quinta-feira, 29 de outubro de 2020

"Em ofensiva contra aborto, governo estabelece em diretriz o direito à vida desde a concepção"






























Pela decisão sem consultar as mulheres, as maiores afetadas, na imposição colocada à mulher, inclusive pela ministra Damares Alves, aquela da menina ter de usar rosa e menino azul, Que coisa mais arcaica em pleno século 21. 

Outra coisa, o Bolsonaro nem dá conta de liberar os 600 reais para os cidadãos brasileiros diante de uma pandemia. Ninguém tem culpa desta pandemia.  E ainda afirma em plena ONU - Organização das Nações Unidas - que liberava o equivalente a mil dólares aos brasileiros, de auxílio emergencial. E não ficou vermelho! 

Como vai dar conta de garantir à todas as mulheres que engravidam, "o direito à 'vida' desde a concepção", muitas vezes sem querer. São geralmente nove meses de gestação. Deixa a mulher decidir, não é uma decisão fácil como pensam alguns.  

"Em ofensiva contra aborto, governo estabelece em diretriz o direito à vida desde a concepção"

 "Nota de Repúdio à Decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo sobre o Grupo: “Católicas pelo Direito de Decidir”!
 
"Nós mulheres feministas do NAAP-Mulher repudiamos a decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo de proibir que o Grupo “Católicas pelo Direito de Decidir”, use o termo “Católicas”, no  nome do grupo. Nome este que é usado desde 1993, no ano de sua criação. As Católicas, como nós as chamamos, são assim identificadas e reconhecidas, e se tornaram referência na defesa dos direitos humanos das mulheres. 

Repudiamos a decisão, primeiramente, porque entendemos que mulheres de todas as religiões e, mesmo as que não têm religião, têm o direito de decidir livremente sobre sua vida, seu trabalho e inclusive sobre se querem ou não ser mães. Entendemos que a maternidade não deva ser obrigatória para nenhuma mulher, independentemente, de sua origem social, cultural e religiosa.

Repudiamos porque conhecemos as “Católicas pelo Direito de Decidir “, que têm dado, ao longo de quase três décadas de sua existência, contribuições valiosas para o crescimento intelectual, social, religioso e cultural para os movimentos de mulheres e de direitos humanos, em todo o território brasileiro.

Repudiamos por entender que está havendo uma intromissão do estado nos assuntos religiosos, o que compromete o princípio da laicidade do estado, princípio este constitucional. Princípio este que garante o pleno exercício da  liberdade religiosa.

Entendemos que a decisão prolatada pelo TJSP fere a dignidade das católicas e também das demais mulheres e homens da sociedade brasileira que têm garantido na Constituição Federal de 1988, o direito à liberdade de expressão, à liberdade religiosa e o direito a viverem em democracia, com participação política, cultural, religiosa e social.

Reafirmamos nosso compromisso em defesa da democracia e da pluralidade religiosa.

Reafirmanos a nossa solidariedade às mulheres católicas, irmãs de luta e afeto."
 
NAAP-Mulher, em  28 de outubro de 2020.@

Fonte: NAAP- Mulher

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