São 513 deputados federais.
“BRASÍLIA
- A Câmara desistiu da ideia de fazer o Parlashopping e, em tempos
de crise, vai tocar apenas uma parte do projeto por conta própria.
Em reunião da Mesa Diretora na quarta-feira 28, os parlamentares
concluíram que a obra orçada inicialmente em
cerca de R$ 1 bilhão não tem estrutura para ficar em pé neste
momento. Em vez disso, decidiu-se que a Câmara fará uma licitação
para a construção de um dos três anexos previstos no projeto
inicial, ao custo estimado de R$ 310 milhões.
O polêmico
Parlashopping foi incluído como um "jabuti" numa Medida
Provisória, que acabou permitindo que a Câmara fizesse uma Parceria
Público-Privada (PPP) para tocar a obra. O plano era construir um
outro prédio de dez andares para abrigar os gabinetes de deputados,
além de um edifício de três andares, com cinco pisos de garagem
subterrânea, e um espaço que abrigaria lojas. Agora, a Mesa
Diretora decidiu dar encaminhamento ao anexo que abrigará a garagem
subterrânea, um auditório e, provisoriamente, gabinetes que estão
no atual anexo III, enquanto são reformados.
O
primeiro-secretário, Beto Mansur (PRB-SP) explicou que a mudança
nos planos ocorreu por causa da dificuldade encontrada pela Câmara
em encontrar interessados em apresentar propostas para as PPPs –
Parceria Público – Privada.
- A situação está difícil e o mar não está para peixe. Se mais para frente, com a melhoria do cenário econômico, pudermos tocar a PPP, seguimos com o projeto. Enquanto isso, vamos tocando nossa vida.
Mansur disse que
pretende lançar o edital ainda este ano e que as obras devem ter
início em agosto de 2016, com previsão de conclusão em três anos.
Ele afirmou que a Câmara vai utilizar os R$ 400 milhões que estão
no Tesouro, mas que pertencem à Câmara, por conta da venda da folha
de pagamento dos servidores.
Na reunião da
Mesa Diretora, também ficou autorizado o aumento do número de
funcionários autorizados a fazer horas-extras durante as sessões.
Um ato da própria Mesa havia delimitado em 700 servidores com cargos
de natureza especial e concursados, além de dois assessores por
gabinete. Mansur afirmou que, com isso, a Câmara reduzirá o
pagamento de R$ 1,2 milhão por sessão com horas-extras para R$ 330
mil.”
E você sabe
quem paga tudo isso ? Somos nós, com nossos impostos ! Nós bancamos
todos os funcionários públicos, que são do prefeito (a),
vereadores, secretários, funcionários da gestão municipal, todos
os funcionários públicos do Estado e todos os funcionários
públicos da União. O dinheiro público é utilizado para além
disso, construir estradas e portos. Além da saúde e a educação. Nós,
cidadãos merecemos respeito. Afinal, pagamos por tudo isso !
Fonte: Agência
O Globo
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