JORNAL DA CULTURA | 24/03/2025- Destaque: Bolsonaro e sua turma podem se tornar réus a partir de amanhã, 25/3. Ministra dos Direitos Humanos retifica os crimes da Ditadura Militar aos familiares dos desaparecidos políticos

Fonte: Jornal da Cultura, TV Cultura, SP

"No Jornal da Cultura desta segunda-feira (24), você vai ver: STF julga nesta terça-feira se aceita denúncia de tentativa de golpe contra Jair Bolsonaro; Ministro Fernando Haddad fala em "surpresa positiva" para inflação em 2025; Governo pede desculpas às famlias de vítimas da ditadura; Lula chega ao Japão com aceno ao Congresso; Medo da concorrência faz CEOs investirem em inteligência artificial; EUA e Rússia discutem acordo pela paz na Ucrânia.

Para comentar esses e outros assuntos, Karyn Bravo recebe o empresário Emerson Kapaz, presidente do Instituto Combustivel Legal, e o comunicador e apresentador do Provoca, Marcelo Tas."

Por Ana Lúcia Dias, OGM

A ex-prefeita de São Paulo, Luiza Erundina (PT), que governou a capital paulista entre 1989-1992 e é atualmente deputada federal pelo PSOL, autorizou a investigação das ossadas encontradas no Cemitério Dom Bosco, em Perus, na periferia da cidade.

Posteriormente, os restos mortais foram encaminhados para a Unicamp, onde o perito Dr. Badan Palhares, então responsável pelo setor de identificação do Departamento de Medicina Legal (DML), realizou análises para identificar vítimas da ditadura militar.

As ossadas pertenciam a presos políticos mortos sob tortura no DOI-Codi de São Paulo, considerados um dos centros de repressão mais violentos do regime, ou pessoas assassinadas em perseguições políticas.

Destino das Ossadas de Mortos pela Ditadura

Tatiana Farah, Gustavo Uribe - O Globo

"Descobertas em 1990 na vala clandestina de Perus, as assadas de vítimas da ditadura militar foram enviadas à Unicamp para análise pelo legista Fortunato Badan Palhares. O trabalho recebeu críticas por falhas metodológicas, contribuindo para o fechamento do departamento de medicina legal da universidade.

A perícia argentina recentemente revelou erros na identificação e armazenamento dos restos mortais, revelando, por exemplo, que uma caixa continha dois corpos. Atualmente, as ossadas estão no cemitério do Araçá, em São Paulo, sob estudo da USP.

Três militantes de esquerda já foram identificados: Denis Casemiro, Frederico Eduardo Mayr e Flávio de Carvalho Molina. A equipe argentina também busca os restos de Hiroaki Torigoe, desaparecido em 1972.

Além da investigação sobre as ossadas, a família da militante Iara Iavelberg apresentou à Comissão da Verdade um pedido para alteração de seu atestado de óbito. Oficialmente registrada como suicídio, sua morte foi, na verdade, resultado de um disparo de agentes do regime."

Fonte: Extra Notícias