sexta-feira, 30 de julho de 2021

Reportagem: 4º ATO Fora Bolsonaro realizado no sábado, 24 de julho, em Poços de Caldas, MG

Faixa imensa trazida de São Lourenço, por Fátima que nos cruzamentos das avenidas em Poços de Caldas mostrava o Fora Bolsonaro bem grande.

Por Ana Lúcia Dias 

 Bem-vindos caras pintadas do século 21  

Desta vez faltou engajamento do povo de Poços de Caldas, como se não faltassem vacinas. Faltou a 1ª dose semana passada nos postos de saúde da cidade. Como se a política do meio ambiente de Bolsonaro fosse a melhor e todo o mundo literalmente sabe que não é!



Como se o auxílio emergencial desse para uma família sobreviver. Não dá! Com essa inflação galopante que voltou com tudo. Um botijão de gás está custando 105 reais para entrega, como é que faz para quem recebe do governo 150 reais ou 375 reais e ainda tem três filhos ou mais? E o preço do arroz? E o preço da carne? Boa hora para nos tornarmos veganos.  

Esse dinheiro do auxilio emergencial é nosso, dos impostos que pagamos. E que se fosse uma quantia maior, não afetaria os cofres públicos que recebeu de impostos em 2020 mais de dois trilhões de reais e tralalá, além de ajudar na economia do país. Como se pode ver nos cinco primeiros meses do início da pandemia. Assim como todos os países fizeram, dentre eles os Estados Unidos. O que faz a economia de país crescer é principalmente o consumo interno.


Dinheiro esse que não foi destinado às vacinas, em função do responsável por esse gasto é o Tesouro Nacional, que tinha 370 bilhões de dólares que é para ser utilizado em casos de calamidade pública, pandemias ou acidentes naturais como terremotos, furacões. Agora e as propinas nas vacinas da AstraZeneca e Covaxin. Isso é cuidar da Saúde de um país, foram vítimas da covid-19, não pela covid em si, mas por não encontrarem socorro em hospitais lotados com pacientes da covid. Por falta de programa nacional, que deveria ser elaborado pelo Ministério da Saúde com total apoio financeiro da presidência da República. 

 

É o 4º Ato Fora Bolsonaro em dois meses que os brasileiros saem às ruas para grandes protestos nacionais contra Bolsonaro, após os atos de 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho, e a primeira após uma pesquisa Datafolha indicar reprovação recorde de Bolsonaro.


Não adianta é uma prática comum entre a quadrilha Bolsonaro. Ele veta o Fundo Eleitoral, que era de 5,7 bilhões de reais, mas aprova 4 bilhões de reais com a economia do país em frangalhos, com gente passando fome e frio sem agasalhos, sem casa para morar.


São 15 milhões de pessoas desempregadas. É o famoso "toma lá, dá cá" para segurá-lo no cargo até pelo menos o fim do mandato, mais um ano de lambança para o país. Mais que o dobro. Vale lembrar que todo esse dinheiro público era 1,8 bilhão de reais nas eleições de 2018. Resultado de escolhas mal feitas pelo chefe da Nação.


Uma economia capenga e ultrapassada realizada pelo super Ministério da Economia comandada por Paulo Guedes, que ainda vive na década de 70, com sua economia neoliberal que afundou o Chile na ditadura Pinochet.

  

Desta vez, foram registradas manifestações em 26 Estados, 500 municípios do país e em países, principalmente europeus como na Alemanha, Reino Unido, Itália, França, dentre outros países.


Todas as pessoas com alguma consciência política, cientistas políticos e pessoas que conviveram com a ditadura militar, sabem o perigo que representa Bolsonaro no poder. Nós queremos a democracia! 

 

Mas vamos focar na manifestação em Poços de Caldas


Fonte: O Guardião da Montanha - Jornal online - Imagens 1

A concentração e passeata contou com a participação de cerca de 400 pessoas engajadas com tudo isso que está descrito acima. Foram cumpridas todas as medidas sanitárias. Todos de máscara e mantendo o distanciamento. Apesar de poucas pessoas, em comparação com o 3º Ato Fora Bolsonaro, em que vieram cerca de 2 mil pessoas para o ato. A organização deste 4º Ato Nacional, em Poços de Caldas teve a participação de sindicatos, movimentos  sociais, partidos políticos, coletivos e militantes independentes.


Fonte: O Guardião da Montanha - Jornal online Imagens 2


Em compensação, tivemos a Fátima de São Lourenço, que trouxe uma faixa verde e amarelo imensa, que foi  ela, uma amiga também militante, a filha e sua mãe de 83 anos que fizeram. E ela veio pessoalmente trazer a faixa e participar da manifestação. A faixa foi a sensação da passeata.


Para se ter ideia do tamanho da faixa

A concentração foi marcada para às 16h na Praça Affonso Junqueira, por ser maior que a Praça Pedro Sanches, esperava-se mais gente do que no último ato Fora Bolsonaro, o terceiro. A passeata saiu às 17h30 aguardando mais gente.


Fonte: O Guardião da Montanha - Jornal online (1º) 


Caminhamos 4,5 km, em 1h30 de passeata pelas ruas do centro de Poços de Caldas. Escureceu rápido em função do inverno. Várias pessoas da organização fizeram uso do microfone, lembrando que não só o povo presente na passeata que estava indignado, mas os trabalhadores (as) que estavam labutando por mais um dia. Tivemos muitas buzinas de apoio. E  também de turistas admirando a manifestação.



Fonte: O Guardião da Montanha - Jornal online (2º)


E a polícia de trânsito da prefeitura de Poços de Caldas sempre atenta aos que não têm paciência, nas travessas das avenidas, tiveram de fechar e desviar o trânsito com cones.


Por enquanto ainda podemos sair às ruas reivindicando nossos direitos de tirar um presidente corrupto que compactua com um governo que ele escolheu. Ele e seu governo são responsáveis por mais de meio milhão de vidas perdidas. Mas qualquer descuido pode ser fatal.


Fonte: O Guardião da Montanha - Jornal online (3º)



Então, bora lá tirar do poder esse presidente que não honra a Carta Magna e nem o país que o sustenta! 


Juntos Somos Mais Fortes, mas para os que têm coragem e determinação. Para os que não têm, fiquem em casa nas redes sociais, esperando que tudo isso passe! Vai passar, apesar de você! Mas saiba que é "nas ruas que se luta e no lugar que o povo que quer mudanças têm de estar, não em casa, nas redes sociais", diz Andressa Vaz, que perdeu sua irmã, Alessandra Vaz, vítima de feminicídio, há cerca de dois anos.

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