Presidente Bolsonaro e cientista Ricardo Galvão |
“Bolsonaro acusou Inpe de mentir e sugeriu apuração; Salles defende licitação de novo sistema. Inpe e entidades defendem a importância dos dados contra o desmatamento.”
Por
G1
“O
diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Magnus Osório Galvão, declarou
nesta sexta-feira (2) que será exonerado.
O anúncio foi feito após reunião com o ministro da Ciência e
Tecnologia, Marcos
Pontes,
em Brasília.
A
publicação de dados do Inpe que mostraram aumento no desmatamento
na Amazônia brasileira neste ano deu origem às tensões entre o
presidente Jair
Bolsonaro e
Galvão. Vinculado ao Ministério
da Ciência e Tecnologia,
o Inpe faz o monitoramento da Amazônia desde 1988.
Após
dados do sistema, que são atualizados com periodicidade quase diária
e estão disponíveis para consulta pública, mostrarem aumento
de 88% no desmatamento na Amazônia em
junho de 2019, em relação a junho de 2018, Bolsonaro
criticou a divulgação das estatísticas do Inpe que,
segundo ele, dificultariam as negociações comerciais conduzidas
pelo governo brasileiro com outros países. Sob ataques do governo
federal, o diretor do instituto defendeu os dados divulgados e contestou as acusações de Bolsonaro.
Entenda abaixo a cronologia das tensões que culminaram na exoneração do diretor do Inpe:
Cientista Ricardo Galvão |
3
de julho:
Dados divulgados pelo Inpe mostram que o desmatamento na Amazônia
Legal brasileira atingiu mais de 900 km² em junho, um aumento
de 88% em
comparação com o mesmo mês no ano passado.
19
de julho:
Jair Bolsonaro questiona
os dados de desmatamento divulgados pelo Inpe pela 1ª vez.
Ele diz suspeitar que o órgão esteja "a serviço de alguma
ONG" e que "se fosse mesmo toda essa devastação, a
Amazônia já teria sido extinta". Bolsonaro diz ainda que já
tinha mandado ver "quem está à frente do Inpe, para que venha
explicar em Brasília esses dados".
20
de julho: Ricardo
Galvão, diretor do Inpe, refuta as acusações,
reafirma a veracidade dos dados de desmatamento e diz que não
deixará o cargo. O instituto divulga nota dizendo que sua política
de transparência permite o acesso completo aos dados e que sua
metodologia é reconhecida internacionalmente, com precisão de 95%.
21
de julho:
Integrantes do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência (SBPC) publicam um manifesto
em apoio ao Inpe.
Os cientistas dizem que críticas sem fundamento "são
ofensivas, inaceitáveis e lesivas ao conhecimento científico".
22
de julho:
O presidente
volta a criticar as divulgações do Inpe,
desta vez destacando o prejuízo que os dados causariam à imagem do
Brasil no cenário internacional. "A questão ambiental, o mundo
todo leva em conta. Outros países que estamos negociando a questão
do Mercosul, ou até acordos bilaterais, nos dificulta com a
divulgação desses dados. Temos que ter responsabilidade",
afirma.
22
de julho:
O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, divulga nota
informando que está solicitando ao Inpe dados consolidados sobre
o desmatamento da Amazônia nos últimos 24 meses e que o diretor do
instituto, Ricardo Galvão, foi convidado para uma reunião de
"esclarecimentos e orientações".
28
de julho:
Veículos da imprensa
internacional, como o jornal The New York Times, começam a
repercutir o aumento no desmatamento da Amazônia e
as declarações de Bolsonaro sobre o Inpe.
31
de julho:
O ministro do Meio Ambiente (MMA), Ricardo
Salles, admite alta do desmatamento em 2019,
mas diz que sistema de alertas do Inpe não serve para comparações
mensais. Salles alega que os dados do instituto não estão
incorretos, mas foram interpretados de "maneira equivocada"
pela imprensa.
1º de agosto:
Jair Bolsonaro e Ricardo Salles fazem evento em Brasília para
contestar dados de desmatamento. Eles anunciam licitação para
contratar outro sistema de monitoramento da Amazônia e apresentam
estudo feito pelo MMA que apontou "inconsistências" nos
dados do Inpe referentes a junho de 2019. O ministro do Gabinete de
Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirma que, caso o
governo julgasse que os dados do Inpe fossem corretos, seria
'conveniente' cuidar do problema 'internamente', e não alardear os
números.
2 de agosto: Após
reunião com Marcos Pontes, em Brasília, Ricardo
Galvão, diretor do Inpe, diz que será exonerado do cargo.
Entidades lamentam exoneração de diretor do Inpe; veja a repercussão
“Notícia da troca da diretoria do órgão que mantém os sistemas oficiais de monitoramento do desmatamento na Amazôna foi dada pelo próprio diretor, após reunião com o ministro Marcos Pontes.”
Por
G1
“Entidades que atuam na
área ambiental vieram a público na tarde desta sexta-feira (2) para
lamentar a exoneração de Ricardo Magnus Osório Galvão da
diretoria do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
À frente da sede do Inpe, em São José dos Campos (SP), servidores
e sindicalistas se reuniram para protestar
contra a exoneração.
A
notícia foi anunciada pelo próprio Galvão,
em uma entrevista a jornalistas em Brasília, após reunião com o
ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos
Pontes,
pela manhã.
"Minha fala sobre o
presidente gerou constrangimento, então eu serei exonerado",
disse Ricardo Galvão. Ele lembrou que tinha um mandato de quatro
anos, mas que, apesar isso, o regimento prevê que o ministro pode
substituí-lo "em uma situação de perda de confiança".
Galvão afirmou que Marcos Pontes se comprometeu a não interferir
com a linha de trabalho do Inpe.
Ministro
elogiou Galvão em rede social
O ministro não
participou da coletiva. No início da tarde, ele usou uma rede social
para comentar a exoneração. "Agradeço, pela dedicação e
empenho do Ricardo Galvão à frente do Inpe. Tenho certeza que sua
dedicação deixa um grande legado para a instituição e para o
país. Abraços espaciais", escreveu o ministro Marcos Pontes.
Veja
abaixo declarações de entidades a respeito do tema:
Carlos
Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima (OC):
"A
exoneração de Ricardo Galvão é lamentável, mas era esperada",
afirmou Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima
(OC). "Ele selou seu destino ao não se calar diante das acusações
atrozes de Jair Bolsonaro ao Inpe."
"Ao
reagir, Galvão também preservou a transparência dos dados de
desmatamento, ao chamar a atenção da sociedade brasileira e da
comunidade internacional para os ataques sórdidos, autoritários e
mentirosos de Bolsonaro e Ricardo Salles à ciência do Inpe",
continuou o secretário do OC.
Ainda
segundo Rittl, "a imagem do Brasil já está irremediavelmente
comprometida por essa cruzada contra os fatos. Nos próximos meses,
Bolsonaro e seu ministro do Ambiente descobrirão, do pior jeito, que
não adianta matar o mensageiro, nem aparelhar o Inpe: a única
maneira de evitar más notícias sobre o desmatamento é combatê-lo."
Marcio
Santilli, sócio-fundador do Instituto Socioambiental (ISA):
"É
a verdade sobre o desmatamento que está sendo exonerada."
Márcio
Astrini, coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace:
"Bolsonaro
sabe que seu governo é o principal responsável pelo atual cenário
de destruição da Amazônia. A exoneração do diretor do Inpe é
apenas um ato de vingança contra quem mostra a verdade. O novo
governo vem implementando no país um projeto antiambiental, que
sucateia a capacidade do Estado de combater o desmatamento e favorece
quem pratica o crime florestal. E agora, na hora de encarar as
consequências de suas decisões, tenta esconder a verdade de maneira
vergonhosa e culpando terceiros."
Rogério
Egewarth, diretor-financeiro da Associação Nacional de Servidores
Ambientais (Ascema):
Rogério
Egewarth, diretor-financeiro da Associação Nacional de Servidores
Ambientais (Ascema), afirmou que a exoneração é mais um episódio
de "uma situação de desmanche e desqualificação das
instituições que historicamente têm um papel importante dentro do
estado brasileiro". Segundo ele, "são instituições
técnicas que estão sendo desqualificadas por achismos ou mecanismos
que simplesmente vão contra a lógica do Estado fazer o papel dele
de forma correta e transparente, baseados em princípios legais".
Egewarth
ressaltou, ainda, que as críticas atuais do governo federal ao
trabalho dos órgãos técnicos são um Veja abaixo declarações de
entidades a respeito do tema:
Carlos
Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima (OC):
"A
exoneração de Ricardo Galvão é lamentável, mas era esperada",
afirmou Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima
(OC). "Ele selou seu destino ao não se calar diante das acusações
atrozes de Jair Bolsonaro ao Inpe."
"Ao
reagir, Galvão também preservou a transparência dos dados de
desmatamento, ao chamar a atenção da sociedade brasileira e da
comunidade internacional para os ataques sórdidos, autoritários e
mentirosos de Bolsonaro e Ricardo Salles à ciência do Inpe",
continuou o secretário do OC.
Ainda
segundo Rittl, "a imagem do Brasil já está irremediavelmente
comprometida por essa cruzada contra os fatos. Nos próximos meses,
Bolsonaro e seu ministro do Ambiente descobrirão, do pior jeito, que
não adianta matar o mensageiro, nem aparelhar o Inpe: a única
maneira de evitar más notícias sobre o desmatamento é combatê-lo."
Marcio
Santilli, sócio-fundador do Instituto Socioambiental (ISA):
"É
a verdade sobre o desmatamento que está sendo exonerada."
Márcio
Astrini, coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace:
"Bolsonaro
sabe que seu governo é o principal responsável pelo atual cenário
de destruição da Amazônia. A exoneração do diretor do Inpe é
apenas um ato de vingança contra quem mostra a verdade. O novo
governo vem implementando no país um projeto antiambiental, que
sucateia a capacidade do Estado de combater o desmatamento e favorece
quem pratica o crime florestal. E agora, na hora de encarar as
consequências de suas decisões, tenta esconder a verdade de maneira
vergonhosa e culpando terceiros."
Rogério
Egewarth, diretor-financeiro da Associação Nacional de Servidores
Ambientais (Ascema):
Rogério
Egewarth, diretor-financeiro da Associação Nacional de Servidores
Ambientais (Ascema), afirmou que a exoneração é mais um episódio
de "uma situação de desmanche e desqualificação das
instituições que historicamente têm um papel importante dentro do
estado brasileiro". Segundo ele, "são instituições
técnicas que estão sendo desqualificadas por achismos ou mecanismos
que simplesmente vão contra a lógica do Estado fazer o papel dele
de forma correta e transparente, baseados em princípios legais".
Egewarth
ressaltou, ainda, que as críticas atuais do governo federal ao
trabalho dos órgãos técnicos são uma forma de desviar a atenção
pública para a consequência de manifestações do presidente Jair
Bolsonaro desde sua eleição, como o anúncio de que ele iria acabar
com a "festa" de multas do Ibama.
Para o diretor da Ascema, essas falas estimularam o aumento de crimes
ambientais como o desmatamento, e a consequência deve atingir os
empresários do agronegócio que atuam de maneira legal, mas devem
ser prejudicados pela retaliação do mercado internacional.
"Estão
querendo desviar o foco não só da sociedade, mas também do
agronegócio, e jogar a responsabilidade em cima dos técnicos, como
se a gente tivesse o direito de mentir sobre informações que
historicamente foram públicas", disse ele. "[Os outros
países] vão taxar o produto e [o Brasil] vai perder
competitividade. Quem vai pagar a conta é o agronegócio, que não
tem nada a ver com o desmatamento."
Ivanil
Barbosa, presidente do Sindicato dos Servidores do Setor Aeroespacial
(Sindct):
"Nosso
receio agora é que o novo diretor do Inpe, escolhido pelo governo,
venha a atuar como um tipo de interventor. Sobretudo depois da
manifestação do general Augusto Heleno [Segurança Institucional]
sobre a inconveniência das nossas publicações, dos dados
divulgados pelo Inpe. Será que o Inpe, com a saída do Galvão, vai
ter um 'cala-boca'? Vamos poder ofertar, internamente e
internacionalmente, o serviço que prestamos, com liberdade?"
Marina
Silva, ex-ministra do Meio Ambiente durante o governo Lula, em rede
social:
"O
diretor do Inpe não foi demitido por incompetência. Está sendo
demitido por sua extrema competência, altivez e por dirigir uma
instituição de Estado que prima pelo interesse público e não se
acovardou diante das ameaças da tríade (Ricardo Salles, General
Augusto Heleno e Bolsonaro), que se levantou para intimidar e
desmoralizar a instituição.
Veja
abaixo declarações de entidades a respeito do tema:
Carlos
Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima (OC):
"A
exoneração de Ricardo Galvão é lamentável, mas era esperada",
afirmou Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima
(OC). "Ele selou seu destino ao não se calar diante das acusações
atrozes de Jair Bolsonaro ao Inpe."
"Ao
reagir, Galvão também preservou a transparência dos dados de
desmatamento, ao chamar a atenção da sociedade brasileira e da
comunidade internacional para os ataques sórdidos, autoritários e
mentirosos de Bolsonaro e Ricardo Salles à ciência do Inpe",
continuou o secretário do OC.
Ainda
segundo Rittl, "a imagem do Brasil já está irremediavelmente
comprometida por essa cruzada contra os fatos. Nos próximos meses,
Bolsonaro e seu ministro do Ambiente descobrirão, do pior jeito, que
não adianta matar o mensageiro, nem aparelhar o Inpe: a única
maneira de evitar más notícias sobre o desmatamento é combatê-lo."
Marcio
Santilli, sócio-fundador do Instituto Socioambiental (ISA):
"É
a verdade sobre o desmatamento que está sendo exonerada."
Márcio
Astrini, coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace:
"Bolsonaro
sabe que seu governo é o principal responsável pelo atual cenário
de destruição da Amazônia. A exoneração do diretor do Inpe é
apenas um ato de vingança contra quem mostra a verdade. O novo
governo vem implementando no país um projeto antiambiental, que
sucateia a capacidade do Estado de combater o desmatamento e favorece
quem pratica o crime florestal. E agora, na hora de encarar as
consequências de suas decisões, tenta esconder a verdade de maneira
vergonhosa e culpando terceiros."
Rogério
Egewarth, diretor-financeiro da Associação Nacional de Servidores
Ambientais (Ascema):
Rogério
Egewarth, diretor-financeiro da Associação Nacional de Servidores
Ambientais (Ascema), afirmou que a exoneração é mais um episódio
de "uma situação de desmanche e desqualificação das
instituições que historicamente têm um papel importante dentro do
estado brasileiro". Segundo ele, "são instituições
técnicas que estão sendo desqualificadas por achismos ou mecanismos
que simplesmente vão contra a lógica do Estado fazer o papel dele
de forma correta e transparente, baseados em princípios legais".
Egewarth
ressaltou, ainda, que as críticas atuais do governo federal ao
trabalho dos órgãos técnicos são uma forma de desviar a atenção
pública para a consequência de manifestações do presidente Jair
Bolsonaro desde sua eleição, como o anúncio de que ele iria acabar
com a "festa" de multas do Ibama.
Para o diretor da Ascema, essas falas estimular o aumento de crimes
ambientais como o desmatamento, e a consequência deve atingir os
empresários do agronegócio que atuam de maneira legal, mas devem
ser prejudicados pela retaliação do mercado internacional.
"Estão
querendo desviar o foco não só da sociedade, mas também do
agronegócio, e jogar a responsabilidade em cima dos técnicos, como
se a gente tivesse o direito de mentir sobre informações que
historicamente foram públicas", disse ele. "[Os outros
países] vão taxar o produto e [o Brasil] vai perder
competitividade. Quem vai pagar a conta é o agronegócio, que não
tem nada a ver com o desmatamento."
Ivanil
Barbosa, presidente do Sindicato dos Servidores do Setor Aeroespacial
(Sindct):
"Nosso
receio agora é que o novo diretor do Inpe, escolhido pelo governo,
venha a atuar como um tipo de interventor. Sobretudo depois da
manifestação do general Augusto Heleno [Segurança Institucional]
sobre a inconveniência das nossas publicações, dos dados
divulgados pelo Inpe. Será que o Inpe, com a saída do Galvão, vai
ter um 'cala-boca'? Vamos poder ofertar, internamente e
internacionalmente, o serviço que prestamos, com liberdade?"
Marina
Silva, ex-ministra do Meio Ambiente durante o governo Lula, em rede
social:
"O
diretor do Inpe não foi demitido por incompetência. Está sendo
demitido por sua extrema competência, altivez e por dirigir uma
instituição de Estado que prima pelo interesse público e não se
acovardou diante das ameaças da tríade (Ricardo Salles, General
Augusto Heleno e Bolsonaro), que se levantou para intimidar e
desmoralizar a instituição.
Tentaram
sem êxito desacreditar o seríssimo trabalho de monitoramento do
desmatamento da Amazônia feito pelo Inpe há mais de 30 anos e que
virou a maior referência internacional no assunto. Sem conseguir
apresentar nenhuma evidência técnica e nem científica, ficaram com
frases toscar e vazias, eivadas de mentiras e preconceitos. Bolsonaro
tenta destruir uma instituição de 50 anos de existência, tentando
impor a lei da mordaça e do autoritarismo."
Fundo
Mundial para a Natureza (WWF-Brasil):
"Lamentamos
a exoneração do presidente do Inpe, Ricardo Galvão, e nos
solidarizamos a ele na defesa do Inpe como instituição científica
e na defesa da elaboração e da divulgação pública e apolítica
dos dados de desmatamento. Vemos com preocupação a dispensa de um
quadro técnico de alta e reconhecida excelência, esperando que não
seja um prenúncio de que as informações –estratégicas sobre o
desmatamento no nosso país – serão censuradas ou alteradas.
Neste
momento, o Palácio do Planalto e o Ministério do Meio Ambiente
deveriam se preocupar em efetivamente combater o desmatamento
descontrolado, uma chaga que aflige a sociedade brasileira e vem
causando imensos prejuízos a todos, inclusive para a agricultura de
regiões do centro-sul do país, que depende diretamente das chuvas
produzidas pela floresta para poder existir."
Fonte: G1
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