quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

“Moro defende posse, mas nega 'movimento' por porte”

Juiz, agora ministro da Justiça, Sérgio Moro

Da redação Veja.com


O ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, afirmou na noite desta terça-feira 15, em entrevista à GloboNews, que o decreto do presidente Jair Bolsonaro que facilita a posse de armas trouxe critérios objetivos à concessão e deu valor à palavra do cidadão. “Existe uma parcela da população que manifesta o desejo de ter uma arma. Ninguém é obrigado a ter uma arma em casa, mas é preciso respeitar a opinião de quem acha que precisa ter uma para se sentir mais seguro”.

Moro destacou que a principal ideia do decreto é ter situações objetivas para justificar a posse de arma. “Não se parte do pressuposto de que o cidadão é criminoso”. Também explicou que os três critérios para se ter uma arma são os mesmos que já existiam – não possuir antecedentes criminais, ter aptidão psicológica e preparo técnico.

Segundo o ministro, a flexibilização é limitada: “Não estamos autorizando as pessoas a guardar armas automáticas ou sair na rua armados”. Moro destacou também que não há nenhum estudo ou movimento sobre a ampliação do porte de arma. “É uma situação diferente, que precisa de uma análise mais profunda”. Lembrou ainda que existe punição para quem se descuidar ao ter uma arma em casa, o crime de omissão de cautela, que é deixar uma arma de fogo ao alcance de uma criança ou adolescente.”

Fonte: veja.com

Por Ana Lúcia Dias

Sinceramente, nem o Moro e muito menos o Bolsonaro têm ideia de que moramos no Brasil. Imagine, se já temos feminicídios sem arma em casa, agora, teremos muito mais não só feminicídios como também assassinatos em larga escala. Eles não sabem que os "latinos têm sangue quente". Vamos ter muito mais violência do que já temos no país. É uma questão de lógica! Não adianta o não possuir antecedentes criminais, ter aptidão psicológica e preparo técnico. Uma pessoa com uma arma na mão é um perigo, mesmo que tenha todas as aptidões exigidas.  Nós teremos a mesma coisa que têm os EUA, crianças e adolescentes pegando a arma do pai e saindo para escola. Mas é isso que o Bolsonaro quer, basta lembrar dos vídeos em que ele fala que "precisavamos de uma guerra civil, para matar mais de 30 mil, se morressem pessoas inocentes, tudo bem fazer o que?" Nós não somos os EUA.   

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