quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Em 55 anos, uma mulher ganha o Nobel de física

Arthur Ashkin, Gérard Mourou e Donna Strickland (Nobel Assembly/Niklas Elmehed/Divulgação)

Por Ingrid Luisa

Donna Strickland dividiu o prêmio com Gérard Mourou e Arthur Ashkin, que aos 96 anos é o mais velho ganhador do Nobel.



Os lasers estão por todo lugar. Cirurgias médicas, procedimentos estéticos, leitor de código de barras. Se no dia a dia ele já é tão presente, na ciência e pesquisa ainda é muito mais. Não à toa, o Nobel de física de 2018 foi dado a três cientistas pioneiros na chamada física dos lasers: Arthur Ashkin, Gérard Mourou e Donna Strickland.

As invenções honradas este ano revolucionaram a física dos lasers. Objetos extremamente pequenos e processos incrivelmente rápidos agora estão sendo vistos sob nova luz”, justificou a Real Academia Sueca de Ciências, responsável pelo prêmio, no anúncio.
Antes de conhecer os agraciados com o Nobel, é interessante conhecer um pouco do que eles estudam. Laser, basicamente, é uma sigla para Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, ou “amplificação da luz por emissão estimulada de radiação”.
Não parece, mas o nome é bem autoexplicativo: raio laser nada mais é que uma radiação eletromagnética visível, que existe por emissão estimulada e segue critérios fixos. Para ser laser, o feixe de luz deve ser estreito (só se propagar em uma direção), altamente concentrado (ou coerente, pois as partículas de luz adotam o mesmo comportamento e direção), monocromático (a luz só apresenta um comprimento de onda, ou seja, uma única cor) e bastante intenso (podendo atingir uma potência de 1012 Watts). A SUPER explicou neste linkcomo ele funciona.

O termo “laser” foi cunhado pela primeira vez em 1959, em um artigo científico intitulado The LASER, Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, publicado pelo físico Gordon Gould. No ano seguinte, em 1960, o primeiro laser foi criado pelo também físico Theodore Harold Maiman. Foi nessa época, também, que um dos ganhadores do Nobel iniciou a pesquisa que lhe rendeu o prêmio.”

Fonte: superinteressante    

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