Redação do Diário da Saúde
Beba
café e viva mais
“Aqui
está outro motivo para começar o dia com uma xícara de café:
As pessoas que bebem café vivem mais tempo.
O
consumo de café foi associado a um menor risco de morte devido a
doenças cardíacas, câncer, acidente vascular cerebral, diabetes e
doenças respiratórias e renais.
Partindo
de uma população de centenas de milhares de pessoas e
acompanhando-as durante quase duas décadas, as pessoas que consumiam
uma xícara de café ao dia mostraram-se 12% menos propensas a morrer
no período em comparação com aquelas que não bebiam café. Esta
associação foi ainda mais forte para aquelas que bebiam de duas a
três xícaras por dia - uma chance de morrer 18% menor.
E
há outra novidade: A mortalidade menor mostrou-se presente
independentemente de as pessoas beberem café comum ou café
descafeinado, sugerindo que a associação não está ligada à
cafeína.
E
talvez ainda mais importante: Todos estes resultados foram agora
aferidos para a maioria dos grupos étnicos, incluindo
afro-americanos, japoneses-americanos, latinos e brancos.
"Não
podemos dizer que beber café prolongará sua vida, mas vemos uma
associação. Se você gosta de tomar café, beba! Se você não é
um bebedor de café, então você precisa considerar se você deve
começar," disse a professora Veronica Setiawan, da Universidade
Sul da Califórnia (EUA).
Café
é bom para todos
O
estudo, publicado na revista médica Annals of Internal
Medicine, utilizou dados do Estudo de Coesão
Multiétnica, um esforço colaborativo entre o Centro de Câncer
da Universidade do Havaí e a Faculdade de Medicina da USC envolvendo
mais de 215 mil participantes.
Uma
das grandes novidades deste estudo foi atestar os resultados para
várias etnias.
"Até
agora, poucos dados estavam disponíveis sobre a associação entre
consumo de café e mortalidade em não-brancos nos Estados Unidos e
em outros lugares," escreveram os pesquisadores. "Essas
investigações são importantes porque os padrões de estilo de vida
e os riscos de doenças podem variar substancialmente em diferentes
origens raciais e étnicas, e os resultados em um grupo podem não se
aplicar necessariamente a outros".
Como
a associação foi registrada em quatro etnias diferentes, Setiawan e
seus colegas afirmam que agora é seguro dizer que os resultados se
aplicam a todos os grupos.”
Fonte: Diário da Saúde
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