Para o consumidor residencial, alta seria de a alta seria de 22,73% |
Proposta ficará aberta em audiência pública entre os dias 7 de março e 21 de abril, com reunião presencial em Belo Horizonte, no dia 28 de março
Por AGÊNCIA
ESTADO
"A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta
terça-feira, 6, um reajuste médio de 25,87% nas tarifas da Cemig-D.
Para consumidores conectados à alta tensão, o aumento seria de
34,41%, e para a baixa tensão, a alta seria de 22,73%.
A
proposta diz respeito ao quarto ciclo de revisão tarifária da
Cemig, processo que é feito de quatro em quatro anos com o objetivo
de manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de
concessão.
Todos
os itens que compõem a tarifa aumentaram. Na proposta, relatada pelo
diretor Tiago de Barros Correia, os encargos setoriais, que bancam
subsídios do setor elétrico, tiveram peso de 4 pontos porcentuais.
O custo de compra da energia teve impacto de 2,71 pontos porcentuais.
O
custo de transmissão teve impacto de 1,38 ponto porcentual. E o
custo de distribuição, representado pela parcela B, teve peso de
4,60 pontos porcentuais. Para este caso, a Aneel usou o WACC vigente,
de 8,09%. Juntos, esses itens explicam 12,69 pontos porcentuais.
A
outra metade do reajuste proposto diz respeito a componentes
financeiros, que, embora elevados, têm efeito de um ano. O
diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, reconheceu que o índice
proposto é alto. "Isso reforça a nossa encomenda para melhorar
o processo tarifário para evitar, na medida do possível, essa
volatilidade no comportamento da tarifa", afirmou.
Rufino
lembrou que, no ano passado, o reajuste da Cemig resultou numa
pequena redução tarifária, justamente em razão de efeitos
financeiros. "Então, se conseguirmos colocar algo mais próximo
do real na parcela A, conseguiremos mais estabilidade na tarifa, que
é o desejado."
A
proposta ficará aberta em audiência pública entre os dias 7 de
março e 21 de abril, com reunião presencial em Belo Horizonte (MG),
no dia 28 de março.
A
Cemig-D atende a 8,2 milhões de unidades consumidoras em 774
municípios de Minas Gerais.”
Fonte:
O Tempo
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