sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

"Lula e futuros ministros podem assinar atos antes da posse no domingo? Veja o que dizem juristas"

Lula e seu ministério

"Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino citou possibilidade na segunda; equipe indicou recuo nesta quarta. Mandato de Bolsonaro termina no sábado, mas Lula só toma posse na tarde do domingo."


Por Mateus Rodrigues, Márcio Falcão e Pedro Henrique Gomes, g1 e TV Globo — Brasília

"Anunciado como futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) afirmou na última segunda-feira (26) que o novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva cogitava editar atos nas primeiras horas do dia 1º de janeiro – antes mesmo da cerimônia de posse.

A declaração gerou dúvidas: afinal, o novo governo pode fazer isso? Lula já será presidente na madrugada do domingo (1º), ou apenas quando fizer o juramento no Congresso? E neste caso, quem seria o presidente da República nas horas anteriores?

Nesta quarta (28), a própria equipe de Dino indicou ter recuado da ideia. Questionada pelo g1, disse que "não há previsão de publicação de qualquer ato administrativo no dia 1º de janeiro".

g1 ouviu juristas para entender o que acontece nas 14 horas que separam o fim do mandato de Jair Bolsonaro, às 23h59 de 31 de dezembro, e o juramento de posse de Lula no Congresso Nacional, previsto para a tarde do dia 1º.

Os especialistas divergem, por exemplo, sobre a autoridade do novo governo para editar atos (decretos, portarias e até medidas provisórias) antes da cerimônia de posse.

No entanto, os três juristas ouvidos pelo g1 concordam ao dizer que a posse deve transcorrer normalmente, ainda que o governo não consiga emitir novas orientações nas primeiras horas da manhã.

Fonte: Globoplay

Por que antecipar atos?


Na declaração dada à Globonews na segunda, Flávio Dino disse que a ideia era antecipar alguns atos do novo governo para evitar "vazio de poder".

Dino comentava o reforço da segurança da cerimônia de posse – motivado por episódios como a prisão de um empresário bolsonarista, indiciado por terrorismo após colocar explosivos em um caminhão-tanque que seguia para o Aeroporto de Brasília."

Fonte: g1/Política   

Mesmo  porque Bolsonaro não está mais no país, ele foi viajar ontem, 29,para a Flórida para  encontrar Trump. 

Fonte: CNN 

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