Com informações da Agência Saúde
Figado contaminado
Fígado contaminado com hepatite. |
A decisão
é resultado do consenso de especialistas, que avaliaram os
medicamentos sofosbuvir, daclatasvir e simeprevir.
As
evidências científicas apontam que os novos medicamentos apresentam
um percentual maior de cura, tempo reduzido de tratamento (12
semanas) e a vantagem do uso oral.
Processo
A
aprovação definitiva para o uso no SUS, no entanto, dependerá da
avaliação pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias no SUS) e da finalização do processo de registro pela
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Por
solicitação do Ministério da Saúde, a Anvisa está priorizando a
análise do registro de dois deles, o sofosbuvir e o daclatasvir. O
terceiro, o simperevir, já está em processo de análise pela
agência.
Depois de
registrados na Anvisa e concluída a aprovação pela Conitec, a
estimativa é que os novos medicamentos beneficiem cerca de 60 mil
pacientes do SUS, nos próximos dois anos.
Em 2013,
o Ministério da Saúde já havia incorporado novos medicamentos
considerados de ponta para o tratamento da hepatite C. Os primeiros
antivirais de ação direta disponíveis no SUS são o boceprevir
(BOC) e o telaprevir (TVR), que pertencem à classe dos inibidores da
protease (IP). Esses medicamentos são distribuídos exclusivamente
para determinados pacientes em caso mais graves.
Hepatite
C
A hepatite
C é
causada pelo vírus C (HCV). A transmissão se dá, principalmente por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de
material para uso de drogas, objetos de higiene pessoal como lâminas
de barbear e depilar, alicates de unha ou outros objetos que furam ou
cortam na confecção de tatuagem e colocação de piercings.
Estima-se
que até 3% da população mundial pode ter tido infecção por esse
vírus, o que corresponde a 185 milhões de pessoas. No Brasil, a
prevalência do vírus na população é em torno de 1,4% a 1,7%,
principalmente entre os maiores de 45 anos. Em função de antes de 1990, não avaliarem o risco da hepatite B ou C no sangue.
Fonte: Diário da Saúde
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