Por Redação
do Diário da Saúde
Ideia de promiscuidade
Por
que os oponentes do casamento entre pessoas do mesmo sexo se
opõem a essas uniões homoafetivas?
Psicólogos
concluíram que a maioria dessas pessoas acredita que os gays são
mais sexualmente promíscuos do que os heterossexuais.
E,
baseando-se em suas próprias suposições, temem que essa alegada
promiscuidade sexual ameace seus próprios casamentos e seu modo de
vida.
Os
dados foram recolhidos por Martie Haselton e David Pinsof, da
Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).
Conservadorismo
Conservadorismo
As
pessoas que se opõem ao casamento entre pessoas do mesmo sexo
geralmente são pessoas que se casaram mais jovens, têm mais filhos
e acreditam nos papéis tradicionais de gênero,
em que os homens são os chefes de família e as mulheres são donas
de casa.
Fazem
parte do grupo mulheres que priorizaram a família ao longo da
carreira e que veem os seus votos matrimoniais como sagrados.
As
pessoas que sentem que seu modo de vida é mais ameaçado pela
promiscuidade sexual também tendem a ser socialmente conservadores.
Casamentos de homoafetivos aumentam quase quatro vezes após nova norma de cartórios
Agência
Brasil
Igualdade
Desde
o início de março os casamentos entre pessoas do mesmo sexo
passaram a ter igualdade nos procedimentos em relação aos
heterossexuais, após a nova regulamentação adotada pelos cartórios
paulistas.
Com
isso, o numero desses casamentos em março foi quase quatro vezes
maior do que a média mensal deste ano.
Segundo
a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São
Paulo (Arpen-SP), foram celebrados, no primeiro mês de vigência da
norma, 41 casamentos entre homoafetivos, enquanto a média era 11 por
mês.
O crescimento das uniões era previsto pela Arpen. De acordo com a entidade, existe uma demanda reprimida de pessoas que querem se casar, mas acreditavam que a celebração depende de autorização judicial.
O crescimento das uniões era previsto pela Arpen. De acordo com a entidade, existe uma demanda reprimida de pessoas que querem se casar, mas acreditavam que a celebração depende de autorização judicial.
Antes
da regulamentação, o casamento entre pessoas do mesmo sexo só era
autorizado em alguns cartórios. Em outros era necessário recorrer à
Corregedoria-Geral do Estado.
Agora,
os 832 cartórios de registro civil do estado de São Paulo celebram
os casamentos entre homossexuais normalmente.
O
primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo em São Paulo foi
celebrado em junho de 2011, em Jacareí (SP).
Desde
2012, foram celebrados na capital paulista 149 desses casamentos, 86
deles em 2012 e 63 neste ano.
Fonte: Agência
Brasil
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