segunda-feira, 5 de abril de 2021

"Cientistas da UFRJ pedem continuidade da restrição de circulação no RJ"

Megaferiado no Rio de Jneiro 26 de março, Foto: Folha de S. Paulo
 

Por Roberta Jansen - Estadão 

“Adicionalmente, as demonstrações de aglomerações – seja por falta de oferta de serviços públicos de transporte adequados ou pelo desprezo daqueles que têm condições de ficar em casa, negam a ciência e assumem os riscos de se contaminarem e seus familiares – são fatores que influenciam em muito a situação atual e projetam os cenários mais sombrios para o mês de abril, que , infelizmente, têm se concretizado a cada momento.”

A nota lembra que em 1º de março, a fila por um leito de UTI covid-19 no Estado tinha 64 pessoas. O número passou para 701 no dia 31 de março – um aumento de 1000%. Nas últimas semanas, a taxa R de infecção subiu de 1,0 para 1,5, indicando que 100 pessoas infectam outras 150.

Os pesquisadores destacam ainda outros pontos dramáticos, como a ocupação das UTIs para covid-19 em 90%, o desabastecimento de itens críticos como oxigênio e remédios do kit intubação, o esgotamento das equipes médicas depois de um ano de pandemia. Além disso, destacam, há o risco do surgimento de novas variantes do Sars-CoV2.

Além da continuidade das medidas de restrição de mobilidade, os pesquisadores pediram ainda a massificação de campanhas de orientação sobre o uso correto de máscaras, o distanciamento social e a lavagem das mãos. Além disso, destacaram a importância do aumento de disponibilidade de transporte público para que os trabalhadores essenciais não corram ainda mais riscos. Segundo os cientistas, o apoio financeiro aos que não podem trabalhar também é fundamental."

Fonte: Estadão                

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