"A ideia é refletir sobre o racismo, não apenas como envolvendo fenótipos, como normalmente se faz, mas sim como a meta-linguagem da sociedade, estando por trás de todas as avaliações e decisões concretas que tomamos. O caso brasileiro pode ilustrar esta tese de modo convincente. Toda a interpretação dominante do país é baseada em um "culturalismo" pseudo-científico que na verdade é um mero "equivalente funcional" do velho racismo imperial do século XIX. Os EUA são vistos como modernos, impessoais e "honestos", como na teoria da modernização Parsoniana - e o Brasil é visto com o pré-moderno, patrimonial e corrupto (isso tudo visto como "herança portuguesa", inclusive).
Palestra com Jesse de Souza, na tarde de 22 de outubro, às 17h
Fonte: nota do autor, Jesse de Souza
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