Nomeado ministro da Fazenda, Joaquim Levy fixa meta de superávit. Joaquim Barbosa ficará no Planejamento; Alexandre Tombini, no BC.
Analistas do mercado financeiro, em geral, reagiram de uma forma positiva aos nomes dessa equipe nova.
O mercado financeiro permaneceu estável. Na verdade, ficou à espera da confirmação dos nomes que vinham sendo especulados até o anúncio da nova equipe econômica
Ninguém
comprava nem vendia ações. Ninguém comprava nem vendia dólar.
Todo mundo esperando o anuncio da nova equipe econômica.
O
gráfico do dólar estava estável. O governo adiou a coletiva da
nova equipe econômica Isso já gerou uma incerteza, o dólar subiu.
Veio a confirmação da nova equipe e ele voltou a cair e voltou para
o patamar que ele estava.
A
cotação da moeda americana fechou com alta de 0,9% cotado a R$
2,53. A subida, dizem os analistas, está mais relacionada à forte
queda no preço do petróleo do que na situação da economia
brasileira.
A
Bovespa caiu 0,68% muito por causa do feriado nos Estados Unidos. A
confirmação da equipe econômica agradou o mercado financeiro.
Tanto que os juros futuros, que servem para medir a confiança dos
investidores, continuam em queda.
“Estamos
dando o primeiro passo para conseguir estabelecer uma nova etapa, uma
nova credibilidade para a política econômica do governo como um
todo”, afirma o economista da Gradual Investimentos André
Perfeito.
Os
economistas dizem que o grande desafio será botar as contas públicas
em ordem com equilíbrio.
“Eles
precisam lançar um programa que reestabeleça a confiança para os
empresários voltarem a investir, para os consumidores voltarem a
consumir e a economia voltar a crescer", destaca o economista da
Fator Corretora, Paulo Gala.
O
ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega diz que o mais importante
não é apenas prestigiar a nova equipe, e sim, a nova política
econômica.
"Se
as circunstâncias mudaram, se a política não deu certo, eu acho
que a presidente está fazendo um gesto de coragem para enfrentar
essa situação mudando o curso da política econômica. O seu teste
é manter, resistir, evitar o relaxamento e mesmo o abandono
posterior dessa política econômica pelas pressões que virão",
diz o ex-ministro.
Fonte: G1.com.br
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