado e na redução das desigualdades de aprendizado.
Para isso, será necessário o cumprimento de algumas condicionantes, como obedecer critérios na designação de gestores, o que desencoraja nomeações políticas, e promover a participação de ao menos 80% dos alunos em avaliações. Também serão considerados dados relativos à redução das desigualdades educacionais, socioeconômicas e raciais nos exames do sistema nacional de avaliação da educação básica.
Os 10,5% restantes serão distribuídos com base no gasto municipal (o que atinge cidades pobres em estados mais ricos).
O relator Felipe Rigoni também acatou uma emenda no texto que determina que os recursos vinculados ao fundo sejam usados para esse fim, vedando a transferência de verba para outras finalidades. Além disso, o texto prevê que os governos federal, estaduais e municipais prestem contas sobre esses gastos.
Os deputados ainda precisam analisar os chamados destaques, propostas de alteração no texto. Depois, o projeto seguirá para o Senado. Para o novo Fundeb entrar em vigor, as regras precisam ser aprovadas pelo Congresso e sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro."
O que o Bolsonaro quer é desvalorizar a Educação, ele pretende utilizar grande parte dos recursos obtidos com o Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) para aplicar no programa "Renda Cidadã", que substituirá, de acordo com governo federal, o "Bolsa Família".
Ele vai usar como justificativa o "teto de Gastos", mas os impostos que continuam sendo cobrados que já ultrapassam os cerca de um trilhão de reais, como demonstrou o impostômetro, localizado no Centro histórico da capital paulista.
Assim como fizeram os militares na ditadura militar por 21 anos (1964 a 1985, oficialmente), que desvalorizaram a Educação. "Não interessa pessoas inteligentes no meio de povo, como manipular seres inteligentes?" Este é o mesmo pensamento de Bolsonaro, seguindo à risca o que pensavam os militares na época.
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