Imprensa estrangeira questiona Sérgio Moro |
“ A possibilidade de o juiz federal Sergio Moro assumir um cargo no
governo de Jair Bolsonaro (PSL) já vinha rendendo manchetes na
imprensa internacional desde os últimos dias. À confirmação na
última quinta-feira (1), seguiu-se uma avalanche de publicações,
na maior parte em tom de estranheza: a nomeação soou como uma
recompensa por ter tirado o ex-presidente Lula (PT) da
disputa presidencial.
No
Financial Times, do Reino Unido, o título do texto publicado na
tarde na última quinta-feira diz: "Bolsonaro nomeia juiz que
ajudou a prender Lula".
Recorte parecido foi visto no The Times, também britânico: "Bolsonaro promete emprego sênior para o juiz que prendeu o seu rival".
O El País, da Espanha, também repercutiu: "Juiz que prendeu Lula aceita ser Ministro da Justiça do governo de Bolsonaro" e destaca que Moro mentiu em 2016 ao dizer que jamais entraria na política.
Recorte parecido foi visto no The Times, também britânico: "Bolsonaro promete emprego sênior para o juiz que prendeu o seu rival".
O El País, da Espanha, também repercutiu: "Juiz que prendeu Lula aceita ser Ministro da Justiça do governo de Bolsonaro" e destaca que Moro mentiu em 2016 ao dizer que jamais entraria na política.
Em
sua conta no Twitter, o autor do texto, Stephen Gibbs, escreveu: "No
fim da nossa conversa com o juiz Moro, ele falou que não se
candidataria para a presidência do Brasil, como muitos tinham-no
encorajado a fazer, e que isso atrapalharia a lei. Contudo, ele acaba
de aceitar um cargo no governo Bolsonaro como ministro da Justiça".
Gibbs
fez um documentário sobre a operação Lava Jato publicado em abril
na CGTN, canal da China em inglês.
No
francês Le Monde, um texto de antes da confirmação se perguntava:
"Será que foi por ter emprisionado o líder da esquerda
brasileira que o magistrado será recompensado por Jair Bolsonaro?"
O
título do texto é "No Brasil, as ambiguidades do juiz
anticorrupção Sergio Moro com a extrema direita".
Horas
antes do anúncio, o analista de relações internacionais
teuto-brasileiro Oliver Stuenkel repercutiu preocupação parecida.
Fonte:
Plantão Brasil
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