Descansar
a mente, deixando-a vagar em um devaneio, ajuda a fortalecer as
memórias de eventos recentes e reter informações adquiridas
recentemente.
A novidade é
que, mais do que isso, o descanso adequado ajuda a aumentar o
aprendizado futuro.
Os pesquisadores
mostraram que o tipo certo de descanso mental reforça e consolida as
memórias de tarefas recentes de aprendizagem e estabelece conexões
que facilitam aprender coisas novas.
Aprendizagem
futura
Margaret
Schlichting e Alison Preston, da Universidade do Texas em Austin
(EUA) deram aos voluntários do estudo duas tarefas de aprendizagem
em que os participantes deviam memorizar diferentes séries de pares
de fotografias associadas.
Entre as
tarefas, os participantes descansavam e podiam pensar em qualquer
coisa que escolhessem.
Mas exames
cerebrais revelaram que aqueles que usaram esse tempo para refletir
sobre o que tinham aprendido no início do dia se saíram melhor nos
testes que fizeram a seguir sobre o que haviam aprendido.
Além disso,
esses participantes absorveram melhor informações que lhes foram
fornecidas mais tarde, mesmo que estas fossem apenas vagamente
relacionadas com o que haviam aprendido mais cedo.
"Nós
mostramos pela primeira vez que a forma como o cérebro processa a
informação durante o repouso pode melhorar a aprendizagem futura,"
disse Preston. "Nós acreditamos que revisar as memórias
durante o repouso torna essas memórias mais fortes, não apenas
afetando o conteúdo original, mas impactando as memórias que estão
por vir.
Até agora, os
cientistas assumiam que as memórias anteriores são mais
susceptíveis de interferir negativamente com um novo aprendizado
porque produziriam uma espécie de "engarrafamento" nos
processos cerebrais.
Este novo estudo
mostra que, pelo menos em algumas situações, o oposto é que é
verdadeiro.
"Nada
acontece de forma isolada," defende Preston. "Quando você
está aprendendo algo novo, você traz à mente todas as coisas que
você sabe que estão relacionadas a essa nova informação. Ao fazer
isso, você incorpora a nova informação em seu conhecimento
existente."
Fonte:
Diário da Saúde
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