Projeto de lei que permite a distribuição da pílula, que não tem comprovação contra o câncer, será votado no Senado
MARCELA
BUSCATO
18/03/2016
- 12h18 - Atualizado 18/03/2016 12h25
“O
projeto de lei que autoriza a produção e distribuição da
fosfoetanolamina
sintética,
a "pílula do câncer", que não tem comprovação
científica, recebeu parecer favorável ontem na Comissão de
Assuntos Sociais do Senado. Agora, o projeto de lei deve ir para
votação em plenário, em caráter urgente. Se aprovada, segue para
sanção presidencial. Caso a presidente Dilma Rousseff sancione a
lei, a substância, que não passou por estudos clínicos feitos em
seres humanos, poderá ser produzida
por laboratórios indicados pelo governo e distribuída a pacientes
com doenças graves.
Cápsulas
de fosfoetanolamina, a "pílula do câncer". A substância
não passou pelos estudos necessários para ser usada por seres
humanos (Foto: Reprodução de vídeo)
O médico sanitarista Jarbas Barbosa, diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mostrou preocupação com a possibilidade de o Congresso legislar a respeito de medicamentos sem o conhecimento técnico necessário. Essa responsabilidade cabe a órgãos de vigilância sanitária e, no Brasil, é competência da Anvisa. "Um congresso tem de ser sensível à opinião pública, inclusive, ao vai e vem dela. É por isso que congresso nenhum é bom para aprovar medicamentos", disse Barbosa, durante o Fórum Nacional de Diálogos de Direito & Saúde, que começou ontem no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Barbosa disse que é possível que o projeto de lei seja aprovado. "É provável que ele seja aprovado. Não podemos deixar que uma certa marcha da insensatez afete a credibilidade do nosso país, da nossa ciência."
Fosfoetanalomina: "O governo deve assumir responsabilidade por
efeitos adversos", diz pesquisador
A
substância, que começou a ser distribuída há alguns, por um grupo
de pesquisadores da Universidade de São Paulo em São Carlos, sem
autorização da universidade, virou foco de uma campanha popular que
pede sua liberação para uso, sem os estudos científicos
necessários. A fosfoetanolamina sintética não passou por todos os
estudos, com animais e com seres humanos, exigidos no Brasil e em
outros países do mundo, para a aprovação de um medicamento. Eles
são necessários para garantir a segurança e comprovar a eficácia.
Existe o risco de substâncias causarem efeitos colaterais graves ou
não terem ação sobre a doença, o que pode causar o agravamento do
quadro e até a morte.
Por
causa da comoção social despertada pela substância, o Ministério
da Ciência & Tecnologia anunciou, em novembro do ano passado, a
destinação de R$ 10 milhões para o financiamento de pesquisas para
testar a ação da fosfoetanolamina sintética, sua eficácia e os
riscos. A decisão despertou críticas porque especialistas
consideraram que, no caso da fosfo, condutas fora da ética
científica e médica resultaram em verba para os estudos em
detrimento de outras linhas de pesquisa. O protocolo para as
primeiras pesquisas em humanos, a serem conduzidas pelo Instituto do
Câncer do Estado de São Paulo, foi aprovado em 4 de março."
Fonte: Epoca
É
incrível o descrédito que têm a ciência brasileira no Brasil. É
o caso da fosfoetanolamina
sintética, que foi
criada nos laboratórios da USP- São Carlos, SP. Pesquisada há mais de 23 anos. Vale lembrar que Universidade de São Paulo é considerada uma universidade de ponta na América Latina. A fosfo foi testada em ratos de laboratório.
Foi testada em humanos de diversas idades, como mostra os vídeos do Dr. Renato Meneguelo, com tudo documentado, nas Audiências Públicas
realizadas no Senado federal, em 29 de outubro e depois na Câmara
dos Deputados, ambas ainda em 2015.
É
maravilhoso que em meio a tantas situações desagradáveis vividas
atualmente pelo Brasil, tenhamos um orgulho: a descoberta da Cura do
Câncer.
Não dá para entender o papel da Anvisa – com todo este material nas redes sociais, demonstrado nas duas audiências públicas, que Anvisa também estava presente, ainda se recusa a aprovar essa “substância” como medicamento, por quê ? Se todas as evidências e “fases foram cumpridas”. E se a fosfoetanolamina sintética está dando certo para a maioria de pacientes. É a fosfo ou esperar a morte chegar, por serem pacientes, em última instância, que estão depositando na fosfoetanolamina sintética, a última esperança de vida. Isso ninguém pode tirar delas, está na constituição Federal.
Não dá para entender o papel da Anvisa – com todo este material nas redes sociais, demonstrado nas duas audiências públicas, que Anvisa também estava presente, ainda se recusa a aprovar essa “substância” como medicamento, por quê ? Se todas as evidências e “fases foram cumpridas”. E se a fosfoetanolamina sintética está dando certo para a maioria de pacientes. É a fosfo ou esperar a morte chegar, por serem pacientes, em última instância, que estão depositando na fosfoetanolamina sintética, a última esperança de vida. Isso ninguém pode tirar delas, está na constituição Federal.
Questiono
a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o porquê de
tanto descaso com a nossa ciência e com essa descoberta no Brasil
que pode aliviar tanto sofrimento, em função de seus efeitos
revigorantes e com casos de cura em pacientes, não apenas no Brasil,
mas no mundo todo.
É
uma cápsula no valor de 0,10 centavos de Real, muito diferente do
“Caelix”, medicamento aprovado pela Anvisa que contém a
fosfoetanolamina (Só para lembrar... a fosfoetanolamina sintética
não foi aprovada pela Anvisa) além de ser injetável, custará ao
governo de 2 a 4 mil reais.
Será que os “laboratorios” têm tanto poder assim ? Mais que a Anvisa ? Podem determinar o que é aprovado ou não ? Ou será uma questão política ? Ficam no ar essas questões.
Será que os “laboratorios” têm tanto poder assim ? Mais que a Anvisa ? Podem determinar o que é aprovado ou não ? Ou será uma questão política ? Ficam no ar essas questões.
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