Por Ana Lúcia Dias, OGMFoto: Acervo UH/Folhapress
Como jovens acordaram em relação à história remota para eles. O filme "Ainda Estou Aqui" despertou neles uma procura maior sobre o assunto: a ditadura civil-militar
Este filme não foi só bom para os jovens brasileiros, mas um assunto que estava adormecido nas lembranças de quem viveu essa época.
Temos algo a agradecer ao ex-presidente Bolsonaro que ao articular o golpe ao Estado Democrático de Direito, na "Ação Punhal Verde-Amarelo" e ao 8 de janeiro de 2023, em Brasília, que detonou a praça dos Três Poderes, trouxe à tona o que foi a ditadura militar. O que se esperava que durasse apenas um ano para "colocar o país em ordem", de acordo com o Marechal Castelo Branco, o primeiro militar ao assumir a presidência da República, que tinha a intenção de devolver o poder maior aos civis no ano seguinte, em 1965.
Mas infelizmente não foi isso o que aconteceu, e sim, uma terrível experiência que durou 21 anos com o aval dos Estados Unidos da América, que colaborou, inclusive encaminhando para o Brasil torturadores experientes que ensinaram tal prática aos torturadores brasileiros que "muito criativos" criaram as suas próprias e muito mais cruéis.
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