Dia 7 de abril é o Dia do Jornalista profissional

Por Ana Lúcia Dias, OGM

Hoje, 07 de abril, celebramos não apenas uma profissão, mas um compromisso ético com a verdade, com a democracia e com o direito da sociedade à informação de qualidade. Ser jornalista é estar na linha de frente da história, muitas vezes enfrentando pressões, riscos e desafios para garantir que vozes sejam ouvidas, que fatos sejam esclarecidos, que injustiças não sejam esquecidas.

Num tempo em que a desinformação circula com velocidade e os ataques à liberdade de imprensa se tornam cada vez mais frequentes, reafirmar o valor do jornalismo é essencial. O jornalismo profissional é aquele que apura, questiona, escuta os dois lados, não se rende ao sensacionalismo nem ao silêncio conveniente.

Parabéns a todos os jornalistas que seguem firmes, mesmo em meio a tantas adversidades. Que nunca nos falte coragem, ética e sensibilidade para continuar contando as histórias que precisam ser contadas.

Como disse a ministra do Supremo Tribunal Federal - STF, Cármem Lucia, em relação às Fake News, "que necessitamos do Jornalismo profissional para combatê-las". 

Mas foi a decisão do mesmo STF em 2009, que eliminou a exigência de diploma específico para o exercício da profissão do Jornalista, abriu um intenso debate sobre a qualidade e o rigor da prática jornalística no Brasil. Essa mudança, é vista como um dos fatores que contribuíram, em parte, para a proliferação de fake news na contemporaneidade. 

O diploma de jornalismo não era apenas um certificado formal, mas um símbolo do treinamento, da ética e do compromisso com a verdade, atributos cruciais para a construção de uma imprensa verossímil. 

A formação acadêmica em jornalismo, com estudos sobre ética, apuração e técnicas de verificação, proporciona uma base sólida para enfrentar desafios das informações e disseminação de informações distorcidas.

A abolição da exigência do diploma de jornalista por parte do STF é, sem dúvida, um marco que continua a influenciar a percepção e o debate sobre a qualidade da imprensa no Brasil. 

Essa reflexão nos convida a um debate mais amplo sobre como construir uma sociedade bem informada, onde a pluralidade de vozes seja acompanhada por um compromisso ético e pela busca incessante pela credibilidade da notícia.