Sistema de bandeiras entra em vigor em todo o país, exceto AM, AP e RR.
Consumidores pagarão R$ 3 a mais para cada 100 kWh consumidos.
As
contas de luz dos brasileiros ficam mais caras a partir desta
segunda-feira, 5. Passa a valer a bandeira
tarifária de cor vermelha para os consumidores de todos os estados
do país, com exceção do Amazonas, Amapá e Roraima (que ainda não
estão interligados com o sistema nacional de energia elétrica).
A
definição da bandeira de cor vermelha, significará um acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 quilowatts-hora
(kWh) consumidos no mês que vem.
O sistema
de bandeiras tarifárias,
que começou a valer nesta segunda, conta com as cores verde, amarela
e vermelha – indicando as condições de geração de energia no
país. O sistema funciona como um "semáforo de trânsito", sinalizando nas contas de luz o custo de geração de energia para o
consumidor.
Com
a seca, que abalou principalmente a Região Sudeste, as hidrelétricas passaram a gerar menos energia e as
térmicas, cujo custo de geração é mais caro, foram acionadas. Com
isto, a energia ficou mais cara no país.
Atualmente,
os custos com compra de energia pelas distribuidoras são incluídos
no cálculo de reajuste das tarifas dessas distribuidoras e são
repassados aos consumidores uma vez por ano, quando a tarifa
reajustada para os consumidores. Com as bandeiras
tarifárias, uma parte do reajuste anual concedido às distribuidoras
será diluído.
Conta
de luz de R$ 100 terá acréscimo de R$ 6 em SP
Até dezembro, um cliente residencial da Eletropaulo, em São Paulo, por exemplo, pagava R$ 100 para um consumo mensal de cerca de 240 quilowatts-hora (kWh). Em janeiro, com a bandeira tarifária, a conta de luz para a mesma quantidade de consumo subirá para pelo menos R$ 106.
Até dezembro, um cliente residencial da Eletropaulo, em São Paulo, por exemplo, pagava R$ 100 para um consumo mensal de cerca de 240 quilowatts-hora (kWh). Em janeiro, com a bandeira tarifária, a conta de luz para a mesma quantidade de consumo subirá para pelo menos R$ 106.
O
que significam as bandeiras?
De acordo com Aneel, a bandeira verde significa "custos baixos" para
gerar a energia e nenhum acréscimo na tarifa. A bandeira amarela,
por sua vez, indica um sinal de atenção, pois os custos de geração
estão aumentando e a tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 para cada
100 quilowatt-hora (KWh) consumidos.
Já
a bandeira vermelha sinaliza que a oferta de energia para atender a
demanda dos consumidores ocorre com maiores custos de geração,
como, por exemplo, o acionamento de grande quantidade de
termelétricas para gerar energia, que é uma fonte mais cara do que
as usinas hidrelétricas. Nesse caso, a tarifa sofre acréscimo de R$
3,00 para cada 100 KWh consumidos.
Adequar
o consumo ao preço
Com as bandeiras, há, portanto, uma sinalização mensal do custo de geração da energia elétrica que será cobrada do consumidor, com acréscimo das bandeiras amarela e vermelha. Essa sinalização dá, ao consumidor, a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar.
Com as bandeiras, há, portanto, uma sinalização mensal do custo de geração da energia elétrica que será cobrada do consumidor, com acréscimo das bandeiras amarela e vermelha. Essa sinalização dá, ao consumidor, a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar.
"O
sistema de bandeiras é para o consumidor poder reagir ao momento de
preço. Para o consumidor conhecer quanto está custando naquele
momento e consumir de uma maneira consciente. É uma ferramenta a
mais para melhor adequar o consumo. Se estamos em um momento de
escassez e custo alto, por exemplo, ele colabora consumindo menos e
isso tem um benefício para o sistema", afirmou o diretor-geral
da Aneel, Romeu Rufino, neste mês.
Está
prevista para o dia 30 de janeiro a divulgação das bandeiras
tarifárias para o período de fevereiro.
Fonte:
G1.com.br
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