"Disciplina foi criada durante a ditadura e extinta em 1993 por não ser considerada parte de um regime democrático"
Neste momento, o presidente Bolsonaro o questionou: “Seria parecido com a volta da Educação Moral e Cívica?”.
Ao que o ministro respondeu: “Mais ou menos isso aí. Numa parceria com o Instituto Maurício de Souza, numa forma lúdica, utilizando a turma da Mônica”, explicou.
Ainda de acordo Rosário, o material para os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º) está sendo trabalhado.
“Ainda vamos conversar com o ministro Milton Ribeiro [da educação] para incluir as cartilhas no Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) e chegar às escolas”, afirmou
Disciplina saiu do currículo em 1993
A disciplina foi extinta dos currículos das escolas brasileiras em 1993 pelo então presidente Itamar Franco, por não considerá-la condizente com um regime democrático.
A Educação Moral e Cívica foi criada em setembro de 1969 como disciplina obrigatória nas escolas de todas etapas e modalidades pelo presidente Arthur da Costa e Silva (1967-69), criador do AI-5, durante a fase mais dura e brutal da ditadura brasileira.
A disciplina previa o culto à pátria, bem como aos seus símbolos, tradições e instituições a fim de “aprimorar o caráter do aluno por meio de apoio moral e dedicação tanto à família quanto à comunidade”. Tratava-se de uma maneira de exaltar o nacionalismo presente na época da ditadura.
Com o passar dos anos, o ensino da disciplina foi flexibilizado. Primeiro, tornou-se obrigatório apenas para algumas séries. Em 1992, passou a ser opcional; até ser extinto em 1993.
Escolas militarizadas
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) prevê a implantação de com 54 escolas militarizadas no País este ano."
Fonte: Carta Capital
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