Comprar
remédio sem prescrição médica é muito comum no Brasil. De acordo
com o Ministério da Saúde, MS nos últimos cinco anos, quase 60 mil
casos de internações por automedicação foram registrados no país.
A
automedicação pode trazer consequências graves para a saúde, como
reações alérgicas e dependência. Além disso, de acordo com o MS
- Saúde, o hábito pode aumentar a resistência de microorganismos
e inibir a eficácia dos remédios.
O
presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter da Silva Jorge
alerta, o paciente deve sempre procurar um farmacêutico para se
certificar do remédio que está levando, caso não precise de
receita.
"O
farmacêutico está perfeitamente amparado, respaldado, para
prescrever medicamentos que não exijam receita médica. O
paciente que chegar à farmácia deve consultar o farmacêutico,
que se intera do problema. Se for um transtorno menor - diarreia,
dor de cabeça, quadro febril - o farmacêutico pode
indicar medicamento que não exige prescrição médica. Se
for mais grave, é papel dele encaminhar esse paciente para um
médico", afirma Walter Jorge.
É
função do farmacêutico orientar o paciente sobre o uso correto do
medicamento
e verificar o quadro de saúde, como medir a pressão arterial, a
febre ou recomendar o teste de glicose. Por outro lado o profissional
pode até ser punido caso venda sem receita médica os medicamentos que necessitem de prescrição médica.
"Essa
é uma situação de responsabilidade profissional. Identificado o
fato,há um processo a ser seguido, com direito a defesa, tudo que um
processo ético exige. O profissional pode sofrer uma
advertência pública, suspensão do exercício profissional e
até cassação do diploma e pagamento de multa", informa.
Fonte: Agência
Brasil
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