Arthur Ashkin, Gérard Mourou e Donna Strickland (Nobel Assembly/Niklas Elmehed/Divulgação) |
Por Ingrid Luisa
Donna Strickland dividiu o prêmio com Gérard Mourou e Arthur Ashkin, que aos 96 anos é o mais velho ganhador do Nobel.
“Os
lasers estão por todo lugar. Cirurgias médicas, procedimentos
estéticos, leitor de código de barras. Se no dia a dia ele já é
tão presente, na ciência e pesquisa ainda é muito mais. Não à
toa, o Nobel de física de 2018 foi dado a três cientistas pioneiros
na chamada física dos lasers: Arthur Ashkin, Gérard Mourou e Donna
Strickland.
“As
invenções honradas este ano revolucionaram a física dos lasers.
Objetos extremamente pequenos e processos incrivelmente rápidos
agora estão sendo vistos sob nova luz”, justificou a Real Academia
Sueca de Ciências, responsável pelo prêmio, no anúncio.
Antes de conhecer os
agraciados com o Nobel, é interessante conhecer um pouco do que eles
estudam. Laser, basicamente, é uma sigla para Light Amplification by
Stimulated Emission of Radiation, ou “amplificação da luz por
emissão estimulada de radiação”.
Não
parece, mas o nome é bem autoexplicativo: raio laser nada mais é
que uma radiação eletromagnética visível, que existe por emissão
estimulada e segue critérios fixos. Para ser laser, o feixe de luz
deve ser estreito (só se propagar em uma direção), altamente
concentrado (ou coerente, pois as partículas de luz adotam o mesmo
comportamento e direção), monocromático (a luz só apresenta um
comprimento de onda, ou seja, uma única cor) e bastante intenso
(podendo atingir uma potência de 1012 Watts). A SUPER explicou neste
linkcomo
ele funciona.
O
termo “laser” foi cunhado pela primeira vez em 1959, em um artigo
científico intitulado The
LASER, Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation,
publicado pelo físico Gordon Gould. No ano seguinte, em 1960, o
primeiro laser foi criado pelo também físico Theodore Harold
Maiman. Foi nessa época, também, que um dos ganhadores do Nobel
iniciou a pesquisa que lhe rendeu o prêmio.”
Fonte:
superinteressante
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