A tabela do imposto de renda é corrigida anualmente em 4,5% desde 2007. O percentual de 4,5% é o que o governo estabelece como meta para a inflação anual. No mês passado, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação direta de inconstitucionalidade para que a tabela seja corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial. Em 2013, o índice da inflação oficial foi de 5,9%. Para 2014, a projeção do mercado é de uma inflação de 6,5%.Quem ganha entre R$ 1.868,23 e R$ 2.799,86, vai entrar na faixa mais baixa de contribuição, de 7,5%. Atualmente, essa alíquota é cobrada de quem ganha entre R$ 1.787,78 e R$ 2.679,29.
Na faixa seguinte, de 15% de IR, vão entrar os contribuintes com rendimento mensal entre R$ 2.799,87 e R$ 3.733,19. Hoje, está enquadrado aqui quem ganha entre R$ 2.679,30 e R$ 3.572,43.
A tributação em 22,5% vai passar a incidir sobre salários entre R$ 3.733,20 e R$ 4.664,68. Essa faixa atinge hoje quem ganha entre R$ 3.572,44 e R$ 4.463,81.
A alíquota mais alta, de 27,5%, passa a ser cobrada dos contribuintes com renda mensal superior a R$ 4.664,68. Atualmente, se enquadra aqui quem ganha mais de R$ 4.463,81.
Isenção e deduções
As deduções e isenções também foram atingidas pela correção. De acordo com o Ministério da Fazenda, a isenção para aposentadoria e pensão passará de R$ 1.787,77 para R$ 1.868,22. Já a dedução de gastos com instrução será ampliada de R$ 3.375,83 para R$ 3.527,74. E a dedução por dependente vai de R$ 2.156,52 para R$ 2.253,56.
A dedução simplificada opcional também está sendo reajustada, de R$ 15.880,89 para R$ 16.595,53.Após a fala de Dilma na TV, na quarta, o ministro da Comunicação Social, Thomas Traumann, afirmou que a correção será de 4,5% e que a medida provisória será publicada na edição desta sexta (2) do "Diário Oficial da União".
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