quarta-feira, 23 de maio de 2018

Paralisação dos caminhoneiros continua nas 5 principais rodovias federais



Já são 275 pontos de paralisação nas estradas de norte a sul do País


Gabriel Wainer, especial para o Estado, O Estado de S.Paulo

A greve de caminhões que chegou ao segundo dia, nesta terça-feira, 22, segue afetando o tráfego nas pricipais rodovias federais do Brasil. De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal, já são 275 pontos de paralisação nas estradas de norte a sul do País. Estados com o maior número de paralisações são Minas Gerais, com 38 pontos de manifestação e o vizinho Goiás, que conta com 25. Os únicos Estados que não tem nenhuma manifestação da categoria são Amapá, Roraima e Acre, todos no norte do País. 
A rodovia mais afetada é a BR-101, que até o momento, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, conta com 28 pontos de paralisação em toda sua extensão, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, com alguns deles travados há quase 48 horas. Além de ser a rodovia mais extensa do País, atravessando 16 Estados em toda sua extensão, a BR-101 tem importância estratégica por conectar todo o litoral brasileiro.

Na segunda maior rodovia federal, a BR-116, a situação não é diferente. A PRF registra, até o momento, 25 manifestações de caminhoneiros em toda extensão da rodovia, que liga Fortaleza, no Ceará, a Jaguarão, na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. As paralisações causam transtorno, sobretudo, no acesso à cidade do Rio de Janeiro, onde a rodovia é chamada de Presidente Dutra.

A BR-381, que liga o Espírito Santo a São Paulo, e a BR-364, que liga São Paulo ao Acre, são duas das principais rotas de transporte da indústria siderúrgica no País e contam, respectivamente, com 1 e 9 pontos de paralisação. 


Ligando Brasília ao Rio de Janeiro, a BR-040, uma das estradas mais movimentadas do País, conta com 9 manifestações em sua extensão. A rodovia tem trechos interditados por obras na região do município de Petrópolis, RJ, há mais de 6 meses, intensificando os efeitos das paralisações dos caminhoneiros.”
Fonte: O Estado de S. Paulo

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